segunda-feira, 28 de março de 2022

Ônibus de 3 andares???? Esse você nunca viu!

 


ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"

Origem das imagens: internet - créditos mantidos.

Local:
Berlim-Alemanha.
Data:
Década de 20 (século 20).


Berlim, Alemanha, década de 20 do século passado.  Ônibus de 3 andares recolhe os passageiros pra iniciar a viagem na linha 5.


Ônibus 2-andares é comum. Buso com 3 andares aposto quer você nunca viu.
Mais um pouco teria elevador! Seria inviável atualmente, hoje as cidades têm muito mais viadutos que nos século passado. Na capital da Alemanha no período entre-guerras (a "República de Weimar", quando a inflação era galopante) eram bastante comuns os busos 2-andares. Veja ao lado a festa pelo início da produção em série do Fusca, em 1938. A celebração incluiu um desfile no Portão de Brademburgo. Aparecem na imagem não apenas um mas dois ônibus de 2-andares.

Apesar das enormes dificuldades, foi um período de grande desenvolvimento da engenharia alemã. Além do ônibus com 3 andares e o carro que até hoje é o mais vendido da história da Terra eles criaram também o Zepelim, um balão que tinha motor, digamos uma espécie de antecessor do avião. Na foto ao lado sobre o Rio de Janeiro, evidente. A orla quase sem prédios. Infelizmente um Zepelim pegou fogo perto de Nova Iorque-EUA em 1937, matando 36 pessoas e pondo fim ao projeto.Já que falamos do Rio, a direita abaixo o famoso "Chope-Duplo".
 
Além de tudo os bichões são 'Tribus' (trucados, com 3 eixos).
 
Viram? Realmente não conseguimos igualar a Alemanha e seus busões com 3 andares!
 
Mas na mesma época que a Europa se orgulhava de seus 2-andares, o Brasil também contava com o mesmo modal.
 
Matéria completa:

Inaugurando esse modal no transporte de massas em nosso país. E eles eram exatamente na mesma cor que os de Londres, que os inspiraram.

Além da capital paulista Osasco (também na Grande SP), Goiânia-GO, Recife-PE e Uberlândia-MG contaram com esse tipo de veículo no transporte urbano. Atualmente só rodam em nosso país nas chamadas ‘Linhas-Turismo‘.

Mostro também os 2-andares na Grã-Bretanha, Europa continental e em várias ex-colônias do império britânico.


SÉRIE "2-ANDARES NO BRASIL":

2-ANDARES PELO MUNDO:

- JOANESBURGO, ÁFRICA DO SUL

 

- BONDE DE 2 ANDARES EM HONG KONG, CHINA (como sabem, colônia britânica até 1997)

 

-  3 ANDARES EM BERLIM, ALEMANHA (essa matéria que acabam de ler)

 

A Saga da Transgenia Automobilística/Busófila vai Continuar!

Pra quem que não sabe o que é isso, é mais simples que parece:

Trata-se de veículos adaptados pra um uso distinto do original que saiu da fábrica.

Ou já saiu assim de fábrica, mas é uma variação interessante, curiosa, de um outro veículo de tipo mais comum.

Rodo-trem na Austrália.

O exemplo é o tema de hoje:  buso com 3-andares aposto que você nunca viu, digo de novo.

Existiu, em Berlim/Alemanha, um século atrás (publicado em 2022), como acabamos de comprovar.

Mais um pouco teria elevador! Seria inviável atualmente.

Ônibus-Zepelim em Belém do Pará.

Hoje as cidades têm muito mais viadutos que no século passado.

Seguem as matérias, onde documento centenas de casos como os dessas fotos:

TRANSGENIA BUSÓFILA (E AUTOMOTIVA EM GERAL)

TEM QUE VER PRA CRER: SEGUE A ‘TRANSGENIA AUTOMOTORA’

BUSO-TREM, BUSO-BARCO BRASUCA, BONDE 2-ANDARES: MAIS TRANSGENIA MUNDO AFORA

RODO-TREM, MONOBLOCO ARTICULADO, PÉ-GIGANTESCO, MEIO-A-MEIO: É CADA GAMBIARRA (TRANSGENIA)!!

 Ao lado uma Kombi-Avião! Não sei se voa de verdade, sendo sincero.

 

E já que falamos do Fusca:

 


Reportagens  sobre o tema:

Cid. do Cabo, África do Sul, 2017.

O CARRO DO POVO 

Vamos homenagear o carro mais vendido da história do planeta Terra.

Claro que só pode ser o nosso querido Fusca.

Foram nada menos que 21 milhões de unidades, de 1938 a 2003.

Oficialmente lidera a lista o Toyota Corolla, com 40 milhões – e contando, ainda está sendo feito.

Fusca/Rolls-Royce“???

Seguido do Golf, da própria Volks, com 25 milhões, igualmente permanece ativo na linha de montagem.

O Corolla começou em 1966 e é fabricado até hoje.

(Os dados são de 2018, quando escrevo.)

Porém, apenas o nome se manteve. 

O desenho do carro, sua carroceria, mudou muito.

Busque na internet um Corolla dos anos 60 e alinhe com um atual.

Etiópia/África: Fuscarroça!!

Ficará evidente que não se trata do mesmo carro, malgrado tenham idêntico nome. 

O mesmo ocorreu com o Golf, que se iniciou em 1974.

Já o Fuscão velho de guerra vendeu 21 milhões do mesmo carro, mesmo desenho.

Portanto até hoje o carro mais vendido da história.

Se serve de consolo, o velho Golf, o original, é o carro mais vendido da história da África do Sul.

Lá os Fuscas são populares até hoje como relíquia.

No entanto o carro do povo, o que transporta as multidões, é o clássico Golf.

O modelo antigo, que foi lançado em 1974.

Ao lado: vários táxi-Fuscas na mesma esquina em Acapulco/México.

Em 2012, 90% dos táxis de Acapulco ainda eram os bons e velhos Fuscas (*).

Continuando na mesma frequência:

Táxi/Fusca de Curitiba, anos 80.

MAIORIA DE TAXI-FUSCAS EM CURITIBA: EM 1980, CLARO

Fiz uma postagem mostrando fotos antigas da Rodoviária de Ctba. . Dali se desdobrou essa postagem.

Que originalmente mostrava apenas a fila de táxis no local, em 1980: são 7 Fuscas contra 1 Corcel1 da Ford.

A partir daí ampliei a postagem, pra mostrar Fuscas operando como táxis em diversas cidades do Brasil e América.

Publiquei matéria específica sobre o transporte carioca:

- O TRANSPORTE NO RIO: BONDE ANTIGO, BONDE MODERNO (VLT), AMPLA REDE DE TRENS DE SUBÚRBIO, METRÔ, BARCAS, POUCOS ARTICULADOS E CORREDORES:

Moderno VLT no Centro do Rio de Janeiro, 2020.

TELEFÉRICOS, BI-ARTICULADOS E PADRONIZAÇÃO DE PINTURA VIERAM MAS DURARAM POUCO (outubro de 2021) –

Houve enorme esforço de modernização pra Olimpíada, e alguns dos benefícios se mantiveram:

Ampliação do metrô, VLT, integração no cartão, elevador no Morro Santa Marta, e o próprio BRT, que na orla funciona bem.

Por outro lado o dinheiro acabou, situação já presente após o Rio-16, e que se agravou muito com a epidemia.

Vários setores do transporte coletivo carioca estão a beira do colapso, como alias também outras áreas como saúde, segurança e a própria governabilidade política.

O teleférico nos morros do Alemão e Providência, os bi-articulados e a padronização de pintura já se foram.  A continuidade de todos os demais modais está ameaçada.

Além dessa radiografia do presente, traço uma perspectiva histórica do século 20, com ênfase especial dos anos 70 pra cá.

CONFIRA A SÉRIE SOBRE O RIO DE JANEIRO:

021: A CIDADE É MARAVILHOSA MAS . . .  SE LIGA MEU IRMÃO!!!

Que a situação está complicada e de forma multi-dimensional não é segredo pra ninguém. Não o menor dos problemas é a violência urbana, evidente. Faço uma breve retrospectiva histórica mostrando as origens dessa triste situação.

 
Uma cidade ocupada militarmente, foi o que vi em setembro/2020. A impressão é que havia desembarcado em Bagdá/Iraque ou Cabul/Afeganistão. Relato com muitas fotos de uma realidade impressionante.


Outras postagens sobre o mesmo tema:

- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE

Quem tem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha. Muito comum no Rio e SP, sendo que no rio quase oni-presente até os anos 80 e começo dos 90.

rj-ctc-metro
CTC-RJ, anos 80 - com capelinha.

Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.

Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.

- DEUS É UM CARA GOZADOR E ADORA BRINCADEIRAS (mostro situações irônicas nos ônibus, e no caso do Rio abordo o sistema de Expressos e alimentadores do Trans-Carioca; também flagrei e relato curiosidades em Atibaia-SP, na Argentina e na Paraíba)


Fechamos com Joinville e Blumenau/SC, as cidades mais alemãs do Brasil. 

Breve farei grande postagem sobre o transporte em Santa Catarina, onde contaremos a história dos ônibus blumenauenses, com muitas fotos

 Pra irmos aquecendo, falemos da cidade e seus contrastes.

Blumenau é a cidade mais alemã do Brasil (certamente entre as grandes e médias, que têm mais de 300 mil habitantes). 

Esse fato é bastante conhecido, mesmo quem nunca foi até ali geralmente sabe disso, pois muito bem propagandeado.

Ao lado as casas em ‘enxaimel‘ (modelo de construção típico alemão) na Beira-Rio: isso é Blumenau.

Agora, toda moeda tem duas faces. O lado menos conhecido de Blumenau é que de seus 300 e poucos mil moradores cerca de 60 mil vivem em ocupações irregulares nos morros.

Bem, a tragédia de 2008 (quando alguns desses morros desabaram) mostrou ao Brasil todo essa característica de Blumenau, a de que uma porção significativa de sua gente mora nas encostas. 

Na foto a esquerda o morro da Rua Araranguá, no bairro Garcia próximo ao Centro: isso também é Blumenau.

Essa é alias é a terceira maior cidade de Santa Catarina.

A maior cidade do estado é a capital Florianópolis, onde moram perto de 850 mil pessoas. 

Depois vem Joinville, com 581 mil, e na sequência Blumenau com 483 mil.

 (Em todos os casos os dados incluem a região metropolitana e são do censo de 2010, até o momento que escrevo o último realizado no Brasil.)

Contando somente os municípios-sede, Joinville é o mais populoso com 515 mil, seguido da capital Floripa com 421 mil, e Blumenau da mesma forma é o 3º com 309 mil.

- JOINVILLE, TERRA AMADA & QUERIDA

Não é “a maior cidade de SC”, como muitos dizem. A Grande Florianópolis é quem ocupa esse posto, dizendo mais uma vez.

Ainda assim, Joinville é a maior cidade do interior, município mais populoso de todo estado, seu pulmão industrial.   

Por isso o maior PIB catarinense – o dobro da capital Fpolis.!

Seu cartão-postal mais famoso está logo na entrada da cidade, é obviamente o portal visto acima.

 - O TRANSPORTE JOINVILLENSE - DOS MONOBLOCOS E AMÉLIAS A ERA 100% BUSSCAR, A ERA PÓS-BUSSCAR

Em azul e branco de costas Thamco da Transtusa na pintura livre em Joinville anos 80.

Até que em 1987 a Busscar - ainda chamada Nielson' - começa a produzir veículos urbanos. 

Por duas décadas, a frota joinvillense foi 100% Busscar, valorizando a marca ‘da casa’. 

Todo amarelo, o articulado Busscar na pintura padronizada sai do Terminal (prov. o Central) em Jvlle.  .

Como todos sabem, a Busscar foi um símbolo da indústria de Joinville, de Stª Catarina e do Brasil

Só que com a falência, as viações da cidade precisaram encontrar outras alternativas. 

A história da montadora, que no auge foi uma potência no Brasil. E mesmo no mundo - na Colômbia por exemplo ela é um ícone.
 
Veja todo vermelho o “Trans-Milênio”, o ‘expresso’ ('BRT') em ação em Bogotá – o articulado é um Busscar. Sua queda, e a luta pra se re-erguer, agora focada somente no modal rodoviário.
 
"Deus proverá"

domingo, 20 de março de 2022

Rio Branco do Acre: os bi-articulados voltaram a Amazônia

 

ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"


Origem das imagens: sítios SportBus Maranhão e Ônibus Brasil. Créditos mantidos. Visite as fontes.
A ficha se refere a foto acima:
Local:
Rio Branco-AC.
Data:
2020.
Viação:
???
Carroceria:
Neobus (bi-articulado).
Motor:
Volvo
Observações:
Com ar-condicionado.

Rio Branco, 2020. A capital do Acre por alguns meses contou com bi-articulados. Só 4 cidades do Brasil têm esse tipo de veículo em larga escala: Curitiba, São Paulo, Campinas-SP e Goiânia-GO

Entre 2014 e 2018 o Rio de Janeiro entrou pra lista, porém já deixou de deixou de contar com o modal. De fato, esse busão operou anteriormente no Rio. 

Manaus-AM teve bi-articulados até 2011, aí ficou 10 anos sem esse serviço, retornou em 2021.


Nas prox. 3 fotos o mesmo buso. Aqui no Rio.

Alias, enfatizando novamente, esse bichão que veem na imagem circulou no Rio entre 2014 e 18; foi vendido pra Rio Branco, onde só ficou alguns meses na ativa; e a partir de 2021 passou pra rodar em Manaus - onde recebeu a mesma pintura que havia tido no RJ !!!

No começo desse milênio o transporte carioca se modernizou muito. Foram inaugurados os modernos corredores do sistema Trans-Carioca, então agora a Cidade Maravilhosa tem articulados, corredores exclusivos, e estações modernas com embarque em nível pré-pago. Os articulados fazem as linhas-tronco, mais longas, e ônibus curtos ou micros os alimentadores locais, com integração tarifária. O metrô também passou por ampliação.

Atualização: no final da década, após a Olimpíada de 2016 que lá foi sediada, o Rio de Janeiro passou a enfrentar sérias dificuldades, e isso repercutiu também no transporte coletivo, tanto que a cidade deixou de contar com bi-articulados.
 
Rio Branco-AC, pintado na padronização local.

Os ônibus bi-articulados são a marca registrada de Curitiba, seu cartão-postal. De fato essa foi a primeira cidade do mundo que contou com esse modal em escala industrial: já começou com 33 exemplares e hoje são mais de uma centena de unidades, operando em várias linhas. Na capital do Paraná os bi-articulados surgiram em 1992, sendo os primeiros em nossa nação.

São Paulo veio logo a seguir, ainda no meio dos anos 90 (prov. 1995). E hoje contabiliza acima de duas centenas de veículos desse tipo.

Já no século 21, Goiânia-GO (2005), Campinas-SP (2010), Manaus-AM e o Rio de Janeiro (2014) também passaram a contar com o modal.

Manaus, repintado como era no RJ.

Na maior cidade do interior paulista e na capital goiana eles ainda rodam (em 2020). No Rio e Manaus, por outro lado, essa foi a realidade em momentos distintos da década de 10 que se encerrou. Não mais, todavia. Em ambas os bi-articulados foram extintos, dizia o texto original.

Porém em 2021 depois de 10 anos de ausência Manaus voltou a ter um bi-articulado, alias ex-RJ, repetindo. Boa Vista-RR também tem 2 desses ‘bichões’, que chegaram entre 2017 e 2018 mas passaram a ativa plenamente igualmente em 2021. Por alguns meses Rio Branco-AC contou com esse serviço, o mesmo ‘carro’ oriundo do Rio. Mas logo esse busão foi pra Manaus.

São Paulo, Curitiba, Campinas e Goiânia, além do Rio quando ali existiram, compram seus veículos 0km. Na Amazônia eles chegaram usados, oriundos de Curitiba, São Paulo e Rio (foi assim em Manaus em seus 2 ciclos – logo após a virada do milênio e de novo em 21; Boa Vista desde 2017/18; e Rio Branco por uns meses em 2020.)

 

Série "Bi-Articulados no Brasil"
- MANAUS
- RIO BRANCO-AC (essa matéria que acabam de ler)
- BOA VISTA-RR (breve)

Moderno VLT no Centro do Rio de Janeiro, 2020.

Publiquei matéria específica sobre esse tema. Além dessa radiografia do presente, traço uma perspectiva histórica do século 20, com ênfase especial dos anos 70 pra cá:

- O TRANSPORTE NO RIO: BONDE ANTIGO, BONDE MODERNO (VLT), AMPLA REDE DE TRENS DE SUBÚRBIO, METRÔ, BARCAS, POUCOS ARTICULADOS E CORREDORES:

TELEFÉRICOS, BI-ARTICULADOS E PADRONIZAÇÃO DE PINTURA VIERAM MAS DURARAM POUCO (outubro de 2021) –

CONFIRA A SÉRIE SOBRE O RIO DE JANEIRO:

021: A CIDADE É MARAVILHOSA MAS . . .  SE LIGA MEU IRMÃO!!!

Que a situação está complicada e de forma multi-dimensional não é segredo pra ninguém. Não o menor dos problemas é a violência urbana, evidente. Faço uma breve retrospectiva histórica mostrando as origens dessa triste situação.

 
Uma cidade ocupada militarmente, foi o que vi em setembro/2020. A impressão é que havia desembarcado em Bagdá/Iraque ou Cabul/Afeganistão. Relato com muitas fotos de uma realidade impressionante.


Outras postagens sobre o mesmo tema:

- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE

Quem tem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha. Muito comum no Rio e SP, sendo que no rio quase oni-presente até os anos 80 e começo dos 90.

rj-ctc-metro
CTC-RJ, anos 80 - com capelinha.

Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.

Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.

- DEUS É UM CARA GOZADOR E ADORA BRINCADEIRAS (mostro situações irônicas nos ônibus, e no caso do Rio abordo o sistema de Expressos e alimentadores do Trans-Carioca; também flagrei e relato curiosidades em Atibaia-SP, na Argentina e na Paraíba)
  

- DO 'FAIXA AZUL' AO FAIXA PRETA': OS VOVOS DO SÉCULO 20 (Centrado mais nos caminhões, mas falamos também dos ônibus, um pouco do Brasil - ali está postada a foto que viram no topo da página - e especialmente do Peru)


- "SÉCULO 20: 'AZULÃO EM CURITIBA SÓ NO METROPOLITANO; E "VOLVO ERA VOLVO..." 
Aqui o foco é o transporte coletivo; abordo também o fato que Curitiba só foi ter ônibus azuis municipais em 2011, antes não.
E os azuis são bi-articulados  - o que nos leva as seguintes matérias:


Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em CuritibaForam 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjascinzas e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

(Radiografia completa, desde a implantação dos 'Expressos' nos anos 70, o começo dos articulados em 1981, massificação dos articulados em 1987/88, e chegada dos bi-articulados nos anos 90)

ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Antes dos bi-articulados. Mas retrata o momento que Curitiba passou de alguns poucos articulados, perto de ou mesmo menos de 10 (com uma só sanfona) pra várias dezenas deles. Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja. O busólogo curitibano Osvaldo Teodoro Born fez um excelente trabalho de mostrar cada um deles, em sua página ‘A Folha do Omnibus‘. Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Sobre São Paulo:

-  SP: A REVOLUÇÃO NO TRANSPORTE  - Nessa aqui falamos também de Campinas, e seus bi-articuladosEvidente que as coisas estão longe de serem perfeitas. Mas comparando ao que era até os anos 90 o transporte público em SP melhorou muitoSomando as redes de metrô e trem suburbano - e precisa somar, pois você acessa ambas pagando uma só passagem - a rede sobre trilhos na Grande SP já iguala o metrô de Nova Iorque/EUA. Os ônibus paulistanos igualmente mudaram da água pro vinho, mesmo que ainda haja espaço pra melhorar bem mais 

Bi-articulado Caio no Brooklin, SP, 2014.
 
Essa focando mais especificamente nos ônibus como o nome indica.
 
Abordando a pintura livre (até 1978).
 
E também as padronizações do transporte paulistano:
 
'Saia-&-Blusa' (78-92, como dito), 'Municipalizado' (1992-2003) e 'Inter-Ligado' (2003-presente)




O melhor e o pior do Brasil, a poucas quadras de distância um do outro. O Centrãoque está com muitos moradores de rua e diversos outros problemas típicos de uma metrópole desse porte;

E ali do ladinho a “Cidade Verde”, os Jardins, a Paulista, Higienópolis, e o começo das Zonas Oeste e Sul, região que ao lado da Orla do Rio é onde mais concentra elite e alta burguesia no Brasil. Além disso, um dos pontos positivos é exatamente a melhora do transporte, fotografei vários bi-articulados paulistanos em ação.


DE CURITIBA PRO MUNDO (busos que começaram sua vida útil aqui a capital do PR e depois foram vendidos a outras cidades por toda a América – alguns foram pra Manaus)


Série sobre Belém, que também é na Amazônia. 

- A "FILHA DAS ÁGUAS": BELÉM DO PARÁ (Abertura da série sobre minha viagem ao Pará)

"VAMOS A PRAIA": É DIA DE DOMINGO EM BELÉM DO PARÁNo fim-de-semana, a galera se espreme nos busos pra ir se banhar nas praias de rio do Outeiro e Mosqueiro. Eu fiz o mesmo.

Feliz Lusitânia”: a Amazônia é brasileira graças a Belém Abordamos a história da cidade, como Belém foi fundamental duas vezes pra que a Pátria Amada tivesse seu quinhão da Grande Floresta:

1º na fundação e depois na vitória brasileira na Insurreição da Cabanagem, apoiada pela França que pretendia abocanhar nosso território. Nessa mensagem faço também um apanhado do futebol no Pará, e mostramos que esse é, até hoje, o estado mais português do Brasil.

Falo da periferia da cidade, da sua rede de transportes e da pichação de muros em Belém, entre outros temas.


"Deus proverá".