sábado, 6 de fevereiro de 2021

Ligeirinho em Nova Iorque? É só pra gringo ver!!!


ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"


A imagem é pertencente ao portal Ônibus Brasil. Créditos mantidos. Visite as fontes.
 

Local:

Nova Iorque-EUA..

Viação:

Carmo, que operava na Zona Sul de Curitiba (já extinta, encampada pela Viação São José dos Pinhais).

Data:

1992.

Carroceria:

 Marcopolo Torino "2".

Motor:

Volvo.

Observação:

'Torino 2' oficialmente é o Torino '1989'.

Nova Iorque, 1992. 4 Ligeirinhos curitibanos operaram como demonstração na maior cidade dos EUA. 2 tubos foram instalados lá pra tanto. Ao lado um branco com faixa azul da frota tradicional dessa metrópole ianque.

Nos EUA esses Ligeirinhos foram só pra serem exibidos. A capital paranaense queria mostrar ao planeta o sistema que ele estava implantando aqui. E quer vitrine melhor que a cidade que poderia ser considerada ‘capital do mundo’?

No entanto, foi literalmente “só pra gringo ver”. Sim, os busos curitibanos fizeram uma curtíssima linha (apenas 2 estações) no Centro de NY, por brevíssimo período de de tempo (4 dias a uma semana, por aí).

Acabado o espetáculo os Ligeirinhos prateados receberam os aplausos e entraram no navio, voltaram pra casa, onde aí sim esses mesmos veículos operaram por mais de uma década.

O que aconteceu em N. Iorque não foi transporte de massas de fato, e sim uma demonstração pra burguesia, creio que a diferença está clara: os busões estavam lá não pro povão mas pros ‘formadores de opinião’, que nem sequer usam ônibus, nem no Brasil nem nos EUA ou parte alguma.

Estive em Nova Iorque em 1996, quando tinha 18 anos. Subi nas 'Torres Gêmeas' que foram derrubadas 5 anos depois, em 11 de Setembro de 2001 (assunto altamente polêmico, e certamente não entraremos nesse debate aqui). Não escrevi ainda sobre essa cidade, a maior dos EUA como todos sabem.

Em compensação, já fiz uma matéria sobre Los Angeles (onde ainda não estive), segunda maior metrópole ianque:

- O LUXO E O LIXO

O título da postagem se deve ao fato que essa cidde, embora riquíssima, também tem um Centro extremamente degradado, com uma multidão de sem-tetos vagando pelas ruas. 

Aproveito e falo um  pouco do transporte angeleno, passado e presente.

 Outras matérias sobre o tema:

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.

Mais postagens sobre ônibus usados trazidos pra Curitiba:

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

 Demais mensagens sobre o transporte curitibano:

(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)


ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .

Seguimos falando sobre as linhas metropolitanas:


- ABRIU O BAÚ: OS ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA ANTES DA PADRONIZAÇÃO

 

Voltando a abordar os outros países:



Matéria sobre a América Central, mostrando a modernização do transporte na Guatemala e Panamá - e mais: falo das misteriosas crateras que têm surgido em cidades de todo planeta, matando muita gente e dando prejuízos materiais a muitas outras pessoas.


(Radiografia do transporte nesses dois continentes; se você nunca estudou o tema a fundo, vai se impressionar com tantas semelhanças);

Agora sobre o transporte no México:




 O TRANSPORTE, SÍNTESE DA FÊNIX COLOMBIANA

PONTO FINAL: O SONHO DO TRÓLEI-CAFÉ AMERICANO DUROU POUCO
(Falo de um restaurante que funcionou num tróleibus restaurado de Bogotá; aproveitamos pra relembrar quando a Colômbia - Bogotá e Medelím - teve ônibus elétricos operando)

MODERNÍSSIMO METRÔ, MICROS CAINDO AOS PEDAÇOS, 'ONÇAS' E O TÁXI-LOTAÇÃO: O TRANSPORTE EM S. DOMINGO - REPÚBLICA DOMINICANA

TRÓLEIBUS DO CHILE: 70 ANOS NA PISTA
Mensagem específica sobre Valparaíso

Aproveitando o embalo, segue a série completa sobre o México, país vizinho aos EUA, que visitei em 2012. 

- A "CIDADE DO SOL": MÉXICO-D.F. - Abertura da série, falando um pouco da 'Cidade Azteca' e do país em geral. 

– “Bem-vindo ao México, não perca a cabeça. Não é modo de dizer”. Infelizmente nessa década de 10 do século 21 o México entrou numa situação praticamente de guerra civil.

“Tudo Azul”. é o futebol no México. Curiosamente, quase todos os grandes times do país tem um uniforme nessa cor.

“A Guerra Suja Mexicana” – é a política, claro“Velha Escola”: o P.R.I., o ‘partido único’ do México, está de volta a ‘sua casa’, o Palácio Presidencial. Estive lá pouco antes das eleições presidenciais, e observei o processo eleitoral/político em 1ª mão. 


Portanto na Visão Azteca Vida e Morte não são antônimos, e sim trabalham em harmonia. O Culto a ‘Santa Morte‘ – que é quem cuida da passagem – cresce até entre os católicos, gerando curioso sincretismo.

Entre a Serra e o Mar, Acapulco (junho/12). E é no Mar, no Oceano Pacífico, que o Sol se põe.

– “Tudo Azul em Acapulco: Maurílio, O Americano”: ou seja, com a camisa do time de futebol América, da Cidade do México. Maurílio’ e sua esposa ‘Marília nessa cidade, que no século 20 era o balneário da elite mexicana - hoje o posto é ocupado por Cancún, no Caribe.Claro que ambientado em Acapulco tinha que aparecer um 'Taxi-Fusca' na cena.

"Deus proverá"