Origem
da imagem: internet (sítio Vale SP Bus já extinto)
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Local:
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Londrina-PR.
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Data:
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1998.
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Viação:
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Grande
Londrina (TCGL).
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Carroceria:
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Marcopolo
Torino 'padrão' (alongado, 3 portas).
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Motor
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Mercedes-Benz
(traseiro).
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Observações:
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Na
padronização de pintura que vigorou por aproximadamente duas
décadas, do começo dos anos 90 ao meio da década de 10.
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Na
2ª
metade do século 20 existia o monopólio da viação Transporte
Coletivo Grande Londrina
(TCGL),
tanto no sistema municipal quanto no metropolitano (ao menos nesse caso nas linhas pra Cambé).
Entretanto
no começo
dos anos 90 houveram cisões: em 1992 os
roteiros
metropolitanos passaram pra recém-criada TIL.
No
municipal a TCGL deteve ainda a maior parte da cidade mas a Francovig
começou a operar algumas linhas da Zona Sul.
Além
disso, a
frota municipal
de
ônibus (de ambas as viações) recebe
uma nova padronização de cores:
-
Azul-escuro – linha troncal paradora;
-
Azul-claro – linha troncal rápida;
-
Amarelo – linha radial;
-
Bege – linha alimentadora;
-
Cinza – linha perimetral;
- Verde - linha distrital.
Seja
como for, o tom celeste é o preferido das frotas mundo afora, seja
em pintura livre ou padronizada. E
por isso na sua primeira e única padronização – já
descontinuada – Londrina adotou nada menos que 2 categorias azuis,
enquanto o vermelho e verde nem foram lembrados por exemplo, e essas
também são duas tonalidades muito populares pra decorar os 'latões'
pelo planeta.
Linha
'troncal' é a que liga o Terminal Central aos terminais dos bairros.
A
'rápida' sem paradas no caminho, ou pelo menos com poucas paradas,
equivalente aos 'Ligeirinhos' de Curitiba. A 'paradora' cumpre os
pontos normais no trajeto, a cada 300 metros mais ou menos.
……..
Nota:
‘padrão’ é o que as pessoas chamam de ‘Padron’ (eu
traduzo tudo pro idioma pátrio),
o veículo alongado, com chassi mais baixo, que conta com portas mais
largas (geralmente 3 mas nem sempre, no veículo da foto sim), motor traseiro ou central, tudo
isso facilitando a circulação interna e embarque/desembarque.
Bem
esclarecido, voltemos ao azulão. Há 3
formas de padronizar a pintura
dos
ônibus de uma cidade.
1)
A primeira é a mais simples de todas,
simplesmente toda frota fica igual.
Todas
as linhas, todas as categorias (no máximo há variações pros
articulados,
tróleibus,
a gás natural, caso esses modais existam obviamente).
2)
Pintam os ônibus conforme a categoria de linha que ele serve.
Agora
Londrina, nosso foco de hoje, despadronizou os ônibus,
e Joinville, Blumenau e Fortaleza reverteram ao modelo 1: os ônibus
são padronizados, mas todos eles, todas linhas, na mesma pintura –
na verdade Belo
Horizonte está no mesmo processo, a maioria da frota ainda adota a
padronização por categorias mas os busos novos são todos na mesma
decoração, sem distinção de categoria, com exceção das linhas
que fazem parte do 'Move'.
Reportagens sobre o tema:
– PÉ-VERMELHO – A princípio falava apenas de Londrina, maior cidade do interior tanto do Paraná quanto de todo Sul do Brasil.
Em 2022 reformulei a matéria pra incluir Maringá, 2ª maior cidade do interior paranaense. Ambas são bem próximas, distam apenas 100 km;
Ainda não escrevi muito sobre o interior do Paraná. Então vamos as matérias sobre o transporte na capital Curitiba:.
– 2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto
Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em 1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.
Agora…quanta diferença: o
corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021
começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e
meio depois.
Antes tarde que nunca, ao menos
agregou novas opções de integração, já que várias de suas estações-tubo
são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas
linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).
- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo) –
Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios. Não
agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio,
grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.
Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo. Refrescando a memória, o
Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de
forma erra em 2009. E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade,
com linhas troncais feitas por articulados ee alimentadores próprios.
Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.
Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.
Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuis, mas sempre voltam a ser vermelhos.
– DE CURITIBA PRO MUNDO
– DO MUNDO PRA CURITIBA
Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.
De 2015 pra cá o sistema
metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões
usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.
Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.
E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.
Calma, como dito foi somente por uma
semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava
sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.
Agora as
linhas metropolitanas:
Mais reportagens abordando o transporte Curitibano.
Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações.
Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).
Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).
Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.
Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.
Curitiba
deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no
municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a
próxima matéria.
Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuis, mas sempre voltam a ser vermelhos.
Repetindo
o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3
anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. . Isso nos leva as duas próximas matérias.
Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andar. A Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por
isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas
convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.
"Deus proverá"
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