quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Frota nova de Araucária chegando


https://omensageiro77.wordpress.com/2015/04/29/do-arco-iris-restou-o-rubro-o-resto-virou-bege-onibus-metropolitanos-de-curitiba-1991-presente/


Autoria própria. Imagens de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.
 
Local:
Irá operar em Araucária, na Grande Curitiba. Foram clicados ainda no município da capital do estado do PR.
Data
Outubro de 2019.
Viação:
Tindiquera.
Carroceria:
Marcopolo Torino 6.
Motor:
???
Observações:
Oficialmente o modelo é Torino '2014'.

Curitiba, 29 de outubro de 2019. Flagrei na Linha Verde (antiga BR-116) frota da Tindiqüera de Araucária chegando 0km.

São 5 veículos que vieram nessa leva, todos Torino6, da Marcopolo. Já estavam no município de Curitiba (veja pela placa que estamos na Zona Leste da cidade, indicando saídas pro Bairro Alto e Jd.Social), mas ainda não haviam tocado o solo de Araucária, onde farão linhas municipais.

Foram fabricados na Marcopolo Rio, em Duque de Caxias, Grande RJ (antiga fábrica da Ciferal, que a Marcopolo comprou.

E, vejam, a Ciferal ocupava instalações que um dia pertenceram a famosa Fábrica Nacional de Motores, F.N.M., popular ‘Fenemê‘)

Como visto nas fotos e é notório, o sistema chama-se ‘Triar’: ‘Transporte Integrado de Araucária’.

Apenas 3 municípios da Grande Curitiba gerenciam seu transporte municipal: Araucária, São José dos Pinhais e Campo Largo.

Nos demais municípios da Região Metropolitana da capital do estado mesmo as linhas municipais, que ligam os bairros aos terminais do município, são gerenciadas pela Comec, órgão do governo estadual (até 2015 pela prefeitura municipal de Curitiba, que havia assumido também boa parte do sistema metropolitano).

Em Colombo e Campina Grande do Sul vigora um sistema misto, quase todas as linhas são da alçada da Comec, há umas poucas exceções que são de responsabilidade da prefeitura. Mas a imensa maioria das linhas é da Comec, ratificamos o afirmado acima (atenção, 'ratificar' é o contrário de 'retificar').

Assim, somente São José, Campo Largo e Araucária (e mais as poucas linhas de exceção de C. Grande e Colombo) podem se dar ao luxo de escolher a pintura de seus ônibus; a de Araucária é assim.

Mais: mesmo algumas linhas inter-municipais de Araucária são na pintura do Triar, não seguindo nem o padrão Comec (bege) nem o da Urbs (laranja, amarelo, etc).

Atualmente somente a linha Araucária/Contenda é inter-municipal e no padrão Triar. Mas até 2016 havia também a linha Tupi/Pinheirinho, ou seja Araucária/Curitiba, e ela era na decoração toda colorida da Triar.

Era engraçado ir no Terminal do Pinheirinho - o maior de Curitiba, na Zona Sul da cidade - e ficar observando: exceto uma, todas as linhas então tinham o padrão Urbs, eram laranjas no caso das alimentadoras (atualmente [escrevo em 2019] as linhas metropolitanas estão muitos' carros' ainda no padrão Urbs, e vários outros no padrão Comec, mesmo linhas integradas que saem de terminais).

Repito: até 2016, todas as linhas alimentadoras do Pinheirinho, municipais ou metropolitanas, eram laranjas. Todas exceto a Tupi/Pinheirinho, que era no padrão Triar.

Ou seja, inverteu a polaridade - geralmente é a capital quem exporta seu padrão de pintura pros subúrbios metropolitanos. Mas Araucária teve o poder de reverter esse regra: uma linha Curitiba/Araucária não tinha pintura de Curitiba, nem mesmo pintura metropolitana, mas ao contrário ostentava pintura de Araucária.

Enfatizando ainda mais uma vez, até o fim de 2016 (bem após a separação dos sistemas municipal e metropolitano, que foi em fevereiro de 2015) o bairro da Caximba em Curitiba e a própria Vila Tupi em Araucária eram servidos por uma linha metropolitana, a Tupi/Pinheirinho.

Enquanto a Tupi existia, a linha municipal de Curitiba chamada Vila Juliana só operava nos horários de pico, pois ela tinha um trajeto parecido, apenas não entrava em Araucária, seu ponto final era logo em frente a ponte do Rio Barigüi que é a divisa municipal.

Com o fim da linha metropolitana, a linha municipal de Curitiba Vila Juliana passou a circular o dia todo.

Em 2019 (mais precisamente em 29/07/2019), foi estendida – passando a fazer o trajeto da antiga Tupi/Pinheirinho. De forma que na prática a linha Tupi/Pinheirinho voltou.
 
Mas agora ela se chama Tupi/Juliana, e é operada – com articulados – pela viação Redentor, na pintura padronizada de Curitiba, unicolor laranja.
 
Assim, não existem mais linhas pra Curitiba no padrão Triar. Linha intermunicipal, só pra Contenda. 
 
Mas, claro, as linhas municipais de Araucária continuam sendo pintadas como vê nas imagens, alias a frota vai sendo renovada e continua na mesma decoração.

Matérias sobre a região, as Zonas Sul e Oeste de Curitiba, que vêm passando pela onda de invasões
(repito, abaixo das ligações há mais uma imagem):

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL - Falo da frota nova de Araucária de forma mais completa, do funcionamento errôneo do terminal inaugurado em maio de 2021 e da invasão no segundo semestre de 2020. 

- A CURITIBA QUE NÃO SAI NA T.V.: COMPLEXO DA CAXIMBA, PONTA DA EXTREMIDADE SUL (Mostro a situação do bairro, que teve grande invasão em 2010, bastante ampliada desde então. Com uma pincelada no transporte coletivo).

Buraco do Tatu(setembro de 2014): bem-vindo a Extremidade Sul da cidade, o bairro do Tatuquara. Pra quem não conhece Tupi-Guarani, "Quara" significa 'buraco'. E 'Tatu' é tatu mesmo.

Expresso do Ocidente: Caiuá e imediações – CIC, S. Miguel e Augusta (junho de 2019).

Em 2015 houveram 3 invasões-gêmeas na divisa entre o CIC e o São Miguel. Estive lá pra documentar. Em maio de 19 retornei novamente munido de câmera pra acompanharmos como está a situação (ao lado). A região ganhou notoriedade nacional quando em dezembro de 18. Na ocasião um incêndio criminoso destruiu 300 casas na favela, como vocês devem ter visto na mídia.

Curitiba Cresce pro Sul (mais uma compilação de material, publicado entre 2010 e 2014):

A Zona Sul tem 37,5% da população de Curitiba. Dos 10 bairros mais populosos, 6 ficam na Zona Sul, e mais uma pontinha do CIC também é na Z/S.

Agora reportagens do transporte curitibano:

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.

- OS "CURITIBOCAS" - Desenhos de Curitiba, inclusive de um bi-articulado em frente ao Passeio Público.




Mais reportagens abordando o transporte Curitibano.


ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.
https://omensageiro77.wordpress.com/2015/04/29/do-arco-iris-restou-o-rubro-o-resto-virou-bege-onibus-metropolitanos-de-curitiba-1991-presente/
"Deus proverá"

sábado, 26 de outubro de 2019

Grande Londrina, pintura livre, municipal

https://omensageiro77.wordpress.com/2019/10/21/pe-vermelho/

Origem da imagem: blogue Estação Regional. Créditos mantidos, visite as fontes.
 
Local:
Londrina-PR.
Data:
Década de 80.
Viação:
Grande Londrina (TCGL).
Carroceria:
Marcopolo Torino '1'.
Motor:
???
Observações:
Oficialmente o modelo é Torino '1983'.

Londrina, anos 80. Garagem da Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL). Ainda prevalecia pintura livre. A frente um Torino '1' em linha municipal. Com duas portas, a de saída no meio, configuração que também era comum em Curitiba a época - as flechas pintadas nos vidros da porta indicando entrada/saída analogamente eram usadas na capital na ocasião.

Ao fundo um velho Veneza '1', que quando a foto foi clicada já tinha mais de uma década e meia de uso pelo menos, pois esse modelo é da virada dos anos 60 pra 70. É possível que  esse busão visto atrás fosse metropolitano, pois é o nº 507, e a TCGL numerava os de linha inter-municipal com prefixo 500.

Ainda era pintura livre, como dito e está evidente. Mais que isso, no dia dessa tomada Londrina talvez ainda nem tivesse transporte integrado. Contemos breve história dos ônibus londrinenses.

O Terminal Central urbano integrado foi inaugurado em 1988, mesmo ano da rodoviária. 

Na 2ª metade do século 20 existia o monopólio da viação Transporte Coletivo Grande Londrina (sigla TCGL).

Tanto no sistema municipal quanto no metropolitano. Ambos na mesma pintura livre, mas mudava um detalhe: no esquema municipal, com faixa verde. No metropolitano, com faixa azul
 
Entretanto no começo dos anos 90 houveram duas cisões: os roteiros metropolitanos passaram pra viação TIL – na verdade pertencente ao mesmo grupo.

E no municipal a TCGL deteve ainda a maior parte da cidade. No entanto a Francovig começou a operar algumas linhas da Zona Sul.

Além disso, em 1994 a frota municipal de ônibus (de ambas as viações) recebe uma nova padronização de cores. 

Os ônibus foram pintados em unicolor conforme a categoria da linhaSistema usado até hoje em Curitiba – que foi quem o criou – e também em Ponta Grossa-PR, Recife-PE e Los Angeles-EUA.

Num passado recente, Belo Horizonte-MG (essa ainda em transição), Joinville e Blumenau (ambas em SC) e mais Fortaleza-CE da mesma forma compartilharam desse tipo de padronização. Hoje nosso foco é Londrina. Ali, as seguintes cores foram adotadas:

Azul-clarolinha troncal rápida (Terminal Central/terminais dos bairros diretoSem paradas no caminho ou pelo menos com pouquíssimas paradas. Da mesma forma operam os Ligeirinhos de Curitiba);

Azul-escurolinha troncal paradora (do Terminal Central pros terminais dos bairros igualmente. Todavia efetuando embarque/desembarque em todos os pontos; Essas são as linhas mais carregadas, feitas por articulados.

Portanto são similares aos expressos da capital do Paraná. Apenas em Londrina sem corredor exclusivo – aqui em Ctba. chamada ‘canaleta’). Seja como for, parece que na pintura padronizada a maioria dos ‘sanfonados’ londrinenses eram azul-escuros ;


Amarelolinha radial (creio que sejam as linhas que saem do Terminal Central direto pros bairros, sem passar em outros terminais). Houveram também alguns articulados nessa cor;

Begelinha alimentadora (começam nos terminais de bairro rumo as vilas mais distantes da periferia)

Cinzalinha perimetral (provavelmente as que ligavam dois terminais de bairro entre si.
Passando ou não pelo Terminal Central; o equivalente dos ‘Inter-Bairros’ de Curitiba);

Verde: linhas distritais, ligavam o Centro aos núcleos populacionais mais afastados, já fora da cidade.  Até 1995 Tamarana pertencia a Londrina. E as linhas pra parte rural no extremo sul do município eram as chamadas 'distritais'. E continuam da Francovig, agora padronizadas na cor verde.


Ao mesmo tempo, a Francovig passa a fazer linhas urbanas da Zona Sul de Londrina, dentro da cidade. Aí usando as mesmas cores da Grande Londrina.


No entanto, logo os busos cinza e bege foram descontinuados pras duas viações, repintados de azul ou amarelo.
 Com o bege e cinza eliminados, a frota ficou padronizada então em amarelo, azul-claro e azul-escuro.

Nos anos 90 o Grupo Constantino, que detém a cia. aérea Gol, adquire a Grande Londrina.


E já novo século a Francovig deixa de operar linhas urbanas.  Surgem novas viações em Londrina, como a Expresso Royal e a LondriSul – essa última do grupo Garcia.

Assim os ônibus de Londrina são despadronizados e regridem a pintura livre. O que analogamente ocorreu em Florianópolis e Feira de Santana-BA.

No entanto, na capital catarinense em 2014 houve a repadronização de pintura. Enquanto que as maiores cidades do interior da Bahia e do Paraná ainda aguardam esse momento (escrevo em 19). 

Série sobre Londrina:

- Pintura Livre, municipal (essa matéria que acabam de ler)
- Pintura Padronizada, Troncal Parador, azul-escuro
- Demais modais e pinturas em breve. 

Confira reportagem completa:

PÉ-VERMELHO A princípio falava apenas de Londrina, maior cidade do interior tanto do Paraná quanto de todo Sul do Brasil.

Em 2022 reformulei a matéria pra incluir Maringá, 2ª maior cidade do interior paranaense. Ambas são bem próximas, distam apenas 100 km;

Ainda não escrevi muito sobre o interior do Paraná. Então vamos as matérias sobre o transporte na capital Curitiba:.

 

Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde.

2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto

Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em  1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.

Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois.

Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, já que várias de suas estações-tubo são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).

Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo.

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo)

Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios. Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.

Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo. Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009. E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados ee alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.

Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.



(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.



Agora as linhas metropolitanas:



Mais reportagens abordando o transporte Curitibano.


ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Repetindo o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.

"Deus proverá"