Extensão pro Aeroporto de Cumbica, concluída em 2018. |
Repetindo, produzi a matéria em 2018, e essa postagem que estão lendo em 22, não conferi se de lá pra cá a maior metrópole ianque teve novas ampliações.
Segundo: sim, Nova Iorque tem 375 só de metrô, e SP tem 366 km somando metrô e trem. É preciso somar. Na capital paulista você baldeia livremente do metrô pro trem e vice-versa gratuitamente, sem pagar de novo.
Se você usa as duas redes por só uma tarifa, na prática é uma rede só. Em Nova Iorque isso não ocorre, lá também há uma extensa malha de trens de subúrbio, com muitas linhas. Acontece que nos EUA pra você trocar de trem pra metrô (e vice-versa) tem que pagar de novo. Portanto, são duas redes separadas.
Em São Paulo, digo ainda mais uma vez, você usa ambos os modais só pagando uma vez. De forma que é preciso somar sua quilometragem, o critério é quantos km você tem a disposição com apenas uma tarifa.
CONEXÃO AEROPORTO: SUB-UTILIZADA A PRINCÍPIO, OTIMIZADA LOGO A SEGUIR –
Painel do metrô, luzes mostram a próxima estação. |
Repetindo o que a legenda acima informa: a linha pro Aeroporto de Cumbica começou em março de 2018. Estive ali quase 4 meses depois, em julho.
O movimento era baixo. Basicamente só funcionários do aeroporto e das linhas aéreas tomavam o trem. Passageiros praticamente nenhum.
E por que? Porque o trem pro aeroporto parte da Estação Eng. Goulart, da Linha 12 da CPTM (a que vai a Calmon Viana em Suzano via São Miguel e Itaim Paulista).
2018: pouco movimento na Conexão Aeroporto. |
Quem vem das Zonas Sul e Norte da capital (via Linha 1/Azul do Metrô, antigamente chamada ‘Norte/Sul’) tem que fazer nada menos que 3 baldeações:
Uma na Sé pra Linha 3/Vermelha do Metrô (a antiga ‘Leste/Oeste’), outra na Estação Brás pra Linha 12 da CPTM, e ainda mais uma na Estação Engenheiro Goulart pra Linha 13.
Mesmo pra mora nas Zonas Oeste e Leste e já acessa direto a Linha 3/Vermelha do Metrô, ainda são duas trocas, pras Linhas 12 e 13 da CPTM.
É muita troca, ficar pulando de um trem pra outro, concordam?
Assim natural que os passageiros aeroviários tenham rejeitado a novidade.
Entretanto já foram feitos ajustes pra corrigir isso: em outubro (18) começaram a operar duas extensões pro Aeroporto.
Monotrilho na Zona Leste (Linha 15 do Metrô). |
Uma delas, chamada ‘Conexão Aeroporto’, sai da Estação do Aeroporto de Cumbica, chega também na Engenheiro Goulart.
E dali segue viagem, integrando com o metrô no Tatuapé e Brás.
Já melhorou bem. Assim quem vem pela Linha 3/Vermelha do Metrô faz apenas uma troca.
Tem mais: leva apenas meia-hora e sem desembolsar mais nada por isso.
E em outra opção agora há o chamado ‘Expresso Aeroporto‘.
Essa sai da Luz e vai direto pra Cumbica. Sem parada no caminho.
Assim a viagem igualmente dura pouco mais de 30 minutos. Muito bom.
O porém é que o ‘Expresso’ não tem integração tarifária, você paga a parte, o valor de R$ 8.
Tá bom né? Sim, a viagem sai por 12 Reais (8 do ‘Expresso’ e mais 4 da tarifa normal, preços de out.18).
Pra quem vai viajar de avião, é irrisório, infinitamente mais barato que ir de carro, táxi ou ônibus executivo.
E infinitamente mais rápido que ir de ônibus convencional (que sai da Estação Tatuapé).
Com o ‘Expresso Aeroporto’ quem vem das Linhas 1/Azul e 4/Amarela só faz uma baldeação, e e de
Articulado deixa o Terminal Pq. Dom Pedro. |
qualquer outra linha do Metrô 2 baldeações.
Em outubro de 2018 a “Conexão” que sai do Brás tinha apenas 6 viagens por dia, e o “Expresso” partindo da Luz somente outras 5.
Em 2019, entretanto, já são 10 viagens do “Conexão” desde o Brás, somando 15 partidas da Luz ou Brás a Cumbica ao longo do dia.
Já não é tão pouco. Ainda assim, não há mais viagens porque é preciso utilizar os trilhos físicos de outras linhas.
Avenida Cons. Carrão. |
Posto que a Linha 13 por enquanto se resume ao trecho Eng.Goulart/Cumbica.
Escrevi em 2018: “mesmo com esses entraves, a CPTM promete ampliar as opões de horários.
Vamos aguardar. Um paliativo, certamente. Melhor que nada”.
A promessa foi cumprida. Porém bom mesmo vai ficar quando a linha 13 for ampliada.
E assim se integrar a outras linhas de metrô por ela mesma, sem depender do empréstimo de trilhos de outras linhas da CPTM.
Pois ideias são atemporais, já que são Energia. Energia nunca morre.
– NO NINHO DAS COBRAS (janeiro/16) – É o Butantã, Zona Oeste, óbvio. Nomeia o famoso ‘Instituto Butantan’, aquele que produz soros anti-ofídicos e vacinas. Dessa vez não visitei o Instituto. O foco da matéria é retratar um pouco do bairro, a Vila Gomes e Jd. Bonfiglioli,
Segura essa: no Chile também teve capelinha! |
- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE
Quem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha.
Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.
Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.
- 'SAIA-&-BLUSA': OS ÔNIBUS PAULISTANOS (1978-1991): Essa focando mais especificamente nos ônibus como o nome indica, abordando a pintura livre (até 1978) e as padronizações 'Saia-&-Blusa' (78-92, como dito), 'Municipalizado' (1992-2003) e 'Inter-Ligado' (2003-presente).
Ao lado um antigo Caio Bela Vista da Bola Branca de 'saia' vermelha e 'blusa' bege (algumas imagens pertencem ao sítio Revista Portal do Ônibus).
– “A CIDADE CINZA” – fotografando a Zona Leste (fevereiro/18). Na verdade o foco se restringe a Vila Carrão e imediações. Mas não deixa de ser a primeira matéria na Z/L.
SP: a "Selva de Pedra". |
-
"PIXAI
POR NÓIS" - A MARGINAL TIETÊ E A DUTRA - Breve ensaio fotográfico na Marginal Tietê (ao lado) e comecinho da Dutra. Portanto pegando as Zonas Central e Norte – inclui algumas tomadas no subúrbio metropolitano de Guarulhos.
Mais reportagens sobre transporte:
Dezenas de exemplos de busões operando em linhas ou mesmo cidades distintas do que sua pintura indica.Seja emprestados em testes ou quando foram vendidos e o novo dono simplesmente não repintou.
Também aparecerão ônibus com ‘tabela trocada’ dentro da mesma cidade.
Por exemplo esse Expresso “Frota Pública” de Curitiba operando como Inter-Bairros.
Se estivesse na tabela correta, o buso seria verde, como aquele que o ultrapassa ao fundo.
Repare que a placa de itinerário atrás da porta é verde (essa e outras fotos são do acervo do portal Ônibus Brasil).
Peraí: micro-ônibus com 3 eixos??? Só pode ser na Paraíba!
Na capital João Pessoa, onde amam tanto ônibus trucado que até micrinho é Tribus.
- TERRAS DO TRIBUS (ÔNIBUS TRUCADO) URBANO: PARAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE E SÃO PAULO
Esses 3 estados – SP, PB e RN – concentram essa manifestação no Brasil.
Por consequência são comuns também nos vizinhos estados do Nordeste.
Especialmente em Pernambuco e Sergipe e já mais raros na Bahia.
A esquerda no Terminal Central (não-integrado) de Durbã, 2017.
A África do Sul também curte Tribus.
Voltando a nossa nação, evidente que eles existem pelo Brasil todo. Achei fotos dos trucados no:
Norte do Paraná, Mato Grosso, Rio (esse só no tempo jurássico), em Minas, Pará (nesse caso já desativado) e no Rio Grande do Sul.
O 1º Tribus do Brasil veio do interior de Santa Catarina, vejam vocês.
Era uma Rural, que o dono adaptou o 3º eixo – como a tomada histórica registrou.
(A fonte da imagem é o sítio da viação autora da façanha, a Turiscoll.)
Na mesma região, o Oeste de SC, encontramos nos tempos atuais também um micro-tribus, como ocorre na Paraíba.
Deus proverá
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