ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Imagens
pertencentes ao
sítio
Ônibus Brasil.
Créditos mantidos. Visite as fontes.
|
Local:
|
Rio
de Janeiro-RJ.
|
Data:
|
1982.
|
Viação:
|
Campo
Grande.
|
Carroceria:
|
Caio
Amélia.
|
Motor:
|
Mercedes-Benz.
|
Observações:
|
Autoria
da imagem de Donald Hudson, inglês que passou férias no
Brasil em 1982, fotografando centenas de ônibus nas 3 maiores
capitais do Sudeste: Rio, SP e BH.
|
Publiquei matéria específica sobre o transporte carioca:
Moderno VLT no Centro do Rio de Janeiro, 2020. |
TELEFÉRICOS, BI-ARTICULADOS E PADRONIZAÇÃO DE PINTURA VIERAM MAS DURARAM POUCO (outubro de 2021) –
Houve enorme esforço de modernização pra Olimpíada, e alguns dos benefícios se mantiveram:
Ampliação do metrô, VLT, integração no cartão, elevador no Morro Santa Marta, e o próprio BRT, que na orla funciona bem.
Por outro lado o dinheiro acabou, situação já presente após o Rio-16, e que se agravou muito com a epidemia.
Vários setores do transporte coletivo carioca estão a beira do colapso, como alias também outras áreas como saúde, segurança e a própria governabilidade política.
O teleférico nos morros do Alemão e Providência, os bi-articulados e a padronização de pintura já se foram. A continuidade de todos os demais modais está ameaçada.
Além dessa radiografia do presente, traço uma perspectiva histórica do século 20, com ênfase especial dos anos 70 pra cá.
CONFIRA A SÉRIE SOBRE O RIO DE JANEIRO:
– RIO 40º: CAPITAL DO MELHOR E DO PIOR DO BRASIL (setembro de 2022)
Abordando a tentativa da burguesia de se isolar num “subúrbio a estadunidense” na Barra da Tijuca – até os anos 90 deu certo, com a melhoria dos transportes que falamos em outro texto não mais.
E também do processo de remoção das favelas da Zona Sul no início do regime militar – igualmente começou com grande fôlego mas por diversos fatores foi interrompido.
Uma das que seriam retiradas seria a do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, na divisa de Copacabana e Ipanema. Como você vê ao lado, não deu certo.
Conto a origem do nome de algumas favelas, inclusive a mais antiga do Brasil, o Morro da Providência no Centro, e mais o Chapéu-Mangueira no Leme/Copacabana, quase a beira-mar na Zona Sul.
Falo ainda do “TeteCá”, a “língua” inventada no RJ que inverte a ordem das sílabas, da pichação de muros, e mais.
- 021: A CIDADE É MARAVILHOSA MAS . . . SE LIGA MEU IRMÃO!!!
- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE
Quem tem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha. Muito comum no Rio e SP, sendo que no rio quase oni-presente até os anos 80 e começo dos 90.
CTC-RJ, anos 80 - com capelinha. |
Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.
Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.
- DEUS É UM CARA GOZADOR E ADORA BRINCADEIRAS
(mostro situações irônicas nos ônibus, e no caso do Rio abordo o
sistema de Expressos e alimentadores do Trans-Carioca; também flagrei e
relato curiosidades em Atibaia-SP, na Argentina e na Paraíba)
- "SÉCULO 20: 'AZULÃO EM CURITIBA SÓ NO METROPOLITANO; E "VOLVO ERA VOLVO..."
Aqui o foco é o transporte coletivo; abordo também o fato que Curitiba só foi ter ônibus azuis municipais em 2011, antes não.
Bi-articulado Caio no Brooklin, SP, 2014. |
- “BOCA LOCA”, “TROVÃO AZUL” E OUTROS: OS TRÓLEIBUS NO BRASIL (o Rio e Niterói tiveram tróleis no século 20)
- CASA DE MADEIRA FOI COMUM NO SUDESTE E CENTRO-OESTE: HOJE SÓ RESTAM RESQUÍCIOS (posto uma imagem clássica: a favela da Catacumba, na Lagoa, Rio, que existiu até 1971; Além disso, evidente que a situação atual do Rio se deve em muito a perda da condição de capital, em 1960. Abrimos a matéria com outra foto histórica, Brasília em construção, as torres do Congresso já prontas ao fundo, em primeiro plano um “acampamento” de candangos [os peões que ergueram a nova capital] só com casas de madeira).
Nenhum comentário:
Postar um comentário