ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Origem
da imagem: internet.
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Local:
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Manaus-AM.
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Data:
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Começo
da década de 2010.
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Viação:
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???
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Carroceria:
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Marcopolo
Viale (bi-articulado).
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Motor:
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???
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Observações:
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O
ônibus veio usado de São Paulo, e não foi re-emplacado.
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Manaus,
começo da década de 10. A capital do Amazonas tinha bi-articulados.
Só mais 4 cidades do Brasil tinham esse privilégio: Curitiba, São Paulo, Campinas-SP
e Goiânia-GO.
Entre 2014 e 2018 o Rio de Janeiro entrou pra lista, porém já deixou de deixou de contar com esse modal. Na própria Manaus que estamos mostrando tampouco há bi-articulados atualmente.
Entre 2014 e 2018 o Rio de Janeiro entrou pra lista, porém já deixou de deixou de contar com esse modal. Na própria Manaus que estamos mostrando tampouco há bi-articulados atualmente.
Mas voltemos a falar de 2010. É
óbvio, né, bi-articulado é que tem 2 sanfonas, e esse só essas 5
cidades do primeiro parágrafo tinham. Mas vai além disso. No começo dessa milênio várias
capitais importantíssimas do Brasil não tinham sequer articulados,
com uma sanfona somente.
Na
época, o Rio de Janeiro, Belo Horizonte-MG, Salvador-BA e
Fortaleza-CE (entre outras) não contavam com articulados.
Digo, visitei BH em 2012. Haviam sim articulados, mas numa única linha,que inclusive tinha pintura própria: a que ligava as estações de metrô e ônibus do Vilarinho a Cidade Administrativa, a sede do
governo do estado, que é bem distante, ainda no município de Belô mas no extremo norte dele, na divisa com Santa Luzia e Vespasiano.
Essa
linha (Vilarinho/Cid. Adm.), pelo seu caráter especial, tinha
pintura específica, e era de graça pros funcionários públicos que
lá trabalham, bastava apresentar a carteira funcional.
Mas
pras linhas normais, que eram tarifadas, a capital mineira não
tinha nem ônibus articulado, muito menos bi-articulado.
Já
Manaus tinha tanto articulados quanto bi-articulados. Os
bi-articulados de Manaus da época vieram todos usados, veja que esse
nem foi re-emplacado, a chapa ainda diz “SP-São Paulo”.
Visitei Manaus em 2010, andei nos bi-articulados da cidade. Constatei que a prática de importar ônibus usados era o padrão, vi veículos (não necessariamente bi-articulados)
também com placas de Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre-RS.
Outro
detalhe: era característica de Manaus
(antes do letreiro eletrônico) o
letreiro menor, onde viria o nº da linha, ficar vazio. O nº então
era espremido no letreiro principal, ao lado do nome da linha
– em
menor medida, isso existiu também em Santa Catarina, em Joinville e
Florianópolis, pelo menos.
Notam
que o prefixo está em cor diferente: o '01' em preto, e os demais
números em branco. Trata-se de um traço da 'Costa Norte Brasileira', essa moda surgiu em Fortaleza e se espalhou por
Teresina-PI, São Luís-MA, Belém-PA e Manaus.
Faço
a ressalva que várias
das
capitais citadas
acima também
modernizaram sua rede de transportes.
Quando estive em B.H. em 2012 o Move estava na fase final de obras. Agora já está operando,
com articulados, corredores exclusivos, e estações modernas com
embarque em nível pré-pago. A linha Vilarinho/Cid. Adm. (a única
que tinha sanfonados quando fui lá) foi incorporada ao Move, e virou
alimentadora do mesmo.
A
capital baiana implantou o sistema Integra Salvador,
que padronizou a pintura e mudou a entrada pela frente. Creio que a
cidade até hoje não tenha articulados (eles existiram nos anos 80 e
90, mas nesse milênio só rodaram alguns poucos em testes, inclusive
alguns que iam pra Manaus). Em compensação, Salvador já conta com
2 linhas de metrô.
Uma modernização também se deu no Rio. Foram inaugurados os modernos corredores do sistema Trans-Carioca,
então agora a Cidade Maravilhosa têm, como a capital mineira,
articulados,
corredores exclusivos, e estações modernas com embarque em nível
pré-pago. Os
articulados fazem as linhas-tronco, mais longas, e ônibus curtos ou
micros os alimentadores locais, com integração tarifária. O metrô
também passou por ampliação.
Atualização: no final da década, após a Olimpíada de 2016 que lá foi sediada, o Rio de Janeiro passou a enfrentar sérias dificuldades, e isso repercutiu também no transporte coletivo, tanto que a cidade deixou de contar com bi-articulados. Falaremos disso melhor em outra oportunidade.
Atualização: no final da década, após a Olimpíada de 2016 que lá foi sediada, o Rio de Janeiro passou a enfrentar sérias dificuldades, e isso repercutiu também no transporte coletivo, tanto que a cidade deixou de contar com bi-articulados. Falaremos disso melhor em outra oportunidade.
……
Em
tempo: em 2010 Manaus tinha sim articulados e bi-articulados, mas
quase todos tinham vindo usados de outras cidades. Como
nas demais capitais, de
lá pra cá houve grande modernização no transporte manauara:
chegaram dezenas de ônibus novos, sendo dezenas de articulados.
Então
hoje os sanfonados que rodam nesse pedaço da Amazônia chegaram 0km.
Em compensação, acredito que atualmente (2019) Manaus não tenha mais
bi-articulados, nas fotos não vi nenhum. Bem, Manaus não está sozinha. No Rio os bi-articulados operaram de 2014 a 2018, mas atualmente também não rodam mais.
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Série
"Bi-Articulados no Brasil"
-
CAMPINAS
-
CURITIBA
-
GOIÂNIA
-
MANAUS (essa matéria que acabam de ler)
Matérias sobre o tema
- DE CURITIBA PRO MUNDO (busos que começaram sua vida útil aqui a capital do PR e depois foram vendidos a outras cidades por toda a América – alguns foram pra Manaus)
Série sobre Belém, que também é na Amazônia.
– "VAMOS A PRAIA": É DIA DE DOMINGO EM BELÉM DO PARÁ – No fim-de-semana, a galera se espreme nos busos pra ir se banhar nas praias de rio do Outeiro e Mosqueiro. Eu fiz o mesmo.
"Deus proverá".
- DE CURITIBA PRO MUNDO (busos que começaram sua vida útil aqui a capital do PR e depois foram vendidos a outras cidades por toda a América – alguns foram pra Manaus)
Série sobre Belém, que também é na Amazônia.
– "VAMOS A PRAIA": É DIA DE DOMINGO EM BELÉM DO PARÁ – No fim-de-semana, a galera se espreme nos busos pra ir se banhar nas praias de rio do Outeiro e Mosqueiro. Eu fiz o mesmo.
– “Feliz Lusitânia”: a Amazônia é brasileira graças a Belém : Abordamos
a história da cidade, como Belém foi fundamental duas vezes pra que
a Pátria Amada tivesse seu quinhão da Grande Floresta:
1º
na fundação e depois na vitória brasileira na Insurreição da
Cabanagem, apoiada pela França
que pretendia abocanhar nosso território. Nessa
mensagem faço também um apanhado do futebol no Pará, e mostramos
que esse é, até hoje, o estado mais português do Brasil.
Falo
da periferia da cidade, da sua rede de transportes e da pichação de
muros em Belém, entre outros temas.
"Deus proverá".
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