quinta-feira, 30 de junho de 2022

"Febre Amarela": o transporte em Santa Catarina

 


Imagens pertencentes ao portal EgonBus. Créditos mantidos. Visite as fontes.
Local:
Criciúma-SC.
Data:
Começo do século 21.
Viação:
Critur.
Carroceria:
Marcopolo “Torino” 5.
Motor:
???
Observações:
Oficialmente a Marcopolo assinou como 'Viale'. Mas esse modelo parece muito mais o Torino 2007 (Torino '5') que o Viale que veio antes. Assim, classifico como um Torino não-oficial.
 
Criciúma. Marcopolo "Torino 5" da viação Critur em linha troncal, na 2ª padronização de pintura da cidade, ainda vigente.

Façamos uma retrospectiva histórica: em setembro de 1996 são inaugurados em Criciúma 3 terminais de ônibus. 

O Central e dois nos bairros Pinheirinho e Próspera. Dando nessa ocasião início ao seu sistema integrado - outros 2 terminais, no Rio Maina e Primeira Linha, foram planejados mas não saíram do papel.

Pra marcar a ocasião a pintura dos ônibus é padronizada (como ocorreu em Blumenau um ano antes). 
 
Os busos ficaram com uma ‘saia’ colorida e ‘blusa’ branca. A pintura é similar aquela que as viações Forquilhinha e Rio Maina já usavam, sendo apenas retiradas as faixas verticais. 
 
Afinal, a Forquilhinha já usava mesmo 'saia' azul (acima) e a Rio Maina vermelha (ao lado).


A Critur adotou então o verde pra parte de baixo da lataria (abaixo).

O nome das empresas, que era escrito em destaque, deu lugar a inscrição ‘Criciúma’ no meio do veículo.

A viação passou então a vir grafada bem menor, sob o número do ‘carro’.

Os troncais em amarelo (o articulado), e demais linhas em branco (logo a seguir).

O troncal é o equivalente ao ‘Expresso’ curitibano. Feito por veículos pesados, inclusive articulados.


O veículos amarelos têm portas elevadas dos dois lados, pra embarque nas plataformas próprias nos terminais e estações, enquanto que nos brancos são portas normais, ao nível do solo.

Como nota nas imagens, no começo da 2ª padronização mais uma vez adicionaram na lataria o logotipo da cidade, que é o mesmo que o Criciúma E.C. adotou como escudo do clube.

Esse detalhe atualmente foi abandonado. A inscrição ‘Criciúma’ se mantém desde 1996 até hoje.

- "FEBRE AMARELA": O TRANSPORTE EM SANTA CATARINA:

Confira matéria completa com dezenas de fotos, contando a evolução dos ônibus na Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Itajaí/Balneário Camboriú, Criciúma, Chapecó, Lages e as "cidades-gêmeas da divisa" (Rio-Mafra e 'Porto União da Vitória'). 

O título se deve a que das 24 maiores cidades catarinenses, nada menos que 16 têm (ou tiveram recentemente) ônibus inteiros nesse cor. 2/3. Fora mais algumas cidades menores.

Mais: a Busscar, o “ônibus-trem” (que também é Busscar), a influência curitibana, o ‘bondinho’ (‘papa-filas’), os aviões-restaurantes, a conquista campo-larguense (que também é curitibana e também é amarela).

beira-mar norte

Série sobre Santa Catarina:

- ILHA DA MAGIA - E CONTINENTE TAMBÉM: GRANDE FLORIANÓPOLIS, SC 

 (Relato geral sobre a cidade, abordando não apenas o transporte.  

Ao lado a Avenida Beira-Mar Norte

Falamos também sobre a volta da pintura livre pro padronizada nos busões, cliquei várias cenas mostrando a transição); 

- BLUMENAU, A "ALEMANHA BRASILEIRA"(fevereiro de 2022)

A cidade mais alemã do Brasil (certamente entre as grandes e médias, que têm mais de 300 mil habitantes).

Se a avenida mais famosa da capital é a beira-mar, a mais famosa de Blumenau é a beira-rio, vista ao lado.

Agora, toda moeda tem duas faces.

O lado menos conhecido de Blumenau é que de seus 300 e poucos mil moradores cerca de 60 mil vivem em ocupações irregulares nos morros.

- JOINVILLE, TERRA AMADA & QUERIDA - Não é “a maior cidade de SC”, como muitos dizem. A Grande Florianópolis é quem ocupa esse posto, dizendo mais uma vez.

Ainda assim, Joinville é a maior cidade do interior, município mais populoso de todo estado, seu pulmão industrial.   

Por isso o maior PIB catarinense – o dobro da capital Fpolis.!

Seu cartão-postal mais famoso está logo na entrada da cidade, é obviamente o portal visto a esq. .

..........

Paraná e Santa Catarina dividem duas “cidades-gêmeas“:  

Em ambos os casos um município em cada estado, mas formando uma única cidade. 

Se preferir uma região metropolitana bi-estadual. Daí o título das matérias:

- ''RIO-MAFRA'': 1 CIDADE, 2 ESTADOS (Paraná/S. Catarina) - Rio Negro/PR + Mafra/SC

Na foto acima vemos a placa da auto-escola 'Rio-Mafra': esse anúncio no Centro de Mafra mostra como a cidade é conhecida. E ao lado a ponte velha que liga Mafra e Rio Negro.
 

Publicado originalmente apenas com um desenho em dezembro de 2014.

Em julho de 2018 reformulado pra se tornar uma reportagem sobre a cidade.

Ao contrário de Rio-Mafra, em “Porto União da Vitória” não é o rio quem divide os municípios (e os estados).

Assim você pode pisar em SC e PR – simultaneamente (esq.).

 ''MAR A VISTA'': O LITORAL NORTE DE SC: Bombinhas e Barra Velha

Publicado em setembro de 2016, com o material sobre Bombinhas. Atualizado em novembro de 2017, mostrando Barra Velha.

Ao lado as famosas baleias num hotel na BR-101, em Barra Velha.

- '' ¡ BAMOS A LA PLAYA !”: Canasvieiras e Beira-Mar Norte, Florianópolis

Voltamos a capital. A matéria principal sobre Fpolis., chamada 'Ilha da Magia', havia sido feita no inverno, em junho de 2015.

Estava frio e não teve então jeito de ir ao mar, como era de se esperar pela época do ano.

Um ano e meio depois, voltei a Floripa em pleno verão. Estava quente, bem quente.

Vi uma Praia de Canasvieiras lotada, tanto de brasileiros quanto de argentinos, uruguaios e paraguaios.

Na foto acima note o camelô com a bandeira da Pátria Amada e do Uruguai no mesmo mastro - havia atambém a da Argentina, que não apareceu.

 - O TRANSPORTE JOINVILLENSE - DOS MONOBLOCOS E AMÉLIAS A ERA 100% BUSSCAR, A ERA PÓS-BUSSCAR

Em azul e branco de costas Thamco da Transtusa na pintura livre em Joinville anos 80 (fonte da foto: portal SFS Ônibus).

Até que em 1987 a Busscar - ainda chamada Nielson' - começa a produzir veículos urbanos. Por duas décadas, a frota joinvillense foi 100% Busscar, valorizando a marca ‘da casa’. Todo amarelo, o articulado Busscar na pintura padronizada sai do Terminal (prov. o Central) em Jvlle.  .

Como todos sabem, a Busscar foi um símbolo da indústria de Joinville, de Stª Catarina e do Brasil. Só que com a falência, as viações da cidade precisaram encontrar outras alternativas. 

artic canas ainda livre favela centro- A CIDADE DE FLORIANO NÃO ESTÁ MAIS DESTERRADA

Radiografia completa do transporte ‘manezinho‘, com dezenas de fotos: 

Da pintura livre a padronizada, a volta a pintura livre, ao novo retorno a padronização.

Ao lado articulado da Canasvieras no ‘apagar das luzes’ da pintura livre, em 2015.  

Outro detalhe é o contraste entre os prédios de classe média e a favela, e isso justo no Centro da cidade.  

1988: SC ENTRA NA ERA DO ARTICULADO, GRAÇAS A CHAPECÓ

Inteiro de amarelo, o primeiro ônibus ‘sanfonado’ da história de Santa Catarina.

Um Torino Volvo, que rodou em Chapecó. Foi adquirido usado de Porto Alegre-RS.

Abaixo nos anos 80: Porto Alegre na padronização EBTU - como dito, também adotada em Florianópolis, Brasília, Campinas e Maceió (fonte da imagem: portal Memória Gaúcha).

Se não for o mesmo veículo é do mesmo lote.

(Nota: sim, eu sei, a Marcopolo diz que esse modelo é São Remo.

Só que ele é muito parecido com o Torino, que lhe sucedeu.

Não tem nada em comum nas linhas com o São Remo que o antecedeu. Então fica como ‘Torino’ mesmo.)

Abordo um pouco da história do transporte em Chapecó, no Oeste catarinense.

Ainda assim sobrou uma palhinha até pro vizinho Paraná.

Ao lado um ônibus antigo em Foz do Iguaçu, na ‘Tríplice Fronteira, Oeste do PR.

Da extinta viação Irmãos Rafagnin (imagem pertencente ao portal DBPBuss). 

 “Deus proverá”

 

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Mapa do Metrô e Trem Metropolitano de SP, 2022

 


Mapa da rede do transporte sobre trilhos na Grande São Paulo: já são 377 km de linhas. 273 da CPTM e 104 do Metrô. Como você usa os dois modais pagando uma tarifa só, na prática é uma única rede. Sendo dessa forma, trata-se de uma das maiores redes do mundo (considerando sempre o pagamento de uma só tarifa). 

Com esses 377 km, SP praticamente empatou com Nova Iorque/EUA, que tem 375 km de metrô. Londres/Inglaterra está só um pouco a frente, com 408 km. Tóquio, no Japão, conta com 306 km de metrô.

As duas maiores redes de metrô estão na China: Pequim conta com 554 km, e Xangai com 588. Bem, com a China não dá mesmo pra comparar, mas emparelhando com o Japão e o Ocidente, São Paulo está muito bem.

Extensão pro Aeroporto de Cumbica, concluída em 2018.

Notas: 1) os dados de São Paulo são de 2022, o dos outros países de 2016. De lá pra cá também houveram ampliações nessas outras cidades. Ainda assim o quadro geral se mantém, SP ainda possui uma rede sobre trilhos de tamanho muito bom.

2) apaguei os corredores de ônibus metropolitanos gerenciados pelo governo do estado. O foco é no transporte sobre trilhos. 

O modal sobre pneus é outra conversa, que não entraremos no mérito aqui. E quem não está atento a essa nuança veria os corredores de ônibus e confundiria com o modal metro/ ferroviário. Pra evitar mal-entendidos excluí do desenho o traçado dos ônibus; e 3) em 2022 a rede de metrô chegou a 104 km.

Repetindo, produzi a matéria em 2018, e essa postagem que estão lendo em 22, não conferi se de lá pra cá a maior metrópole ianque teve novas ampliações.

Segundo: sim, Nova Iorque tem 375 só de metrô, e SP tem 366 km somando metrô e trem. É preciso somar. Na capital paulista você baldeia livremente do metrô pro trem e vice-versa gratuitamente, sem pagar de novo.

Se você usa as duas redes por só uma tarifa, na prática é uma rede só. Em Nova Iorque isso não ocorre, lá também há uma extensa malha de trens de subúrbio, com muitas linhas. Acontece que nos EUA pra você trocar de trem pra metrô (e vice-versa) tem que pagar de novo. Portanto, são duas redes separadas.

Em São Paulo, digo ainda mais uma vez, você usa ambos os modais só pagando uma vez. De forma que é preciso somar sua quilometragem, o critério é quantos km você tem a disposição com apenas uma tarifa.

CONEXÃO AEROPORTO: SUB-UTILIZADA A PRINCÍPIO, OTIMIZADA LOGO A SEGUIR –

Painel do metrô, luzes mostram a próxima estação.

Repetindo o que a legenda acima informa: a linha pro Aeroporto de Cumbica começou em março de 2018. Estive ali quase 4 meses depois, em julho.

O movimento era baixo. Basicamente só funcionários do aeroporto e das linhas aéreas tomavam o trem. Passageiros praticamente nenhum.

E por que? Porque o trem pro aeroporto parte da Estação Eng. Goulart, da Linha 12 da CPTM (a que vai a Calmon Viana em Suzano via São Miguel e Itaim Paulista).

2018: pouco movimento na Conexão Aeroporto.

Quem vem das Zonas Sul e Norte da capital (via Linha 1/Azul do Metrô, antigamente chamada ‘Norte/Sul’) tem que fazer nada menos que 3 baldeações:

Uma na Sé pra Linha 3/Vermelha do Metrô (a antiga ‘Leste/Oeste’), outra na Estação Brás pra Linha 12 da CPTM, e ainda mais uma na Estação Engenheiro Goulart pra Linha 13.

Mesmo pra mora nas Zonas Oeste e Leste e já acessa direto a Linha 3/Vermelha do Metrô, ainda são duas trocas, pras Linhas 12 e 13 da CPTM.

É muita troca, ficar pulando de um trem pra outro, concordam?

Assim natural que os passageiros aeroviários tenham rejeitado a novidade.

Entretanto já foram feitos ajustes pra corrigir isso: em outubro (18) começaram a operar duas extensões pro Aeroporto.

Monotrilho na Zona Leste (Linha 15 do Metrô).

Uma delas, chamada ‘Conexão Aeroporto’, sai da Estação do Aeroporto de Cumbica, chega também na Engenheiro Goulart.

E dali segue viagem, integrando com o metrô no Tatuapé e Brás.

Já melhorou bem. Assim quem vem pela Linha 3/Vermelha do Metrô faz apenas uma troca.

Tem mais: leva apenas meia-hora e sem desembolsar mais nada por isso.

E em outra opção agora há o chamado ‘Expresso Aeroporto‘.

Essa sai da Luz e vai direto pra Cumbica. Sem parada no caminho.

Zona Leste com seus busos amarelos e verdes.

Assim a viagem igualmente dura pouco mais de 30 minutos. Muito bom.

O porém é que o ‘Expresso’ não tem integração tarifária, você paga a parte, o valor de R$ 8.

Tá bom né? Sim, a viagem sai por 12 Reais (8 do ‘Expresso’ e mais 4 da tarifa normal, preços de out.18).

Colagem, na Estação Vila Prudente de Metrô/CPTM.

Pra quem vai viajar de avião, é irrisório, infinitamente mais barato que ir de carro, táxi ou ônibus executivo.

E infinitamente mais rápido que ir de ônibus convencional (que sai da Estação Tatuapé).

Com o ‘Expresso Aeroporto’ quem vem das Linhas 1/Azul e 4/Amarela só faz uma baldeação, e e de

Articulado deixa o Terminal Pq. Dom Pedro.

qualquer outra linha do Metrô 2 baldeações.

Em outubro de 2018 a “Conexão” que sai do Brás tinha apenas 6 viagens por dia, e o “Expresso” partindo da Luz somente outras 5.

Em 2019, entretanto, já são 10 viagens do “Conexão” desde o Brás, somando 15 partidas da Luz ou Brás a Cumbica ao longo do dia.

Já não é tão pouco. Ainda assim, não há mais viagens porque é preciso utilizar os trilhos físicos de outras linhas.

Avenida Cons. Carrão.

Posto que a Linha 13 por enquanto se resume ao trecho Eng.Goulart/Cumbica.

Escrevi em 2018: “mesmo com esses entraves, a CPTM promete ampliar as opões de horários.

Vamos aguardar. Um paliativo, certamente. Melhor que nada”.

A promessa foi cumprida. Porém bom mesmo vai ficar quando a linha 13 for ampliada.

E assim se integrar a outras linhas de metrô por ela mesma, sem depender do empréstimo de trilhos de outras linhas da CPTM.

 Matérias sobre São Paulo/Capital::

SP:A REVOLUÇÃO NO TRANSPORTE - Evidente que as coisas estão longe de serem perfeitas. Mas comparando ao que era até os anos 90 o transporte público em SP melhorou muito. Somando as redes de metrô e trem suburbano - e precisa somar, pois você acessa ambas pagando uma só passagem - a rede sobre trilhos na Grande SP já iguala o metrô de Nova Iorque/EUA. Os ônibus paulistanos igualmente mudaram da água pro vinho, mesmo que ainda haja espaço pra melhorar bem mais. 
Ônibus-Zepelim em Belém do Pará.
 
Reformei a postagem, mostrando diversos exemplos de manifestações que se encerraram apenas pra retornarem décadas depois: o restaurante dentro do avião, o táxi-Fusca, pinturas-protóptipo e as janelinhas ovais sobre a porta da Caio, até o famoso Zepelim entrou na história.

Pois ideias são atemporais, já que são Energia. Energia nunca morre.

NO NINHO DAS COBRAS (janeiro/16) – É o Butantã, Zona Oeste, óbvio. Nomeia o famoso ‘Instituto Butantan’, aquele que produz soros anti-ofídicos e vacinas. Dessa vez não visitei o Instituto. O foco da matéria é retratar um pouco do bairro, a Vila Gomes e Jd. Bonfiglioli,

 
Segura essa: no Chile também teve capelinha!

- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE

Quem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha.

Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.

Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.

  

- 'SAIA-&-BLUSA': OS ÔNIBUS PAULISTANOS (1978-1991): Essa focando mais especificamente nos ônibus como o nome indica, abordando a pintura livre (até 1978) e as padronizações 'Saia-&-Blusa' (78-92, como dito), 'Municipalizado' (1992-2003) e 'Inter-Ligado' (2003-presente)

Ao lado um antigo Caio Bela Vista da  Bola Branca de 'saia' vermelha e 'blusa' bege (algumas imagens pertencem ao sítio Revista Portal do Ônibus)

 “A CIDADE CINZA” – fotografando a Zona Leste (fevereiro/18). Na verdade o foco se restringe a Vila Carrão e imediações. Mas não deixa de ser a primeira matéria na Z/L.

 
ponte - pichacao
SP: a "Selva de Pedra".
Matéria-portal sobre SP, onde estão ancoradas as outras reportagens que já fiz sobre a cidade. Retratei partes das Zonas Central (o Centrão mesmo e o vizinho Bom Retiro) e Sul (Brooklin e Planalto Paulista). Na Zona Sul dois bairros de classe média-alta – dessa vez, não fui a periferia.
 
Falo um pouco da modernização do transporte igualmente.


- "PIXAI POR NÓIS" - A MARGINAL TIETÊ E A DUTRA - Breve ensaio fotográfico na Marginal Tietê (ao lado) e comecinho da Dutra. Portanto pegando as Zonas Central e Norte – inclui algumas tomadas no subúrbio metropolitano de Guarulhos.
 


O melhor e o pior do Brasil, a poucas quadras de distância um do outro. O Centrão, que está com muitos moradores de rua e diversos outros problemas típicos de uma metrópole desse porte;

E ali do ladinho a “Cidade Verde”, os Jardins, a Paulista, Higienópolis, e o começo das Zonas Oeste e Sul, região que ao lado da Orla do Rio é onde mais concentra elite e alta burguesia no Brasil.

Mais reportagens sobre transporte:

- TABELA TROCADA

Dezenas de exemplos de busões operando em linhas ou mesmo cidades distintas do que sua pintura indica. 
 
Acima Busscar com pintura do metropolitano de B. Horizonte/MG operando em Barreiras/BA.
 
(A fonte dessa imagem é o blogue WelderBus.) 

Seja emprestados em testes ou quando foram vendidos e o novo dono simplesmente não repintou.

Também aparecerão ônibus com ‘tabela trocada’ dentro da mesma cidade.

Por exemplo esse Expresso “Frota Pública” de Curitiba operando como Inter-Bairros.

Se estivesse na tabela correta, o buso seria verde, como aquele que o ultrapassa ao fundo.

Repare que a placa de itinerário atrás da porta é verde (essa e outras fotos são do acervo do portal Ônibus Brasil).

Peraí: micro-ônibus com 3 eixos??? Só pode ser na Paraíba!

Na capital João Pessoa, onde amam tanto ônibus trucado que até micrinho é Tribus.

- TERRAS DO TRIBUS (ÔNIBUS TRUCADO) URBANO: PARAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE E SÃO PAULO

Esses 3 estados – SP, PB e RN – concentram essa manifestação no Brasil.

Por consequência são comuns também nos vizinhos estados do Nordeste.

Especialmente em Pernambuco e Sergipe e já mais raros na Bahia.

Em verde e branco em São Paulo, na faixa 1 da padronização ‘Inter-Ligado’.

 A esquerda no Terminal Central (não-integrado) de Durbã, 2017

A África do Sul também curte Tribus.

Voltando a nossa nação, evidente que eles existem pelo Brasil todo. Achei fotos dos trucados no:

Norte do Paraná, Mato Grosso, Rio (esse só no tempo jurássico), em Minas, Pará (nesse caso já desativado) e no Rio Grande do Sul.

O 1º Tribus do Brasil veio do interior de Santa Catarina, vejam vocês.

Era uma Rural, que o dono adaptou o 3º eixo – como a tomada histórica registrou.

(A fonte da imagem é o sítio da viação autora da façanha, a Turiscoll.)

Na mesma região, o Oeste de SC, encontramos nos tempos atuais também um micro-tribus, como ocorre na Paraíba.

Deus proverá