Local:
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Londrina-PR.
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Data:
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Década
de 80.
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Viação:
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Grande
Londrina (TCGL).
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Carroceria:
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Marcopolo
Torino '1'.
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Motor:
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???
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Observações:
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Oficialmente
o modelo é Torino '1983'.
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Londrina,
anos 80. Garagem da Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL). Ainda
prevalecia pintura livre. A frente um Torino '1' em linha municipal.
Com duas portas, a de saída no meio,
configuração que também era comum em Curitiba a época - as flechas pintadas nos vidros da porta indicando entrada/saída analogamente eram usadas na capital na ocasião.
Ao
fundo um velho Veneza '1',
que quando a foto foi clicada já tinha mais de uma década e meia de uso pelo menos, pois esse
modelo é da virada dos anos 60 pra 70. É possível que esse busão visto
atrás fosse metropolitano, pois é o nº 507, e a TCGL numerava os
de linha inter-municipal com prefixo 500.
Ainda
era pintura livre, como dito e está evidente. Mais que isso, no dia
dessa tomada Londrina talvez ainda nem tivesse transporte integrado.
Contemos breve história dos ônibus londrinenses.
Na
2ª metade do século 20 existia o monopólio da viação Transporte
Coletivo Grande Londrina
(sigla TCGL).
Tanto no
sistema municipal quanto no metropolitano. Ambos na mesma pintura
livre, mas mudava um
detalhe: no esquema
municipal, com faixa verde. No metropolitano, com faixa azul.
Entretanto
no começo
dos anos 90 houveram duas cisões: os
roteiros metropolitanos passaram pra viação TIL – na verdade
pertencente ao mesmo grupo.
E no municipal a
TCGL deteve ainda a maior parte da cidade. No entanto a Francovig
começou a operar algumas linhas da Zona Sul.
Além disso, em
1994 a
frota municipal de ônibus
(de ambas as viações) recebe
uma nova padronização de cores.
Num passado
recente, Belo Horizonte-MG (essa ainda em transição), Joinville
e Blumenau (ambas em SC) e mais Fortaleza-CE da mesma forma compartilharam desse tipo de padronização. Hoje nosso foco é
Londrina. Ali, as seguintes cores foram adotadas:
–
Azul-claro
– linha
troncal
rápida
(Terminal
Central/terminais dos bairros direto. Sem
paradas no caminho ou pelo menos com pouquíssimas paradas. Da mesma
forma operam os Ligeirinhos de Curitiba);
– Azul-escuro
– linha
troncal paradora
(do Terminal Central pros terminais dos bairros igualmente. Todavia
efetuando embarque/desembarque em todos os pontos;
Essas
são as linhas mais carregadas, feitas por articulados.
Portanto são
similares aos expressos da capital do Paraná. Apenas em Londrina sem corredor exclusivo
– aqui em Ctba. chamada ‘canaleta’). Seja
como for, parece que na pintura padronizada a maioria dos
‘sanfonados’ londrinenses eram azul-escuros ;
–
Amarelo
– linha
radial
(creio que sejam as linhas
que saem do Terminal Central direto pros bairros, sem passar em
outros terminais).
Houveram também alguns articulados nessa cor;
– Bege
– linha alimentadora
(começam nos terminais
de bairro rumo as vilas mais distantes da periferia);
– Cinza
– linha perimetral
(provavelmente as que ligavam
dois terminais de bairro entre si.
Passando ou
não pelo Terminal Central;
o equivalente dos
‘Inter-Bairros’ de Curitiba);
– Verde:
linhas distritais,
ligavam o Centro aos núcleos populacionais mais afastados, já fora
da cidade. Até 1995 Tamarana
pertencia a Londrina. E as linhas pra parte rural no extremo sul do
município eram as chamadas 'distritais'. E continuam da Francovig, agora padronizadas na cor verde.
Ao mesmo tempo,
a Francovig passa a fazer linhas urbanas da Zona Sul de Londrina,
dentro da cidade. Aí usando as mesmas cores da Grande Londrina.
No entanto,
logo os busos cinza e bege foram descontinuados pras duas viações,
repintados de azul ou amarelo.
Com
o bege e cinza eliminados, a frota ficou padronizada então em
amarelo, azul-claro e azul-escuro.
Nos anos 90 o
Grupo Constantino, que detém a cia. aérea Gol, adquire a Grande
Londrina.
E
já novo século a Francovig deixa de operar linhas urbanas. Surgem
novas viações em Londrina, como a Expresso Royal e a LondriSul
– essa última do grupo Garcia.
Confira reportagem completa:– PÉ-VERMELHO – A princípio falava apenas de Londrina, maior cidade do interior tanto do Paraná quanto de todo Sul do Brasil.
Em 2022 reformulei a matéria pra incluir Maringá, 2ª maior cidade do interior paranaense. Ambas são bem próximas, distam apenas 100 km;
Ainda não escrevi muito sobre o interior do Paraná. Então vamos as matérias sobre o transporte na capital Curitiba:.
– 2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto
Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em 1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.
Agora…quanta diferença: o
corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021
começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e
meio depois.
Antes tarde que nunca, ao menos
agregou novas opções de integração, já que várias de suas estações-tubo
são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas
linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).
- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo) –
Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios. Não
agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio,
grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.
Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo. Refrescando a memória, o
Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de
forma erra em 2009. E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade,
com linhas troncais feitas por articulados ee alimentadores próprios.
Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.
Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.
Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuis, mas sempre voltam a ser vermelhos.
– DE CURITIBA PRO MUNDO
– DO MUNDO PRA CURITIBA
Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.
De 2015 pra cá o sistema
metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões
usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.
Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.
E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.
Calma, como dito foi somente por uma
semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava
sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.
Agora as
linhas metropolitanas:
Mais reportagens abordando o transporte Curitibano.
Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações.
Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).
Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).
Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.
Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.
Curitiba
deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no
municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a
próxima matéria.
Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuis, mas sempre voltam a ser vermelhos.
Repetindo
o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3
anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. . Isso nos leva as duas próximas matérias.
Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andar. A Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por
isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas
convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.
"Deus proverá"
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