ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Autoria
própria. Imagem
de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos
Local:
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Curitiba-PR.
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Data:
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03/2018.
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Viação:
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Glória.
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Carroceria:
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Marcopolo.
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Motor:
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Volvo.
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Observações:
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Primeiro
dia de operações do Ligeirão Norte, fui conferir 'in loco'.
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Curitiba,
março
de 2018. Na véspera do o aniversário
de 325 anos
da
cidade enfim foi inaugurada a linha do Ligeirão Norte.
Que
liga Santa Cândida, na Zona Norte, a divisa da Água Verde e Batel,
na Zona Central.
O novo Ligeirão é vermelho. Essa é cor dos Expressos, não tem jeito. Curitiba já teve Expressos laranjas, cinzas e mais recentemente azuis; mas não tem jeito, eles sempre voltam ao vermelho.
(Nota:
sim, esse número de '325 anos' em 2018 – 326 em 19, quando escrevo
– é evidente
pela
contagem oficial europeia, que só conta desde a chegada dosbrancos.)
Seja
como for, eis diferencial do Ligeirão Norte em relação as lnhas
paradoras do Expresso: o Ligeirão Passa
e para pelos Terminais Boa Vista e Cabral, e pelos tubos Passeio Público, Central, Eufrásio Correia (onde
há o centro comercial chamado Estação)
e
Osvaldo Cruz.
Nos
demais tubos o Ligeirão passa direto, sem encostar.
Assim
o trajeto que leva 40 minutos na linha paradora é
feito em pouco mais da metade do tempo, 20 a 25 minutos.
Com
uma economia de 15 a 20 minutos na ida e o mesmo tempo na volta.
Permitindo
ao trabalhador ganhar mais de meia-hora pra ficar em casa com a
família.
Sem
pagar um centavo a mais por isso. Muito bom mesmo!
E
já não era sem tempo essa economia de tempo chegar:
Depois
de 5 anos de atraso a linha foi enfim entregue, as obras começaram
em 2012!
A
previsão de inauguração era 2013. Já com um ano de atraso, ficou
pronto em 2014, e de lá pra cá 4 anos parado.
Sim,
é isso. Gastaram R$ 16 milhões, que até aqui não tinham servido
pra nada.
Finalmente
foi posto pra funcionar. Antes tarde que nunca, né?
Matérias sobre o tema:
..........
Série
"Bi-Articulados no Brasil" –
em
Manaus e no Rio eles existiram mas já foram extintos; nas demais
cidades ainda operando (escrevo em 2019):
-
CAMPINAS
-
MANAUS
-
GOIÂNIA
-
CURITIBA (essa matéria que acabam de ler)
Agora
sobre as linhas metropolitanas:
- DO ARCO-ÍRIS RESTOU O RUBRO, O RESTO VIROU BEGE: ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA, 1992-PRESENTE
- ABRIU O BAÚ: OS ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA ANTES DA PADRONIZAÇÃO
Mais reportagens sobre o transporte Curitibano.
- ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre
1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados,
que vieram pintados de laranja.
Usei
seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página,
acrescentando mais fotos e informações.
Tudo
somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12
Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26
Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50
Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).
Vendo
pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11
Scanias (todos eles Caio Amélia e
com o eixo a frente da porta) e 77
Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal
Alvorada,
todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).
Esse
é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba,
principalmente de um fato curioso:Azul
é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No
entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A
vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018
voltaram a ser vermelhos.
Assim,
em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011
será substituída.
Curitiba
deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no
municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a
próxima matéria.
Aqui
retrato a história
do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974. Você
sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?
Foram
4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas
(dir.), cinzas (esq.) e azuis,
mas sempre voltam a ser vermelhos.
– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando
ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio
(depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).
Ficou
pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de
forma errada) em 2009.
Somente
em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com
linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com
integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande
vindo
do Centrão
de Ctba. . Isso nos leva as duas próximas
matérias.
Até
2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do
transporte metropolitano.
Então
era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse
ano houve o rompimento. As
linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com
isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros
estados.
Um
busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde
operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão
sergipana faz a Pernambuco.
Depois
veio pra Grande Curitiba,
sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E
assim, no
bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro
vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação
de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente
entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos
também.
Desde
o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao
Mundo“,
que foram suas predecessoras. Passando
pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus
de 1-andar.
A
Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por
isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas
convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só
depois chegaram os busões 0km
especialmente pra Linha Turismo; Primeiro
ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.
"Deus proverá"
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