Local: |
Curitiba-PR. |
Data: |
Década de 90 ou começo do século 21. |
Viação: |
Cometa. |
Carroceria: |
C.M.A. Flecha Azul. |
Motor: |
Scania, traseiro. |
Observação: |
O busão veio de SP, descarregou e segue vazio pra garagem. |
- Originalmente 'Flecha Azul' era só o nome da carroceria. Mas acabou denominando também o modelo de pintura.
- Houve um tempo em que as viações, tanto rodoviárias quanto urbanas, punham seu nome no teto do veículo. A Cometa dançava conforme a música então dominante, e fazia o mesmo. Entretanto o tempo passa e tudo muda, e esse costume foi abandonado. Como a Cometa manteve a pintura 'Flecha Azul' por muitas décadas, pudemos presenciar em pleno século 21 uma manifestação que teve seu auge na década de 60 do século 21.
- Por muito tempo a Cometa fabricou a carroceria de seus próprios ônibus. Pra isso ela criou uma subsidiária, a 'C.M.A.' (Companhia Mecânica Auxiliar). Seu carro-chefe era justamente esse modelo 'Flecha Azul'. Isso também acabou. Agora a Cometa encomenda as carrocerias das encarroçadoras tradicionais como Marcopolo, etc.
- Por mais tempo ainda a Cometa 'casava' a placa com o nº do carro. Nesse caso específico, o busão é o 7052 na frota da empresa, e sua chapa é 'EVC-7052'. Isso desde a época da pintura/carroceria Flecha Azul, mas sobrevivendo a ela, também foi aplicado nas carrocerias mais novas, incluso as de 2-andares. No final da no final da década de 10 a Cometa abandonou essa prática, infelizmente. Era algo marcante da viação, que durou décadas, mas não mais. O ônibus novos agora têm numeração e emplacamento aleatórios, como nas demais empresas. Uma pena.
- A FÊNIX TROVÃO AZUL: DE NORTE A SUL, ENERGIAJAMAIS SE PERDE, SE TRANSFORMA (abordando exatamente a CMTC e sua pintura mais famosa, a 'Trovão Azul'. Não fui só eu que gostei dela. Veja como ela foi copiada no Brasil inteiro, de Porto Alegre a Manaus/AM).
- "CAMALEÃO" 8000 DA CMTC: O 1º TRÓLEIBUS-ARTICULADO DO BRASIL TEVE 2 CARROCERIAS, 6 PROPRIETÁRIOS, 7 (OU 9?) PINTURAS E & NUMERAÇÕES - Fabricado em 1985, saiu de circulação em 2012. Começou Caio e foi re-encarroçado Marcopolo. Comprado estatal, foi privatizado. Iniciou a operação na Zona Leste, foi pra Zona Sul, voltou pra Z/L, de novo pra Z/S, e como o bom filho a casa torna, retornou mais um vez pra Z/L. Ficou sem placa por 15 anos aproximadamente (até a virada do milênio tróleibus em SP e várias outras cidades não eram emplacados), começou na lona, ganhou letreiro eletrônico mas nos fim retornou a lona, ganhou ar-condicionado e portas elevadas a esquerda. Enfim, o bichão é um museu-vivo do transporte paulistano - alias hoje é exatamente isso que ele é, um ônibus-museu - alias hoje é exatamente isso que ele é, um ônibus-museu.
- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE:
Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve capelinha).
- CENAS PAULISTANAS: O CENTRO E A ZONA SUL DE SÃO PAULO EM IMAGENS - Matéria-portal sobre SP, onde estão ancoradas as outras reportagens que já fiz sobre a cidade; falo um pouco da modernização do transporte igualmente.
O melhor e o pior do Brasil, a poucas quadras de distância um do outro. O Centrão, que está com muitos moradores de rua e diversos outros problemas típicos de uma metrópole desse porte;
E ali do ladinho a “Cidade Verde”, os Jardins, a Paulista, Higienópolis, e o começo das Zonas Oeste e Sul, região que ao lado da Orla do Rio é onde mais concentra elite e alta burguesia no Brasil. A modernização da rede de transportes é mais uma vez abordada no relato. Agora a capital do Paraná: - 'LESTE', 'NORTE', 'OESTE', 'SUL' E 'BOQUEIRÃO: ÔNIBUS DE CURITIBA, ANOS 80.(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, Convencionais, Intrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
2 sobre linhas metropolitanas:
- ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.
Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações.
Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).
Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).
Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso: Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora. No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.
Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.
Curitiba
deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no
municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a
próxima matéria.
Aqui abordo a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974. Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?
Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuis, mas sempre voltam a ser vermelhos.
As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.
– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).
Ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade. Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. . Isso nos leva as duas próximas matérias.
Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.
Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.
– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andar. A Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por
isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas
convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.
(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, Convencionais, Intrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
2 sobre linhas metropolitanas:
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