ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
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Em tempo: Curitiba e Brasília-DF têm duas coisas em comum no quesito rodoviárias. Primeiro, na Capital Federal a antiga rodoviária também virou terminal urbano, lá chamada 'Rodoviária P.P.', de 'Plano-Piloto'. Segundo, Brasília também teve por décadas uma 'Rodo-Ferroviária', ou seja, um local compartilhado por ônibus e trens.
Quando a Rodoviária P.P. deixou de receber linhas de longa distância, essas foram transferidas pra Rodo-Ferroviária no final do Eixo Monumental, após o Palácio Buritis e o Memorial JK. E ali pararam os ônibus por algumas décadas, até que fosse inaugurada a atual Rodoviária (integrada ao metrô), já a 3ª utilizada por Brasília em seus somente 58 anos (2019).
Matérias sobre o tema:
– JARDIM BOTÂNICO, CARTÃO-POSTAL DE CURITIBA (FALO TAMBÉM DO CRISTO REI E ATÉ DO ALTO DA XV).
Publicado em 2016 somente com alguns desenhos. Em outubro de 2020 fiz uma reformulação maciça. Adicionei uma grande quantia de fotos e texto, tornando a postagem uma reportagem de verdade.
Nem é preciso explicar, a cúpula de vidro do parque é a imagem mais famosa dessa cidade. Além desse verdadeiro ícone, a Rodoviária que abordamos aqui também fica no bairro Jd. Botânico.
- POR QUE O HOSPITAL CAJURU NÃO É NO CAJURU? E SIM NO CRISTO REI
Não é hoje, mas um dia foi. Entretanto, o mais incrível vem agora: os prédios do complexo hospitalar estão exatamente no mesmo lugar que sempre estiveram. Foi o bairro do Cajuru quem ‘se mudou’ - na verdade foi perdendo território conforme outros bairros se emancipavam dele.
Nesse texto de agosto de 2010 abrimos os arquivos da colonização da Z/L nos século 20 pra explicar como isso se deu.
– RECORDAR É VIVER: A RODOVIÁRIA DE CURITIBA “NAQUELE TEMPO” . . .
Dezenas de fotos raras tiradas no começo da década de 80 (algumas na de 90). Mas tem muito mais.
De brinde: a antiga rodoviária da Luz (na Pça. Júlio Prestes), em SP, na década de 70.
Além disso, uma cena da Rodoviária de Curitiba em 1957, quando ela era no atual terminal metropolitano do Guadalupe.
Tomadas modernas acompanhando a evolução da Viação Cometa, alguns ônibus urbanos dos anos 80, e mais.
Acima busos das viações Sul-Americana (já extinta) e Graciosa, entre outros.
Matérias sobre o tema:
Inter-Hospitais. |
Micro-ônibus. Mostrando vários deles – e não apenas da Caio – em ação pelo Brasil e Chile.
No início os anos 80 Curitiba implantou seu revolucionário sistema de transporte coletivo.
Padronizando a frota em unicolor, a cor indicava a categoria.
Por quase 40 anos, de 1981 a 2020 Curitiba teve ônibus brancos, enquanto durou o Circular Centro.
As categorias Vizinhança e Inter-Hospitais, e por um tempo até o Alimentador Zoológico, também utilizaram a mesma cor, em períodos diferentes da história.
Micro Caio Carolina em Brasília. |
No entanto em 2020 acabou. Assim como o azul, o branco também foi eliminado do sistema de transporte curitibano.
O detalhe curioso é que houve um tempo que a Caio punha nomes de mulheres em seus ônibus.
Carolina era o micro.
Aqui em Curitiba a linha Circular-Centro, que tinha sua pintura exclusiva branca, era operada pelas viações Luz e Cristo Rei (cada uma num sentido, horário e anti-horário).
Pois bem. No Circular-Centro da década de 80 só haviam Carolinas, em ambas as viações.
Abordo na matéria também o modal Seletivo/Executivo/Opcional curitibano.
Que geralmente é feito por micro-ônibus, e “naquele tempo” muitas vezes por Carolinas.
Tem mais, mostro várias categorias que igualmente foram feitas por micros, em várias cidades brasileiras:
Porto Alegre, Brasília, o Rio, o Recife e Santos. Como essas linhas começaram, e como estão hoje.
Se tudo fosse pouco, no Chile um desses micros teve um triste final . . .virou varal!
Vamos homenagear o carro mais vendido da história do planeta Terra.
Claro que só pode ser o nosso querido Fusca.
Foram nada menos que 21 milhões de unidades, de 1938 a 2003.
Oficialmente lidera a lista o Toyota Corolla, com 40 milhões – e contando, ainda está sendo feito.
Seguido do Golf, da própria Volks, com 25 milhões, igualmente permanece ativo na linha de montagem.
O Corolla começou em 1966 e é fabricado até hoje.
(Os dados são de 2018, quando escrevo.)
Porém, apenas o nome se manteve.
O desenho do carro, sua carroceria, mudou muito.
Busque na internet um Corolla dos anos 60 e alinhe com um atual.
Etiópia/África: Fuscarroça!! |
Ficará evidente que não se trata do mesmo carro, malgrado tenham idêntico nome.
O mesmo ocorreu com o Golf, que se iniciou em 1974.
Já o Fuscão velho de guerra vendeu 21 milhões do mesmo carro, mesmo desenho.
Portanto até hoje o carro mais vendido da história.
Se serve de consolo, o velho Golf, o original, é o carro mais vendido da história da África do Sul.
Lá os Fuscas são populares até hoje como relíquia.
No entanto o carro do povo, o que transporta as multidões, é o clássico Golf.
O modelo antigo, que foi lançado em 1974.
Ao lado: vários táxi-Fuscas na mesma esquina em Acapulco/México.
Em 2012, 90% dos táxis de Acapulco ainda eram os bons e velhos Fuscas (*).
Continuando na mesma frequência:
– MAIORIA DE TAXI-FUSCAS EM CURITIBA: EM 1980, CLARO
Fiz uma postagem mostrando fotos antigas da Rodoviária de Ctba. . Dali se desdobrou essa postagem.
Que originalmente mostrava apenas a fila de táxis no local, em 1980: são 7 Fuscas contra 1 Corcel1 da Ford.
A partir daí ampliei a postagem, pra mostrar Fuscas operando como táxis em diversas cidades do Brasil e América.
Mais posttagens sobre o transporte coletivo em Curitiba:
Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.
De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.
Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.
E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.
Calma, como dito foi somente por uma
semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava
sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.
Ligeirão na descida do Juvevê, 2018. |
2021: enfim os Expressos na L. Verde Norte/Leste. |
Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde. |
– 2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)
A “Linha Verde” é o antigo traçado urbano da BR-116.
Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em 1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.
Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois.
Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21): Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5.
Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, as estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).
Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo. |
- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo) –
Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios.
Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.
Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo.
Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009.
E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados e alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.
Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.
1953: VACA “CHERRY” E SEU DONO ARGELINO; AUGUSTO TINHA PIU-PIU; E FRG ERA SJP
(Outra reportagem mostrando um pouco de Curitiba dos anos 50; aqui não me atenho somente ao transporte, mas há também alguns ônibus, um de SC dessa época - que eu pensei que era da Grande Curitiba a princípio - e outro, esse sim daqui, dos anos 70/80)
"Deus proverá"
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