segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Xiiiii….Deu Zebra!!!


 https://omensageiro77.wordpress.com/2015/02/17/como-diz-seo-jorge-caroliiiiiiiiiiiiina/

Origem das imagens: internet. Créditos mantidos.
Local: Brasília-DF.

Data: Década de 1980.

Viação: Arco.

Carroceria: Acima - Caio Carolina (Micro); abaixo - Invel Marcopolo.

Motor: Mercedes-Benz (acima) e VW Passat (abaixo).

Observações: Algumas das 'Zebrinhas' tinham 'Capelinha', acessório que também existiu na Capital Federal.


Brasília, 1981. Começa o transporte de vizinhança, feito por micro-ônibus, que logo foi apelidado de 'Zebrinha'. 

https://omensageiro77.wordpress.com/2018/07/06/xiiiii-deu-zebra/
Não se trata, claro, da famosa 'Zebrinha dos Gols do Fantástico' - embora essa também fizesse sucesso nos anos 80 informando os resultados da 'Loteca'. 

A Zebrinha candanga eram linhas curtas na parte central (e mais rica) da cidade, o Plano-Piloto.

A maior parte dos veículos eram micro-ônibus normais, como os Caio Carolina mostrado acima.

Mas havia também esse modelo postado abaixo, uma perua da Marcopolo montada sobre o motor de Passat, carro da Volks muito popular a época (alias nessa foto colorida conferimos toda pintura, o listrado ao fundo que afinal deu a alcunha de 'Zebrinha').
 
 
 
 
A relação entre motoristas e passageiros era diferente, extremamente cordial.  
 

Dos anos 70 aos 90, a Caio batizava seus modelos com nome de mulher, como todos os busólogos sabem.  

Seu carro-chefe, ou melhor seu ônibus-chefe, era o Gabriela.

Só que aqui o tema não é o ônibus de tamanho normal, mas o micro, repetindo no caso da Caio chamado Carolina, tão comum em nossas cidades então.
 
Nomenclatura a parte, nosso foco hoje são as "Zebrinhas candangas".
 
df-1981Acima a ‘Zebrinha’ vermelha: numa rara foto em cores podemos ver como era a pintura que vigorou nos anos 80 (nesse caso Passat encarroçado).

A direita em outra tomada em P-&-B de 1981 uma cena do trânsito na Capital Federal:

‘Zebrinha (do modelo Passat), uma Brasília em Brasília, e ao fundo um Monobloco T.C.B. branco com faixa azul.

zebrinha-anos 90 e 2000

Ao lado e logo a seguir: nas décadas de 90, 2000 e começo de 10 as ‘Zebrinhas’ eram assim:
 
Ainda tinham uma única porta, pintura e nome próprios.
 
A foto abaixo é de 2009, esse é o modelo Carolina ‘3‘.
 
Que as viações Cristo Rei Luz usaram pra operar o Cicular Centro aqui em Ctba. .
 
Segue o texto original de 2014, na sequência atualizo.
 
Escrevi que em 2013 as ‘Zebrinhas’ acabaram. 

Agora as linhas são feitas por micro-ônibus normais, com 2 portas e pintura igual ao resto da frota. 

Quando não há mais bancos quem entra depois vai de pé
 
zebrinha-atualOs ‘Seletivos’ curitibanos e as ‘Zebrinhas’ candangas surgiram quase juntos, com o mesmo propósito. 
 
No Paraná só durou uma década. No D.F. a sobrevida desse modal foi bem mais longa, superou 3 décadas. Mas afinal também acabou.

Esse com duas portas mostra como eram as antigas linhas de 'Vizinhança' entre 2013 e 2021:

A cidade foi dividida em 'áreas', indicadas por números e pela cor da frente do veículo. A Área 2 recebeu a cor vermelha.
 
De repente a reviravolta: acabou nada! Em 2021 as Zebrinhas voltaram ao DF.
 
E com quase a mesma pintura dos anos 80! A diferença é que agora são 2 portas, o resto é igual.
 
Definitivamente ideias nunca morrem, apenas descansam pra um dia retornarem ao Plano Material.
 

O que é bom definitivamente nunca tem fim. Alma Imortal é isso e não há outro. Vence o tempo e o espaço.  É, “deu zebra”!!! De novo…

Confira reportagem completa:

Ônibus-Zepelim em Belém do Pará.
 
Reformei a postagem, mostrando diversos exemplos de manifestações que se encerraram apenas pra retornarem décadas depois: o restaurante dentro do avião, o táxi-Fusca, pinturas-protóptipo e as janelinhas ovais sobre a porta da Caio, até o famoso Zepelim entrou na história.

Pois ideias são atemporais, já que são Energia. Energia nunca morre, dizendo mais uma vez e quantas forem preciso.


De 1981 a 2020 Ctba. teve busos brancos.

Atualizei a matéria, adicionando novas fotos e texto. Acrescentei uma seção contando a história dos ônibus ponta-grossenses, dos anos 70 até hoje.

Ainda não há uma série específica sobre Brasília, então emendo agora a série sobre Curitiba:

 – CIRCULAR CENTRO, AQUI JAZ:  O FIM DOS ÔNIBUS BRANCOS EM CURITIBA

No início os anos 80 Curitiba implantou seu revolucionário sistema de transporte coletivo.  

Padronizando a frota em unicolor, a cor indicava a categoria.

Por quase 40 anos, de 1981 a 2020 Curitiba teve ônibus brancos, enquanto durou o Circular Centro.

As categorias Vizinhança e Inter-Hospitais, e por um tempo até o Alimentador Zoológico, também utilizaram a mesma cor, em períodos diferentes da história.

No entanto em 2020 acabou. Assim como o azul, o branco também foi eliminado do sistema de transporte curitibano.

Tem mais, mostro várias categorias que igualmente foram feitas por micros, em várias cidades brasileiras:  

Porto Alegre, Brasília, o Rio, o Recife e Santos. Como essas linhas começaram, e como estão hoje.

Se tudo fosse pouco, no Chile um desses micros teve um triste final . . .virou varal!

 – CHEGOU O LIGEIRÃO NORTE – DEPOIS DE 5 ANOS…UFA 

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.



(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. 

Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’, confira acima.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.





ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Ligeirão na descida do Juvevê, 2018.
 
 
Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjascinzas e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Repetindo o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
 
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

2021: enfim os Expressos na L. Verde Norte/Leste.
– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
 
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
 
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.

Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde.

2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)

A “Linha Verde” é o antigo traçado urbano da BR-116.

Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em  1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.

 Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois. 

Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21): Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5.

Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, as estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).

Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo.

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo)

Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios.  

Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.

Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo

Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009. 

E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados e alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.

Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.

 "Deus proverá"

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