segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Brasília, século 21: "deu zebra" de novo! Tudo vai e volta....

 


Origem das imagens: internet. Créditos mantidos.
 
Local: Brasília-DF.

Data: 2022.

Viação: Pioneira.

Carroceria: Marcopolo (Micro).

Motor: Mercedes-Benz.

Observações: Foto provavelmente em frente ao "shopping" Conjunto Nacional.

 
Centro de Brasília, 2022. Voltou o transporte de vizinhança, feito por micro-ônibus. Usando a mesma pintura apelidada de 'Zebrinha' nos anos 80, em sua primeira manifestação.  
 
 
 
Essa em preto-&-branco: em 1981 surgem as “Zebrinhas.
 
Micros que faziam viagens curtas no Plano Piloto, pra atrair a classe média. Só se viajava sentado.  
 
 
A relação entre motoristas e passageiros era diferente, extremamente cordial.  
 

Dos anos 70 aos 90, a Caio batizava seus modelos com nome de mulher, como todos os busólogos sabem.  

Seu carro-chefe, ou melhor seu ônibus-chefe, era o Gabriela.

Só que aqui o tema não é o ônibus de tamanho normal, mas o micro, repetindo no caso da Caio chamado Carolina, tão comum em nossas cidades então.
 
Nomenclatura a parte, nosso foco hoje são as "Zebrinhas candangas".
 
df-1981Acima a ‘Zebrinha’ vermelha: numa rara foto em cores podemos ver como era a pintura que vigorou nos anos 80 (nesse caso Passat encarroçado).

A direita em outra tomada em P-&-B de 1981 uma cena do trânsito na Capital Federal:

‘Zebrinha (do modelo Passat), uma Brasília em Brasília, e ao fundo um Monobloco T.C.B. branco com faixa azul.

zebrinha-anos 90 e 2000

Ao lado e logo a seguir: nas décadas de 90, 2000 e começo de 10 as ‘Zebrinhas’ eram assim:
 
Ainda tinham uma única porta, pintura e nome próprios.
 
A foto abaixo é de 2009, esse é o modelo Carolina ‘3‘.
 
Que as viações Cristo Rei Luz usaram pra operar o Cicular Centro aqui em Ctba. .
 
Segue o texto original de 2014, na sequência atualizo.
 
Escrevi que em 2013 as ‘Zebrinhas’ acabaram. 

Agora as linhas são feitas por micro-ônibus normais, com 2 portas e pintura igual ao resto da frota. 

Quando não há mais bancos quem entra depois vai de pé
 
zebrinha-atualOs ‘Seletivos’ curitibanos e as ‘Zebrinhas’ candangas surgiram quase juntos, com o mesmo propósito. 
 
No Paraná só durou uma década. No D.F. a sobrevida desse modal foi bem mais longa, superou 3 décadas. Mas afinal também acabou.

Esse com duas portas mostra como eram as antigas linhas de 'Vizinhança' entre 2013 e 2021:

A cidade foi dividida em 'áreas', indicadas por números e pela cor da frente do veículo. A Área 2 recebeu a cor vermelha.
 
De repente a reviravolta: acabou nada! Em 2021 as Zebrinhas voltaram ao DF.
 
E com quase a mesma pintura dos anos 80! A diferença é que agora são 2 portas, o resto é igual.
 
Definitivamente ideias nunca morrem, apenas descansam pra um dia retornarem ao Plano Material.
 

https://omensageiro77.wordpress.com/2018/07/06/xiiiii-deu-zebra/O que é bom definitivamente nunca tem fim. Alma Imortal é isso e não há outro. 

Vence o tempo e o espaço.  É, “deu zebra”!!! De novo…

Diante disso encerro com a famosa 'Zebrinha dos Gols do Fantástico'.
 
Essa também fazia sucesso nos anos 80 informando os resultados da 'Loteca'. 

Confira reportagem completa:

Ônibus-Zepelim em Belém do Pará.
 
Reformei a postagem, mostrando diversos exemplos de manifestações que se encerraram apenas pra retornarem décadas depois: o restaurante dentro do avião, o táxi-Fusca, pinturas-protóptipo e as janelinhas ovais sobre a porta da Caio, até o famoso Zepelim entrou na história.

Pois ideias são atemporais, já que são Energia. Energia nunca morre, dizendo mais uma vez e quantas forem preciso.


De 1981 a 2020 Ctba. teve busos brancos.

Atualizei a matéria, adicionando novas fotos e texto. Acrescentei uma seção contando a história dos ônibus ponta-grossenses, dos anos 70 até hoje.

Ainda não há uma série específica sobre Brasília, então emendo agora a série sobre Curitiba:

 – CIRCULAR CENTRO, AQUI JAZ:  O FIM DOS ÔNIBUS BRANCOS EM CURITIBA

No início os anos 80 Curitiba implantou seu revolucionário sistema de transporte coletivo.  

Padronizando a frota em unicolor, a cor indicava a categoria.

Por quase 40 anos, de 1981 a 2020 Curitiba teve ônibus brancos, enquanto durou o Circular Centro.

As categorias Vizinhança e Inter-Hospitais, e por um tempo até o Alimentador Zoológico, também utilizaram a mesma cor, em períodos diferentes da história.

No entanto em 2020 acabou. Assim como o azul, o branco também foi eliminado do sistema de transporte curitibano.

Tem mais, mostro várias categorias que igualmente foram feitas por micros, em várias cidades brasileiras:  

Porto Alegre, Brasília, o Rio, o Recife e Santos. Como essas linhas começaram, e como estão hoje.

Se tudo fosse pouco, no Chile um desses micros teve um triste final . . .virou varal!

 – CHEGOU O LIGEIRÃO NORTE – DEPOIS DE 5 ANOS…UFA 

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas cinzas e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.



(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. 

Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’, confira acima.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.





ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Ligeirão na descida do Juvevê, 2018.
 
 
Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjascinzas e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Repetindo o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
 
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

2021: enfim os Expressos na L. Verde Norte/Leste.
– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
 
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
 
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.

Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde.

2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)

A “Linha Verde” é o antigo traçado urbano da BR-116.

Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em  1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.

 Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois. 

Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21): Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5.

Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, as estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).

Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo.

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo)

Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios.  

Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.

Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo

Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009. 

E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados e alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.

Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.

 "Deus proverá"

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Alfa articulado no primeiro corredor com embarque em nível do Brasil

 



Origem das imagens: internet. Créditos mantidos.

Local:

São Paulo-SP.

Data:

1ª década do século 21..

Viação:

Santa Brígida.

Carroceria:

Caio Alfa.

Motor:

??? (prov. Mercedes-Benz).

Observações:

Sim, eu sei. O nome original do modelo é 'Alpha', com 'ph'. Eu aportugueso tudo.

São Paulo, início do novo milênio. Caio Alfa articulado da Santa Brígida usando a primeira pintura da padronização 'Inter-Ligado' no corredor Inajar-Rio Branco, que liga o Centro a 2 terminais da Zona Norte (Casa Verde e V. N. Cachoeirinha).

Primeiro corredor com embarque em nível do Brasil.

Nota que o bichão tem portas elevadas a esquerda. É que ele utiliza, como dito acima, o Corredor Inajar-Rio Branco.

Esse foi o primeiro do Brasil a contar com embarque em nível, em abril de 1991 (a inauguração oficial foi em julho do mesmo ano).

Aqui e a seguir o mesmo busão, o 5150 da CMTC.

Acima em imagem de 2010 (via 'Visão de Rua do Google Mapas'). 

As plataformas elevadas já não eram mais utilizadas, mas ainda estavam presentes. 

Em 2014 foram retiradas (abaixo falo mais disso).

Portas elevadas a esq. e normais a dir., pra ser usado nesse corredor.

Nas 2 imagens a esquerda o mesmo veículo 0km, em 1991 ou 92, na 1ª fase da pintura 'Municipalizado':

Toda frota branca com faixa vermelha, sem diferenciação por categoria de linha nem por região. Não há a letra 'M'. 

Voltando a falar do corredor, ele sai do Centro pela Av. Rio Branco como o nome indica, e na Barra Funda usa a Av. Marquês de São Vicente. 

Terminais atendidos pelo corredor: 9500-Term. Cachoeirinha.

Na Ponte da Freguesia do Ó o corredor cruza a Marginal Tietê.

Entra na Zona Norte, dali segue pela Av. Inajar de Souza até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha

9301-Term. Casa Verde; ambas as fotos dos anos 90.

(O ramal que vai pro Terminal Casa Verde cruza a Marginal um pouco antes, na Ponte do Limão.)

 A direita outros dois bichões da mesma leva Torino '2' Scania em linhas-tronco do corredor: 9500-Term. Cachoeirinha e 9301-Term. Casa Verde.

Essas fotos são de (prov.) 1994, pouco antes da privatização da CMTC, sua frota já estava dividida por lotes pra ser vendida, esses são do lote '52'.

Estão na 2ª fase da pintura 'Municipalizado', há a letra 'M', cuja cor (repetida em faixas menores a frente e no fundo) indicam a região, marrom era Zona Norte.

Esse corredor Inajar/Rio Branco chegou a receber tróleibus, pois a linha 9300-Term. Casa Verde teve esses ônibus elétricos até 2003, quando os tróleibus foram retirados das Zonas Norte e Oeste, e da maior parte da Sul (só foram mantidos na Zona Leste e no Ipiranga, que é Z/S mas divisa com a Z/L).

Boqueirão/Centro Cívico, também inaugurado em abril de 91.
Abril de 1991 marcou a inauguração dos dois primeiros modais com embarque elevado no Brasil:

No mesmo mês Curitiba passou a contar com sua primeira linha de Ligeirinho, que liga o Boqueirão (Zona Sul) ao Centro Cívico (Zona Centra), passando pelo Centro (ao lado em 1992, com poucos meses da novidade - a numeração ainda era só com números, sem letras).

Então, sim, Curitiba e São Paulo inauguraram juntas suas primeiras linhas com embarque elevado, não apenas no mesmo ano como mesmo mês, abril de 91 não custa frisar mais ma vez.

1992: Ctba. com corredor de embarque em nível.

Entretanto não restam dúvidas que SP teve primeiro um corredor com embarque elevado. Já que a linha Boqueirão/Centro Cívico não tem pistas exclusivas, divide com os carros particulares as ruas (exceto atualmente o trecho da Av. Mal. Floriano, mas até essa inovação é recente). 

Em 1992 Curitiba inaugurou o bi-articulado Boqueirão, o primeiro bi-articulado do Brasil. (a esq.) Aí sim a capital do PR passou a contar, simultaneamente, com corredores e embarque em nível - um ano depois da capital paulista (detalhe: nas 6 fotos acima é o mesmo modelo, Torino '2' da Marcopolo; apenas os de Curitiba são Volvo e os paulistanos Scania).

O mundo dá voltas, não? Nos anos 90 e começo do novo milênio SP tinha ônibus com portas em nível do solo a direita e elevadas a esquerda. 

Em SP não é mais necessária a plataforma elevada.

Não mais. Não é mais necessário. Os busões que fazem as linhas-tronco dos corredores paulistanos  têm piso baixo (seja total, o 'PBT', ou ao menos parcial).

Portanto têm acessibilidade plena as pessoas de mobilidade reduzida, dispensando as plataformas.  Veja a esquerda como funciona. Hoje os ônibus paulistanos têm portas dos dois lados, mas em ambos a nível do chão. 

O Corredor Inajar/Rio Branco foi inaugurado em 1991 com plataformas elevadas, repetindo. E elas foram usadas nos anos 90 e começo do século 21. Mas ainda na primeira década do novo século abandonadas. Permaneciam lá, mas sem uso. Em 2014, em nova reforma, foram enfim eliminadas.

Em compensação, atualmente é comum em Curitiba é comum essa configuração de embarque elevado a esquerda e baixo a direita. Principalmente nos metropolitanos, mas existe também no municipal (alguns Ligeirinhos e os que integram na Estação Fagundes Varela da Linha Verde, o Colina Verde e Hugo Lange).

......... 

Falando de novo da imagem maior sob a manchete, o busão está na cor verde-claroportanto faixa 1 (Zona Norte) da padronização 'Inter-ligado', vigente desde 2003 a atualidade (atualizo em 2022). As outras faixas são:

Mapa do Inter-Ligado.

Matérias sobre São Paulo/Capital:

SP:A REVOLUÇÃO NO TRANSPORTE - Evidente que as coisas estão longe de serem perfeitas. Mas comparando ao que era até os anos 90 o transporte público em SP melhorou muito. Somando as redes de metrô e trem suburbano - e precisa somar, pois você acessa ambas pagando uma só passagem - a rede sobre trilhos na Grande SP já iguala o metrô de Nova Iorque/EUA. Os ônibus paulistanos igualmente mudaram da água pro vinho, mesmo que ainda haja espaço pra melhorar bem mais. 
Ônibus-Zepelim em Belém do Pará.
 
Reformei a postagem, mostrando diversos exemplos de manifestações que se encerraram apenas pra retornarem décadas depois: o restaurante dentro do avião, o táxi-Fusca, pinturas-protóptipo e as janelinhas ovais sobre a porta da Caio, até o famoso Zepelim entrou na história.

Pois ideias são atemporais, já que são Energia. Energia nunca morre.

NO NINHO DAS COBRAS (janeiro/16) – É o Butantã, Zona Oeste, óbvio. Nomeia o famoso ‘Instituto Butantan’, aquele que produz soros anti-ofídicos e vacinas. Dessa vez não visitei o Instituto. O foco da matéria é retratar um pouco do bairro, a Vila Gomes e Jd. Bonfiglioli,

 
Segura essa: no Chile também teve capelinha!

- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE

Quem tem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha.

Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.

Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.

  

- 'SAIA-&-BLUSA': OS ÔNIBUS PAULISTANOS (1978-1991): Essa focando mais especificamente nos ônibus como o nome indica, abordando a pintura livre (até 1978) e as padronizações 'Saia-&-Blusa' (78-92, como dito), 'Municipalizado' (1992-2003) e 'Inter-Ligado' (2003-presente)

Ao lado um antigo Caio Bela Vista da  Bola Branca de 'saia' vermelha e 'blusa' bege

 “A CIDADE CINZA” – fotografando a Zona Leste (fevereiro/18). Na verdade o foco se restringe a Vila Carrão e imediações. Mas não deixa de ser a primeira matéria na Z/L.

 
ponte - pichacao
SP: a "Selva de Pedra".
Matéria-portal sobre SP, onde estão ancoradas as outras reportagens que já fiz sobre a cidade. Retratei partes das Zonas Central (o Centrão mesmo e o vizinho Bom Retiro) e Sul (Brooklin e Planalto Paulista). Na Zona Sul dois bairros de classe média-alta – dessa vez, não fui a periferia.
 
Falo um pouco da modernização do transporte igualmente.


- "PIXAI POR NÓIS" - A MARGINAL TIETÊ E A DUTRA - Breve ensaio fotográfico na Marginal Tietê (ao lado) e comecinho da Dutra. Portanto pegando as Zonas Central e Norte – inclui algumas tomadas no subúrbio metropolitano de Guarulhos.
 


O melhor e o pior do Brasil, a poucas quadras de distância um do outro. O Centrão, que está com muitos moradores de rua e diversos outros problemas típicos de uma metrópole desse porte;

E ali do ladinho a “Cidade Verde”, os Jardins, a Paulista, Higienópolis, e o começo das Zonas Oeste e Sul, região que ao lado da Orla do Rio é onde mais concentra elite e alta burguesia no Brasil.

Mais reportagens sobre transporte:

- TABELA TROCADA

Dezenas de exemplos de busões operando em linhas ou mesmo cidades distintas do que sua pintura indica. 
 
Acima Busscar com pintura do metropolitano de B. Horizonte/MG operando em Barreiras/BA.
 

Seja emprestados em testes ou quando foram vendidos e o novo dono simplesmente não repintou.

Também aparecerão ônibus com ‘tabela trocada’ dentro da mesma cidade.

Por exemplo esse Expresso “Frota Pública” de Curitiba operando como Inter-Bairros.

Se estivesse na tabela correta, o buso seria verde, como aquele que o ultrapassa ao fundo.

Repare que a placa de itinerário atrás da porta é verde.

Peraí: micro-ônibus com 3 eixos??? Só pode ser na Paraíba!

Na capital João Pessoa, onde amam tanto ônibus trucado que até micrinho é Tribus.

- TERRAS DO TRIBUS (ÔNIBUS TRUCADO) URBANO: PARAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE E SÃO PAULO

Esses 3 estados – SP, PB e RN – concentram essa manifestação no Brasil.

Por consequência são comuns também nos vizinhos estados do Nordeste.

Especialmente em Pernambuco e Sergipe e já mais raros na Bahia.

Em verde e branco em São Paulo, na faixa 1 da padronização ‘Inter-Ligado’.

 A esquerda no Terminal Central (não-integrado) de Durbã, 2017

A África do Sul também curte Tribus.

Voltando a nossa nação, evidente que eles existem pelo Brasil todo. Achei fotos dos trucados no:

Norte do Paraná, Mato Grosso, Rio (esse só no tempo jurássico), em Minas, Pará (nesse caso já desativado) e no Rio Grande do Sul.

O 1º Tribus do Brasil veio do interior de Santa Catarina, vejam vocês.

Era uma Rural, que o dono adaptou o 3º eixo – como a tomada histórica registrou.

Na mesma região, o Oeste de SC, encontramos nos tempos atuais também um micro-tribus, como ocorre na Paraíba.

Deus proverá