ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Imagens
pertencentes aos portais IvanBuss
(acima)
e Ônibus Brasil
(abaixo).
Créditos mantidos. Visite as fontes.
Local:
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Feira
de Santana-BA (acima) e Curitiba-PR (abaixo).
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Data:
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Década
de 10, a tomada acima é posterior a de baixo.
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Viação:
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18
de Setembro (na BA) e anteriormente Santo Antônio (no PR)
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Carroceria:
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Marcopolo
Torino '3' (oficialmente Torino '1999') articulado.
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Motor
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Volvo.
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Observações:
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Ambas as padronizações de pintura
aqui mostradas foram/estão sendo substituídas.
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Feira
de Santana, 1ª metade da década de 10. Uma
leva de ônibus articulados vindo usados da Grande Curitiba começa a
operar na maior cidade do interior da Bahia.
Fiz uma matéria chamada “De Curitiba Pro Mundo”, onde mostro
dezenas
de busos que começaram sua vida útil aqui, depois partiram e foram
rodar
por
todo Brasil e mesmo no Hemisfério Norte.
Esses sanfonados Torino '3' é apenas uma amostra, confira o ensaio completo.
Além
disso, produzi
outra matéria entitulada “Via BR-101”: do Recife p/ Itajaí (por Aracaju e Curitiba). E o sub-título era “Tabela
Trocada
dupla, e mão dupla: 'de Ctba. p/ Mundo', 'do Mundo p/ Ctba.' ".
Isso
porque retratava um ônibus que primeiro circulou no Recife-PE, depois
em Aracaju-SE (com a pintura do Recife, e isso é a 'Tabela Trocada', quando um busão opera em outra cidade ou outra linha na mesma cidade, mas com a pintura diferente da que deveria).
Mas
não para por aí. De Aracaju ele veio pra Grande Curitiba, por isso
“Do Mundo pra Curitiba”, uma outra matéria que inversamente registra busões que começaram em outras cidades depois vieram pra cá.
E
daqui foi rodar em Itajaí-SC, com a mesma pintura dos metropolitanos
curitibanos. Por isso dupla 'Tabela Trocada', e por isso também é
parte da reportagem “De Curitiba pro Mundo”.
Além
disso, Recife, Aracaju e Itajaí todas elas são cortadas pela
BR-101, que também passa perto de Curitiba.
Analogamente,
é por isso que essa atual postagem que estão lendo agora se chama
“Via BR-116, de Curitiba pra Feira de Santana”. Quem gosta de
geografia já sacou:
2,2
mil km separam Curitiba de Feira. Mas as cidades são unidas pela
mesma estrada, a BR-116.
Na
verdade
essa é a quilometragem via Belo Horizonte-MG, aí entre São Paulo e
Governador Valadares-MG é feito pela BR-381, a Fernão Dias.
Você
pode ir de Curitiba a Feira de Santana exclusivamente pela BR-116,
sem pegar qualquer outra estrada, caso opte por passar pelo Rio de
Janeiro. Mas aí a distância é um pouco maior, 2,3 mil km.
De
Curitiba a São Paulo a 116 se chama 'Regis Bittencourt', de SP ao
Rio é a Via Dutra, e depois do Rio até o Nordeste ela é conhecida como a
'Rio-Bahia'. Mas é sempre a mesma 116 velha de guerra.
………..
Quando
o bichão chegou a Bahia, assumiu a pintura padronizada que então
vigorava em Feira de Santana, e que infelizmente não existe mais.
Em
2016 a cidade excluiu as viações que ali operaram, além da 18 de
Setembro aqui mostrada também a 'Princesinha do Sertão', e trouxe 2
empresas do interior de São Paulo. E as paulistas puderam manter
seus ônibus na pintura livre.
Feira
padronizou a pintura dos ônibus muito antes de Salvador (que é ali
pertinho, somente 118 km separam a capital baiana da maior cidade do
interior do estado). Apenas pra Copa de 2014 – que teve a Fonte
Nova como uma das sedes – a capital da Bahia padronizou a pintura
de seus ônibus, na modernização conhecida como 'Integra Salvador'.
Pouco depois Feira despadronizou, uma pena.
E
quando saiu
de Curitiba ele tinha pintura laranja e numeração alfa-numérica,
era o 18R37.
Aqui
notamos detalhes que pertenceram a um ciclo anterior, e que agora nas
linhas inter-municipais não existem mais ou estão deixando de
existir:
-
Repetindo,
a
numeração dos busos tinha
letras e números,
ou seja, 18R37.
Não
existe mais,
atualmente esse 'carro' seria 18637
(dando um ex. aleatório, só pra vocês entenderem);
- A pintura é laranja, como as linhas alimentadoras
municipais da capital.
Mas agora as
linhas inter-municipais estão sendo repintadas de bege.
Não
é difícil entender o porque de tudo isso. Até
2015, a prefeitura de Curitiba gerenciava também o transporte
metropolitano.
Nesse
ano de 15 houve a separação, a Urbs (órgão
estatal municipal curitibano)
voltou
a cuidar somente das linhas da capital, os trajetos que cruzam as
divisas de município voltaram pra alçada da Comec (órgão
análogo da esfera estadual).
E
a
Urbs havia decorado boa parte da frota metropolitana em imagem e
semelhança da municipal. Por isso o 'R',
que
indicava que era articulado,
deixando o busão como 18R37
('18'
é o código da empresa, antiga viação Santo Antônio, que alterou
o nome pra Santo Ângelo).
Sob
a égide da Comec,
retornou pra apenas dígitos numéricos.
Por isso disse que esse veículo do centro da imagem agora pode ser o
18637.
Pode ser também o 18647,
18447,
ou mesmo outra combinação. O
que importa é que agora não há mais letras dentro de seu nº de
identificação na frota.
Matérias
sobre o tema (após
as ligações há a imagem do mesmo busão ainda aqui em Curitiba).
"Deus proverá"
"Deus proverá"
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