sábado, 19 de outubro de 2019

Passeio Público, primeiro parque de Curitiba

https://omensageiro77.wordpress.com/2015/03/20/brasilia-e-curitiba-com-minhas-proprias-maos/

Origem da imagem: internet 
Local:
Curitiba-PR.
Data:
Década de 2000 ou 2010
Viação:
(prov.) Glória.
Carroceria:
Caio articulado ou bi-articulado.
Motor:
Volvo.

Como a tabela acima já informou, vemos articulado ou bi-articulado provavelmente da Glória contornando o Passeio Público, no Centro.

Trata-se do primeiro parque de Curitiba, estabelecido em 1886. Seu lago é formado pelas águas do Rio Belém, o maior rio 100% curitibano.

O Passeio é o único ponto do Centro que o Rio Belém emerge a superfície. Ele nasce no bairro da Cachoeira, no extremo da Zona Norte, quase na divisa com Almirante Tamandaré.

Aí ele vem descendo (pois o município de Curitiba é mais alto ao Norte, conforme vamos indo pro Sul vai baixando). Quando chega na Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, o Belém vai pra baixo da terra, é canalizado.

No Passeio o Belém emerge, forma o lago do local como dito e é notório. E a seguir novamente canalizado, a Rua Mariano Torres passa por cima dele.

Ao lado da Rodo-Ferroviária ele re-emerge a superfície, e aí em definitivo. Divide as Zonas Leste e Sul, e tem sua Foz no Iguaçu, no Parque Municipal de São José dos Pinhais.

Voltando ao Passeio Público, segundo dizem sua fachada foi inspirada no Cemitério de Cães de Paris/França.

Quanto ao ônibus: essa frota de Expressos Caio chegou em 2006. Quando escrevo, em 2019, eles já tem 13 anos, alguns ainda circulam.

E 13 anos foi o tempo que levou pra Curitiba adquirir novamente Expressos da Caio.

Nas renovações de frota entre 2006 e 2018 foram comprados Marcopolo e Neobus (que pertence 40% a própria Marcopolo).

Agora em 2019 houve renovação da frota, e agora chegou uma grande leva de Caios, inclusive articulados e bi-articulados, pra várias viações. A Glória no entanto declinou.

Várias empresas de ônibus da Grande Curitiba, inclusive algumas que não compravam Caio desde os anos 90 como Tamandaré, Campo Largo e Colombo, ou desde a década de 2000 como a Cidade Sorriso, o fizeram recentemente, a partir de 2017.

Mas a Glória, dizendo de novo, optou por não fazê-lo. Sua nova leva de articulados é 100% Marcopolo. 

Matérias sobre o tema:

- CHEGOU O LIGEIRÃO NORTE - DEPOIS DE 5 ANOS...UFA!!! (Conto a história do sistema Expresso)

- OS "CURITIBOCAS" - Desenhos de Curitiba, inclusive de um bi-articulado em frente ao Passeio Público.




Mais reportagens abordando o transporte Curitibano.


ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.

"Deus proverá"

 

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