Origem da imagem:
internet. Acervo de Marcelo Almirante. |
Local:
Rio de Janeiro-RJ.
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Data:
1964.
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Viação:
CTC-RJ.
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Carroceria:
???
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Motor:
Elétrico (Tróleibus).
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Observações:
Talvez a foto seja de 1967. De qualquer forma, é próximo ao meio
da década de 60.
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A CTC-RJ (Cia. de Transporte Coletivo), viação estatal estadual que o seu auge fez linhas linhas municipais no Rio de Janeiro, em Niterói, inter-municipais entre o Rio e Niterói, tudo isso no Grande Rio, e no interior operou linhas também em Campos. Foi privatizada nos anos 90.
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Tróleibus no Rio de Janeiro. Esse modal, que é não-poluente mas em compensação exige fiação elétrica suspensa, foi implantado na capital carioca em 1962 e extinto em 1971. Alguns veículos chegaram a ser convertidos a dísel pra terem uma sobrevida nas ruas da cidade.
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A Favela da Catacumba, as margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. Chegou a abrigar 10 mil pessoas. Foi removida em 1970, seus moradores transferidos pra conjuntos habitacionais nos subúrbios das Zonas Oeste e Norte, como Cidade de Deus e Vila Kennedy.
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O tempo que o Sudeste e Centro-Oeste tinham casa de madeira em larga escala. Como se sabe, hoje nessas regiões as residências são em alvenaria, com poucas exceções (marcadamente em Santos, Marília e Campos do Jordão [todas elas no estado de SP], Vitória-ES e Cuiabá-MT). Mas um dia não foi assim. Nos anos 60 e 70, a madeira era amplamente utilizada nas favelas e periferias do Sudeste e de Brasília-DF, como ainda o é até hoje no Sul e Norte do Brasil.
Publiquei matéria específica sobre o transporte carioca:
TELEFÉRICOS, BI-ARTICULADOS E PADRONIZAÇÃO DE PINTURA VIERAM MAS DURARAM POUCO (outubro de 2021) –
Houve enorme esforço de modernização pra Olimpíada, e alguns dos benefícios se mantiveram:
Ampliação do metrô, VLT, integração no cartão, elevador no Morro Santa Marta, e o próprio BRT, que na orla funciona bem.
Por outro lado o dinheiro acabou, situação já presente após o Rio-16, e que se agravou muito com a epidemia.
Vários setores do transporte coletivo carioca estão a beira do colapso, como alias também outras áreas como saúde, segurança e a própria governabilidade política.
O teleférico nos morros do Alemão e Providência, os bi-articulados e a padronização de pintura já se foram. A continuidade de todos os demais modais está ameaçada.
Além dessa radiografia do presente, traço uma perspectiva histórica do século 20, com ênfase especial dos anos 70 pra cá.
Publiquei matéria específica sobre o transporte carioca:
Moderno VLT no Centro do Rio de Janeiro, 2020. |
TELEFÉRICOS, BI-ARTICULADOS E PADRONIZAÇÃO DE PINTURA VIERAM MAS DURARAM POUCO (outubro de 2021) –
Houve enorme esforço de modernização pra Olimpíada, e alguns dos benefícios se mantiveram:
Ampliação do metrô, VLT, integração no cartão, elevador no Morro Santa Marta, e o próprio BRT, que na orla funciona bem.
Por outro lado o dinheiro acabou, situação já presente após o Rio-16, e que se agravou muito com a epidemia.
Vários setores do transporte coletivo carioca estão a beira do colapso, como alias também outras áreas como saúde, segurança e a própria governabilidade política.
O teleférico nos morros do Alemão e Providência, os bi-articulados e a padronização de pintura já se foram. A continuidade de todos os demais modais está ameaçada.
Além dessa radiografia do presente, traço uma perspectiva histórica do século 20, com ênfase especial dos anos 70 pra cá.
CONFIRA A SÉRIE SOBRE O RIO DE JANEIRO:
– RIO 40º: CAPITAL DO MELHOR E DO PIOR DO BRASIL (setembro de 2022)
Abordando a tentativa da burguesia de se isolar num “subúrbio a estadunidense” na Barra da Tijuca – até os anos 90 deu certo, com a melhoria dos transportes que falamos em outro texto não mais.
E também do processo de remoção das favelas da Zona Sul no início do regime militar – igualmente começou com grande fôlego mas por diversos fatores foi interrompido.
Uma das que seriam retiradas seria a do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, na divisa de Copacabana e Ipanema. Como você vê ao lado, não deu certo.
Conto a origem do nome de algumas favelas, inclusive a mais antiga do Brasil, o Morro da Providência no Centro, e mais o Chapéu-Mangueira no Leme/Copacabana, quase a beira-mar na Zona Sul.
Falo ainda do “TeteCá”, a “língua” inventada no RJ que inverte a ordem das sílabas, da pichação de muros, e mais.
- 021: A CIDADE É MARAVILHOSA MAS . . . SE LIGA MEU IRMÃO!!!
- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE
Quem tem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha. Muito comum no Rio e SP, sendo que no rio quase oni-presente até os anos 80 e começo dos 90.
CTC-RJ, anos 80 - com capelinha. |
Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.
Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.
- DEUS É UM CARA GOZADOR E ADORA BRINCADEIRAS
(mostro situações irônicas nos ônibus, e no caso do Rio abordo o
sistema de Expressos e alimentadores do Trans-Carioca; também flagrei e
relato curiosidades em Atibaia-SP, na Argentina e na Paraíba)
- "SÉCULO 20: 'AZULÃO EM CURITIBA SÓ NO METROPOLITANO; E "VOLVO ERA VOLVO..."
Aqui o foco é o transporte coletivo; abordo também o fato que Curitiba só foi ter ônibus azuis municipais em 2011, antes não.
Bi-articulado Caio no Brooklin, SP, 2014. |
- “BOCA LOCA”, “TROVÃO AZUL” E OUTROS: OS TRÓLEIBUS NO BRASIL (o Rio e Niterói tiveram tróleis no século 20)
- CASA DE MADEIRA FOI COMUM NO SUDESTE E CENTRO-OESTE: HOJE SÓ RESTAM RESQUÍCIOS (posto uma imagem clássica: a favela da Catacumba, na Lagoa, Rio, que existiu até 1971; Além disso, evidente que a situação atual do Rio se deve em muito a perda da condição de capital, em 1960. Abrimos a matéria com outra foto histórica, Brasília em construção, as torres do Congresso já prontas ao fundo, em primeiro plano um “acampamento” de candangos [os peões que ergueram a nova capital] só com casas de madeira).
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BAGÉ (QUASE) NÃO TEM CASA DE MADEIRA, AS MISSÕES TÊM: A 4ª DIMENSÃO “TRANSBORDA” A 3ª (mostro em que países e regiões em todo continente [latino-] americano existe moradia em madeira, com imagens e mapas).
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