Fonte da foto acima e de mais uma abaixo: sítio oficial Urbs, do órgão da prefeitura que administra tanto o transporte coletivo municipal quanto a Rodo-Ferroviária, e que lá está sediado.
ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Rodo-Ferroviária de Curitiba, 1980. Enfileirados os táxis, primeiro um glorioso Corcel de 4 portas seguido por pelo menos 6 Fuscas 2 portas.
Corcel 1, ainda por cima. Só quem tem mais de 40 (texto de 2022) vai lembrar da diferença dos Corcéis 1 e 2.
Antes disso a Rodoviária de Curitiba era no atual Terminal Guadalupe, que hoje serve as linhas urbanas inter-municipais pra região metropolitana.
Abaixo em imagem de 1957 o Guadalupe quando ele funcionava como a rodoviária (imagem de cartão-postal, acervo do sítio 'Classical Buses').
Próxs. 3 fotos: Rodoviária de Ctba. Aqui Monobloco da Penha. |
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“Recordar é viver”, segundo alguns, né?
Então, pra gente continuar vivo, vamos lembrar como era a Rodo-Ferroviária de Curitiba “naquele tempo”.
Em Curitiba, os terminais de ônibus de viagem e da única linha de trem de passageiros que ainda opera (pra Paranaguá) são juntos, por isso o termo “Rodo-Ferroviária”.
[Nota: Brasília-DF por muitos anos também teve uma “Rodo-Ferroviária”.
Não mais. Em 2010 foi inaugurada uma novíssima rodoviária na capital federal. E ambas não devem ser confundidas com a rodoviária pioneira, a “Rodoviária do Plano Piloto”.
De 1960 a 1980, a “Rodoviária-P.P.” como é conhecida era multi-modal, atendia ônibus de viagem como o nome indica.Mas também ônibus urbanos, era – e ainda é – o Terminal Central da cidade.
Em 1980 veio a “Rodo-Ferroviária”, no final do Eixo Monumental, perto do Cruzeiro e do Setor Militar.
Funcionou dessa forma entre 1980-2010, pra onde foram os ônibus de longa distância, por esses 30 anos dividiram o espaço com os trens, como aqui em Curitiba.
E pra substituir a Rodo-Ferroviária em 2010 veio a novíssima Rodoviária, a 3ª da cidade portanto.
Que fica perto do Núcleo Bandeirante e do Setor de Mansões (o nome oficial do bairro é esse, não é ironia), integrada ao metrô.
Tudo somado. A capital federal já construiu 3 rodoviárias nos seus primeiros 50 anos de vida.
A que durou mais tempo, 30 anos, era também uma Rodo-Ferroviária, agora desativada.]
Deixemos Brasília pra lá porque aqui o tema é Curitiba, evidentemente.
Coloquei tudo isso só pra dizer que durante três décadas essas duas cidades foram as únicas que tinham “Rodo-Ferroviária”,
E somente nessas duas cidade isso existia, ao invés de simplesmente rodoviária como é em todo lugar.
Não é mais assim, repito. Agora, só Curitiba mesmo é quem tem Rodo-Ferroviária.
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Vemos 2 Cometas na Rodoviária curitibana.
Primeiro o super-clássico Flecha Azul, ônibus antigo na pintura antiga – relembrando quando as viações, tanto rodoviárias quanto urbanas, punham seu nome no teto do veículo (fonte da imagem: portal Ônibus Brasil). O busão veio de SP, descarregou e segue vazio pra garagem.
A seguir ônibus antigo na nova pintura agora. E esse, inversamente, inicia o trajeto p/ SP (imagem do sítio Leonardo Vieira Ônibus). Repare que a Cometa ‘casa’ a placa com o nº do bichão.
Matérias sobre o tema:
– JARDIM BOTÂNICO, CARTÃO-POSTAL DE CURITIBA (FALO TAMBÉM DO CRISTO REI E ATÉ DO ALTO DA XV).
Publicado em 2016 somente com alguns desenhos. Em outubro de 2020 fiz uma reformulação maciça. Adicionei uma grande quantia de fotos e texto, tornando a postagem uma reportagem de verdade.
Nem é preciso explicar, a cúpula de vidro do parque é a imagem mais famosa dessa cidade. Além desse verdadeiro ícone, a Rodoviária que abordamos aqui também fica no bairro Jd. Botânico.
- POR QUE O HOSPITAL CAJURU NÃO É NO CAJURU? E SIM NO CRISTO REI
Não é hoje, mas um dia foi. Entretanto, o mais incrível vem agora: os prédios do complexo hospitalar estão exatamente no mesmo lugar que sempre estiveram. Foi o bairro do Cajuru quem ‘se mudou’ - na verdade foi perdendo território conforme outros bairros se emancipavam dele.
Nesse texto de agosto de 2010 abrimos os arquivos da colonização da Z/L nos século 20 pra explicar como isso se deu.
– RECORDAR É VIVER: A RODOVIÁRIA DE CURITIBA “NAQUELE TEMPO” . . .
Dezenas de fotos raras tiradas no começo da década de 80 (algumas na de 90). Mas tem muito mais.
De brinde: a antiga rodoviária da Luz (na Pça. Júlio Prestes), em SP, na década de 70.
Além disso, uma cena da Rodoviária de Curitiba em 1957, quando ela era no atual terminal metropolitano do Guadalupe.
Tomadas modernas acompanhando a evolução da Viação Cometa, alguns ônibus urbanos dos anos 80, e mais.
Acima busos das viações Sul-Americana (já extinta) e Graciosa, entre outros.
Vamos homenagear o carro mais vendido da história do planeta Terra.
Claro que só pode ser o nosso querido Fusca.
Foram nada menos que 21 milhões de unidades, de 1938 a 2003.
Oficialmente lidera a lista o Toyota Corolla, com 40 milhões – e contando, ainda está sendo feito.
Seguido do Golf, da própria Volks, com 25 milhões, igualmente permanece ativo na linha de montagem.
O Corolla começou em 1966 e é fabricado até hoje.
(Os dados são de 2018, quando escrevo.)
Porém, apenas o nome se manteve.
O desenho do carro, sua carroceria, mudou muito.
Busque na internet um Corolla dos anos 60 e alinhe com um atual.
Etiópia/África: Fuscarroça!! |
Ficará evidente que não se trata do mesmo carro, malgrado tenham idêntico nome.
O mesmo ocorreu com o Golf, que se iniciou em 1974.
Já o Fuscão velho de guerra vendeu 21 milhões do mesmo carro, mesmo desenho.
Portanto até hoje o carro mais vendido da história.
Se serve de consolo, o velho Golf, o original, é o carro mais vendido da história da África do Sul.
Lá os Fuscas são populares até hoje como relíquia.
No entanto o carro do povo, o que transporta as multidões, é o clássico Golf.
O modelo antigo, que foi lançado em 1974.
Ao lado: vários táxi-Fuscas na mesma esquina em Acapulco/México.
Em 2012, 90% dos táxis de Acapulco ainda eram os bons e velhos Fuscas (*).
Continuando na mesma frequência:
– MAIORIA DE TAXI-FUSCAS EM CURITIBA: EM 1980, CLARO
Fiz uma postagem mostrando fotos antigas da Rodoviária de Ctba. . Dali se desdobrou essa postagem.
Que originalmente mostrava apenas a fila de táxis no local, em 1980: são 7 Fuscas contra 1 Corcel1 da Ford.
A partir daí ampliei a postagem, pra mostrar Fuscas operando como táxis em diversas cidades do Brasil e América.
Mais posttagens sobre o transporte coletivo em Curitiba:
Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.
De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.
Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.
E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.
Calma, como dito foi somente por uma
semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava
sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.
Ligeirão na descida do Juvevê, 2018. |
2021: enfim os Expressos na L. Verde Norte/Leste. |
Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde. |
– 2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)
A “Linha Verde” é o antigo traçado urbano da BR-116.
Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em 1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.
Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois.
Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21): Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5.
Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, as estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).
Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo. |
- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo) –
Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios.
Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.
Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo.
Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009.
E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados e alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.
Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.
"Deus proverá"
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