quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Frota nova de Araucária chegando


https://omensageiro77.wordpress.com/2015/04/29/do-arco-iris-restou-o-rubro-o-resto-virou-bege-onibus-metropolitanos-de-curitiba-1991-presente/


Autoria própria. Imagens de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.
 
Local:
Irá operar em Araucária, na Grande Curitiba. Foram clicados ainda no município da capital do estado do PR.
Data
Outubro de 2019.
Viação:
Tindiquera.
Carroceria:
Marcopolo Torino 6.
Motor:
???
Observações:
Oficialmente o modelo é Torino '2014'.

Curitiba, 29 de outubro de 2019. Flagrei na Linha Verde (antiga BR-116) frota da Tindiqüera de Araucária chegando 0km.

São 5 veículos que vieram nessa leva, todos Torino6, da Marcopolo. Já estavam no município de Curitiba (veja pela placa que estamos na Zona Leste da cidade, indicando saídas pro Bairro Alto e Jd.Social), mas ainda não haviam tocado o solo de Araucária, onde farão linhas municipais.

Foram fabricados na Marcopolo Rio, em Duque de Caxias, Grande RJ (antiga fábrica da Ciferal, que a Marcopolo comprou.

E, vejam, a Ciferal ocupava instalações que um dia pertenceram a famosa Fábrica Nacional de Motores, F.N.M., popular ‘Fenemê‘)

Como visto nas fotos e é notório, o sistema chama-se ‘Triar’: ‘Transporte Integrado de Araucária’.

Apenas 3 municípios da Grande Curitiba gerenciam seu transporte municipal: Araucária, São José dos Pinhais e Campo Largo.

Nos demais municípios da Região Metropolitana da capital do estado mesmo as linhas municipais, que ligam os bairros aos terminais do município, são gerenciadas pela Comec, órgão do governo estadual (até 2015 pela prefeitura municipal de Curitiba, que havia assumido também boa parte do sistema metropolitano).

Em Colombo e Campina Grande do Sul vigora um sistema misto, quase todas as linhas são da alçada da Comec, há umas poucas exceções que são de responsabilidade da prefeitura. Mas a imensa maioria das linhas é da Comec, ratificamos o afirmado acima (atenção, 'ratificar' é o contrário de 'retificar').

Assim, somente São José, Campo Largo e Araucária (e mais as poucas linhas de exceção de C. Grande e Colombo) podem se dar ao luxo de escolher a pintura de seus ônibus; a de Araucária é assim.

Mais: mesmo algumas linhas inter-municipais de Araucária são na pintura do Triar, não seguindo nem o padrão Comec (bege) nem o da Urbs (laranja, amarelo, etc).

Atualmente somente a linha Araucária/Contenda é inter-municipal e no padrão Triar. Mas até 2016 havia também a linha Tupi/Pinheirinho, ou seja Araucária/Curitiba, e ela era na decoração toda colorida da Triar.

Era engraçado ir no Terminal do Pinheirinho - o maior de Curitiba, na Zona Sul da cidade - e ficar observando: exceto uma, todas as linhas então tinham o padrão Urbs, eram laranjas no caso das alimentadoras (atualmente [escrevo em 2019] as linhas metropolitanas estão muitos' carros' ainda no padrão Urbs, e vários outros no padrão Comec, mesmo linhas integradas que saem de terminais).

Repito: até 2016, todas as linhas alimentadoras do Pinheirinho, municipais ou metropolitanas, eram laranjas. Todas exceto a Tupi/Pinheirinho, que era no padrão Triar.

Ou seja, inverteu a polaridade - geralmente é a capital quem exporta seu padrão de pintura pros subúrbios metropolitanos. Mas Araucária teve o poder de reverter esse regra: uma linha Curitiba/Araucária não tinha pintura de Curitiba, nem mesmo pintura metropolitana, mas ao contrário ostentava pintura de Araucária.

Enfatizando ainda mais uma vez, até o fim de 2016 (bem após a separação dos sistemas municipal e metropolitano, que foi em fevereiro de 2015) o bairro da Caximba em Curitiba e a própria Vila Tupi em Araucária eram servidos por uma linha metropolitana, a Tupi/Pinheirinho.

Enquanto a Tupi existia, a linha municipal de Curitiba chamada Vila Juliana só operava nos horários de pico, pois ela tinha um trajeto parecido, apenas não entrava em Araucária, seu ponto final era logo em frente a ponte do Rio Barigüi que é a divisa municipal.

Com o fim da linha metropolitana, a linha municipal de Curitiba Vila Juliana passou a circular o dia todo.

Em 2019 (mais precisamente em 29/07/2019), foi estendida – passando a fazer o trajeto da antiga Tupi/Pinheirinho. De forma que na prática a linha Tupi/Pinheirinho voltou.
 
Mas agora ela se chama Tupi/Juliana, e é operada – com articulados – pela viação Redentor, na pintura padronizada de Curitiba, unicolor laranja.
 
Assim, não existem mais linhas pra Curitiba no padrão Triar. Linha intermunicipal, só pra Contenda. 
 
Mas, claro, as linhas municipais de Araucária continuam sendo pintadas como vê nas imagens, alias a frota vai sendo renovada e continua na mesma decoração.

Matérias sobre a região, as Zonas Sul e Oeste de Curitiba, que vêm passando pela onda de invasões
(repito, abaixo das ligações há mais uma imagem):

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL - Falo da frota nova de Araucária de forma mais completa, do funcionamento errôneo do terminal inaugurado em maio de 2021 e da invasão no segundo semestre de 2020. 

- A CURITIBA QUE NÃO SAI NA T.V.: COMPLEXO DA CAXIMBA, PONTA DA EXTREMIDADE SUL (Mostro a situação do bairro, que teve grande invasão em 2010, bastante ampliada desde então. Com uma pincelada no transporte coletivo).

Buraco do Tatu(setembro de 2014): bem-vindo a Extremidade Sul da cidade, o bairro do Tatuquara. Pra quem não conhece Tupi-Guarani, "Quara" significa 'buraco'. E 'Tatu' é tatu mesmo.

Expresso do Ocidente: Caiuá e imediações – CIC, S. Miguel e Augusta (junho de 2019).

Em 2015 houveram 3 invasões-gêmeas na divisa entre o CIC e o São Miguel. Estive lá pra documentar. Em maio de 19 retornei novamente munido de câmera pra acompanharmos como está a situação (ao lado). A região ganhou notoriedade nacional quando em dezembro de 18. Na ocasião um incêndio criminoso destruiu 300 casas na favela, como vocês devem ter visto na mídia.

Curitiba Cresce pro Sul (mais uma compilação de material, publicado entre 2010 e 2014):

A Zona Sul tem 37,5% da população de Curitiba. Dos 10 bairros mais populosos, 6 ficam na Zona Sul, e mais uma pontinha do CIC também é na Z/S.

Agora reportagens do transporte curitibano:

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.

- OS "CURITIBOCAS" - Desenhos de Curitiba, inclusive de um bi-articulado em frente ao Passeio Público.




Mais reportagens abordando o transporte Curitibano.


ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.
https://omensageiro77.wordpress.com/2015/04/29/do-arco-iris-restou-o-rubro-o-resto-virou-bege-onibus-metropolitanos-de-curitiba-1991-presente/
"Deus proverá"

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