sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Pioneiros da Padronização Metropolitana: Florianópolis (padronização EBTU, faixa verde)

https://omensageiro77.wordpress.com/2015/09/29/a-cidade-de-floriano-nao-esta-mais-desterrada/
Imagem pertencente ao sítio Ônibus Brasil. Créditos mantidos. Visite as fontes.
Local:
Florianópolis-SC.
Data:
Entre a 2ª metade dos anos 80 a 1ª metade dos 90.
Viação:
Jotur (Auto Ônibus e Turismo Josefense).
Carroceria:
Modelo: Pertutti; Fabricante: ???.
Motor:
???.
Observações:
Note que ao invés do nº da linha o letreiro secundário traz '108', o nº do 'carro', traço típico de Florianópolis, também usado em outras cidades.

Florianópolis, entre o fim da década de 80 e o começo da de 90. Ônibus da Jotur clicado parado no centro da capital, se preparando pra partir rumo ao subúrbio metropolitano de Palhoça.

Com uma faixa colorida maior em cima (no caso verde) e uma preta menor embaixo. Trata-se da padronização de pintura da EBTU - Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (órgão do governo federal que deu impulso a modernização dos transportes no Brasil no fim dos anos 70 e em toda década de 80).

Com pequenas variações, essa mesma pintura foi adotada na época também em Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Campinas-SP e Maceió-AL. A cor de cima indica que região da cidade a linha serve.

Em Floripa era assim: o Norte da Ilha era laranja; o Sul da Ilha marrom; no Continente, dentro do município de Florianópolis o norte era azul-claro, o sul verde-claro.

E agora que vem o pulo do gato: a padronização valeu também pra região metropolitana. O norte da Grande Florianópolis (Biguaçu e a parte boreal de São José) era azul-escuro, e o sul (Palhoça e a porção meridional de São José) verde-escuro. As linhas municipais de São José (“Inter-Bairros”) eram vermelhas.

Ou seja, de uma tacada padronizaram o municipal da capital, municipal de São José, e as linhas inter-municipais.

3 capitais brasileiras foram pioneiras em padronizar a pintura dos ônibus metropolitanos: Floripa, Belo Horizonte-MG e Goiânia-GO. Elas, na virada dos anos 70 pros 80 (ou logo no comecinho dos 80) quando padronizaram as linhas municipais, incluíram as linhas metropolitanas no mesmo pacote.


Ainda assim, a capital paranaense só foi uniformizar a pintura dos ônibus metropolitanos uma década e meia mais tarde, no começo pro meio dos anos 90. Durante todo os anos 80, vigorou pintura livre. A capital paulista demorou mais ainda, as viações metropolitanas só tiveram que uniformizar suas pinturas (no padrão azul da EMTU) perto da virada do milênio.

Algumas capitais (o Rio de Janeiro, entre muitas outras) até hoje não padronizaram a pintura nas linhas metropolitanas.
……..

Voltando a Florianópolis. Como dito, a capital catarinense foi pioneira (ao lado de suas contra-partes mineira e goiana) na padronização metropolitana, e também uma das primeiras na padronização municipal.

Mas depois na segunda metade dos anos 90 os três modais (municipal de Fpolis., municipal de S. José e metropolitano) foram des-padronizados, e retornou a pintura livre.

O primeiro a ser re-padronizado foram os municipais de São José, logo na primeira década do novo século. Em 2014 as linhas municipais da capital também voltaram a pintura padronizada. Os metropolitanos ainda hoje (2018) seguem com pintura livre.
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Série "padronização E.B.T.U."  - buso branco com faixa colorida indicando a região da cidade, além de Florianópolis implantada na virada dos anos 70 pra 80 em:

Já no ar a 2ª padronização, cinza, inspirada na da EBTU - breve a colorida, a pintura esquematizada pela EBTU propriamente dita


Reportagens sobre o tema, começamos pela capital Floripa:
  • (Radiografia completa do transporte 'manezinho', com dezenas de fotos: da pintura livre a padronizada, a volta a pintura livre, ao novo retorno a padronização)

     

    Sobre Joinville, maior cidade do interior:

     - O TRANSPORTE JOINVILLENSE - DOS MONOBLOCOS E AMÉLIAS A ERA 100% BUSSCAR, A ERA PÓS-BUSSCAR

    Em azul e branco de costas Thamco da Transtusa na pintura livre em Joinville anos 80 (fonte da foto: portal SFS Ônibus).

    Até que em 1987 a Busscar - ainda chamada Nielson' - começa a produzir veículos urbanos. 

    Por duas décadas, a frota joinvillense foi 100% Busscar, valorizando a marca ‘da casa’. 

    Todo amarelo, o articulado Busscar na pintura padronizada sai do Terminal (prov. o Central) em Jvlle.  .

    Como todos sabem, a Busscar foi um símbolo da indústria de Joinville, de Stª Catarina e do Brasil

    Só que com a falência, as viações da cidade precisaram encontrar outras alternativas.

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    Agora os textos sobre as cidades de forma geral, abordando além dos ônibus: 

    - BLUMENAU, A "ALEMANHA BRASILEIRA:

    A cidade mais alemã do Brasil (certamente entre as grandes e médias, que têm mais de 300 mil habitantes).

    Acima: casas em ‘enxaimel (modelo de construção típico alemão) na Beira-Rio: isso é Blumenau.

    Agora, toda moeda tem duas faces. O lado menos conhecido de Blumenau é que de seus 300 e poucos mil moradores cerca de 60 mil vivem em ocupações irregulares nos morros.

    Ao lado o morro da Rua Araranguá, no bairro Garcia próximo ao Centro: isso também é Blumenau.

  • ILHA DA MAGIA - E CONTINENTE TAMBÉM: GRANDE FLORIANÓPOLIS, SC 

    Relato geral sobre a cidade, abordando não apenas o transporte, mas falamos também sobre isso, da volta do livre pro padronizado, cliquei várias cenas mostrando a transição.

     

    - “¡ BAMOS A LA PLAYA !” - CANASVIEIRAS E BEIRA-MAR NORTE, FLORIANÓPOLIS

    Voltamos a capital. A matéria principal sobre Fpolis., chamada 'Ilha da Magia', havia sido feita no inverno, em junho de 2015.

    Estava frio e não teve então jeito de ir ao mar

    Como era de se esperar pela época do ano.

    Um ano e meio depois, voltei a Floripa em pleno verão. Estava quente, bem quente.

    Vi uma Praia de Canasvieiras lotada, tanto de brasileiros quanto de argentinos, uruguaios e paraguaios

    Na foto acima note o camelô com a bandeira da Pátria Amada e do Uruguai no mesmo mastro - havia atambém a da Argentina, que não apareceu.

- JOINVILLE, TERRA AMADA & QUERIDA - Não é “a maior cidade de SC”, como muitos dizem. 

A Grande Florianópolis é quem ocupa esse posto, dizendo mais uma vez.

Ainda assim, Joinville é a maior cidade do interior, município mais populoso de todo estado, seu pulmão industrial. Por isso o maior PIB catarinense – o dobro da capital Fpolis.!

Seu cartão-postal mais famoso está logo na entrada da cidade, é obviamente o portal visto acima.
 

 ''MAR A VISTA'': O LITORAL NORTE DE SC: Bombinhas e Barra Velha

Publicado em setembro de 2016, com o material sobre Bombinhas. Atualizado em novembro de 2017, mostrando Barra Velha.

Ainda na estrada já vemos as famosas baleias, num hotel na BR-101 em Barra Velha.

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Paraná e Santa Catarina dividem duas “cidades-gêmeas“:  

Em ambos os casos um município em cada estado, mas formando uma única cidade. 

Se preferir uma região metropolitana bi-estadual. Daí o título das matérias:

- ''RIO-MAFRA'': 1 CIDADE, 2 ESTADOS (Paraná/S. Catarina) - Rio Negro/PR + Mafra/SC

Na foto acima vemos a placa da auto-escola 'Rio-Mafra':
Esse anúncio no Centro de Mafra mostra como a cidade é conhecida. E ao lado a ponte velha que liga Mafra e Rio Negro.
 

Publicado originalmente apenas com um desenho em dezembro de 2014.

Em julho de 2018 reformulado pra se tornar uma reportagem sobre a cidade.

Ao contrário de Rio-Mafra, em “Porto União da Vitória” não é o rio quem divide os municípios (e os estados).

Assim você pode pisar em SC e PR – simultaneamente (esq.).

Voltando as matérias sobre ônibus:

1988: SC ENTRA NA ERA DO ARTICULADO, GRAÇAS A CHAPECÓ

Inteiro de amarelo, o primeiro ônibus ‘sanfonado’ da história de Santa Catarina.

Um Torino Volvo, que rodou em Chapecó. Foi adquirido usado de Porto Alegre-RS.

Abaixo nos anos 80: Porto Alegre na padronização EBTU - como dito, também adotada em Florianópolis, Brasília, Campinas e Maceió (fonte da imagem: portal Memória Gaúcha).

Se não for o mesmo veículo é do mesmo lote.

(Nota: sim, eu sei, a Marcopolo diz que esse modelo é São Remo.

Só que ele é muito parecido com o Torino, que lhe sucedeu.

Não tem nada em comum nas linhas com o São Remo que o antecedeu. Então fica como ‘Torino’ mesmo.)

Abordo um pouco da história do transporte em Chapecó, no Oeste catarinense.

Ainda assim sobrou uma palhinha até pro vizinho Paraná.

Ao lado um ônibus antigo em Foz do Iguaçu, na ‘Tríplice Fronteira, Oeste do PR.

Da extinta viação Irmãos Rafagnin (imagem pertencente ao portal DBPBuss).

 "Deus proverá"

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