ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Imagem
pertencente ao sítio
Ônibus Brasil.
Créditos mantidos. Visite as fontes.
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Local:
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Belém
do Pará.
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Data:
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Começo
da década de 1980.
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Viação:
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Viação
Forte.
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Carroceria:
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Condor
(Ciferal).
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Motor:
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???
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Observações:
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“Romeu-&-Julieta”,
o 'pai' do articulado.
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Belém,
primeira metade dos anos 80. Ônibus
da Viação Forte captura duas características do transporte da
época.
A
primeira é que trata-se de um “Romeu-&-Julieta”: o bichão
tem um reboque, é o “pai” do articulado.
A vantagem é que o reboque só é engatado no horário de pico, se
for o caso. A desvantagem é que precisa ter 2 cobradores, um em cada
vagão.
O
“Romeu-&-Julieta” foi muito comum em Porto Alegre-RS e no Rio
de Janeiro. Existiu também em Florianópolis-SC e, segundo dizem,
também em Brasília-DF.
Além é claro de Belém.
O
segundo traço típico daquele tempo é a 'capelinha'. Trata-se do
letreiro menor que vem no teto do veículo, pra informar o número da
linha. Foi extremamente popular em São Paulo, Rio de Janeiro e na
própria Belém, e em menor escala presente também em Belo Horizonte-MG, Brasília e Porto Alegre.
Em
Santos-SP circularam alguns busos com capelinha, mas eles vieram
usados do Rio, no Litoral Paulista a capelinha ficou desativada (ao
menos as fotos mostram isso). Houveram mais alguns casos esporádicos
Brasil afora, por exemplo na Grande Maringá-PR.
Além
do Brasil, Grécia e Holanda na Europa, Egito na África e nosso
vizinho Uruguai também tiveram capelinha. A Tailândia, que fica na
Ásia obviamente, tem capelinha até hoje, sendo atualmente o único
país que usa esse adereço, pelo menos até onde sei.
Em
Florianópolis em maior escala e também no Rio havia uma 'capelinha
invertida', ao invés de sobre o teto ficava sob o mesmo, ou seja,
dentro do para-brisas. Mas essa é uma história que contaremos outro
dia.
Voltando
a imagem de Belém, a busão ainda estava na pintura livre, que
vigorou nos anos 80. A Viação Forte optava pelo uni-color amarelo.
Estive
em Belém em 1989 e em 2013. Em
89, ainda na pintura livre, a Forte tinha articulados, foi a única
viação que vi com esse modelo a época
(embora isso seja apenas minha lembrança, pode ser que outras também
tivessem, apenas eu não tenha visto). A Forte possuía sanfonados em
sua frota, isso tenho certeza.
Nos
começo dos anos 90 veio a 1ª
padronização de pintura em Belém, no modelo 'Saia-&-Blusa',
parecida com a que vigorara em São Paulo até a pouco. Depois veio a
2ª
padronização, o buso branco dotado de faixas diagonais com
desenhos indígenas.
E
atualmente (2018) Belém está na sua 3ªpadronização de pintura, que lá desde a 1ª padronização valepra municipais e metropolitanos igualmente.
Matérias sobre o tema:
CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE
A "FILHA DAS ÁGUAS": BELÉM DO PARÁ (Abertura da série sobre minha viagem ao Pará)
PERIFERIA DE BELÉM: A TERRA É FIRME, MAS NÃO MUITO (Além da periferia, falo do sistema de transportes, mostrando em fotos e mapas a padronização atual, a 3ª da cidade)
"Deus proverá"
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