Fonte da imagem: internet. Créditos mantidos.
Seguindo a seção de nostalgia do nosso canal de comunicação, vamos mostrar os caminhões Mercedes-Benz. Principalmente a chamada linha AGL, produzida de 1966 a 1989 no Brasil.
Variações técnicas do motor a parte, a marca registrada é que a cabine era sempre a mesma, redonda.
Esse, evidente, é um CMTC. |
Do tipo avançada, que hoje praticamente não é mais fabricada em boa parte do mundo.
(Os EUA e países da Anglosfera como Austrália e Canadá são exceção, eles ainda apreciam um caminhão ‘bicudo‘.)
A série AGL vendeu mais de meio milhão de unidades, sendo por isso chamada de ‘Fusca das Estradas‘ – além da alta vendagem, o 11-13 e o ‘Fuca’ compartilhavam as linhas arredondadas.
Bem como o ônibus Monobloco (a fonte da foto é a Revista Portal do Ônibus), também redondo e outro imenso sucesso da Mercedes-Benz do Brasil. Já escrevi sobre eles aqui, aqui, e aqui.
Enfim, do ônibus e dos VW Fusca, ainda o carro mais vendido da Terra, já falamos melhor outro dia. Aqui o foco são os Mercedões.
O carro-chefe da AGL era o modelo 11-13, com 207 mil deles produzidos de 1969 a 1987. Ao lado um deles vencendo a neve em Santa Catarina, em tomada do acervo do sítio EgonBus.
Por conta do 11-13 a Mercedes liderou o mercado de caminhões por 35 anos em nosso país:
De 1969 – justamente no lançamento do ’11-’13’ – até 2004, quando passou o posto pra Volkswagen.
De 1966 a 1982 havia apenas um farol redondo de cada lado.
De 82 a 89, quando a série foi encerrada, foi acrescentada uma ‘máscara negra’, e passaram a ser 2 faróis quadrados de cada lado.
São Mateus do Sul-PR, agosto de 16. |
Na Alemanha a série AGL foi fabricada de 1958 a 1982. Não houve a versão de ‘máscara negra’ por lá.
A Mercedes-Benz do Brasil foi a filial que mais produziu caminhões da marca, só atrás da matriz alemã.
A 1ª fábrica, em São Bernardo do Campo (ABC Paulista, na Grande SP), foi inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek em 1956.
Produzindo caminhões completos ou apenas importando de forma desmontada e montando no local, a Mercedes também teve fábricas na Arábia Saudita, África do Sul, Irã e Nigéria.
Reportagem completa com dezenas de fotos:
- "A ESTRELA BRILHA" - (sobre os caminhões Mercedes-Benz, obviamente, que foi a líder do mercado brasileiro por décadas);
Outras matérias sobre caminhões e ônibus:
Do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. |
- F.N.M., EIS O PIONEIRO DOS PIONEIRO: “NÃO ABANDONA A MISSÃO”
Falamos inclusive dos caminhões Fiat no Brasil e exterior.
- TEM QUE VER PRA CRER: SEGUE A 'TRANSGENIA AUTOMOTORA' (Mostramos os 'Papa-Filas' em diversos países, aquela transgenia entre caminhão-carreta e ônibus - no Brasil a maioria dos Papa-Filas era Fenemê);
- "A ESTRELA BRILHA" - (sobre os caminhões Mercedes-Benz, obviamente, que foi a líder do mercado brasileiro por décadas);
- "É UM SCANIA": QUEM OUVIU O RONCO DESSE BICHÃO JAMAIS ESQUECE
(A Mercedes foi líder sim, mas de caminhões pitocos. Entre as carretas quem era o ‘Rei da Estrada’ era Scania);
- "SÉCULO 20: 'AZULÃO EM CURITIBA SÓ NO METROPOLITANO; E "VOLVO ERA VOLVO..." (Aqui o foco é o transporte coletivo; abordo também o fato que Curitiba só foi ter ônibus azuis municipais em 2011, antes não)
– BR-116, BR-381, ETC: COMO AS RODOVIAS SÃO NUMERADAS
Qual o critério dos prefixos das estradas federais brasileiras?
Numa das matérias mais lidas da página eu explico – no mapa a BR-101, a ‘Rodovia Beira-Mar’ brasileira.
"Deus proverá"
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