quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Mapa dos trens de Buenos Aires

https://omensageiro77.wordpress.com/2017/11/05/linha-pintada-no-micro-colorido-3-cidades-com-troleibus-bom-metro-e-trem-poucos-articulados-e-corredores-o-transporte-na-argentina/



ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"


Buenos Aires. A capital argentina tem excelente rede de trens suburbanos, como constatam. Ai (incluindo subúrbios metropolitanos, claro) vivem 14 milhões de pessoas, um terço do país. 

Note que o traço vermelho não é uma linha férrea, mas a divisa estadual entre a Capital Federal (o D.F. deles) e a Província (Estado) de Buenos Aires. 

Metrô, serve apenas a Capital Federal.

Não apenas os trens de subúrbio. Na Argentina as pessoas ainda usam a rede ferroviária pra viagens de longa distância, como um dia no Brasil viajamos muito pelos trilhos mas não mais há décadas. 

Voltando ao modal de trens urbanos argentinos, o detalhe é que lá a tarifa não é fixa como no Brasil. 

Na Argentina você passa o cartão na entrada, e passa de novo na catraca na saída. Assim o custo da viagem é proporcional a distância percorrida. 

Nos ônibus de Buenos Aires ocorre idêntico procedimento, apenas ali você informa ao motorista (que também é o cobrador) onde vai descer e ele já cobra de acordo. 

O mesmo (bater o cartão tanto na entrada quanto saída) vale pro metrô de Valparaíso-Chile e pra todos os modais na África do Sul, seja sobre trilhos ou pneus. 

Falando de novo da Argentina, nos ônibus urbanos (incluindo tróleibus) de Córdoba e Mendonça a tarifa é fixa, pelas cidades serem menores. 

 
Mesmo modelo na linha 118. Itinerário pintado na lataria.

Em B. Aires os busões são multi-coloridos, com itinerário pintado na lataria (igual a Lima/Peru).

Vamos então enumerar algumas peculiaridades do transporte em Buenos Aires:

Excelente rede de trens suburbanos, uma dos melhores do mundo;

Metrô (um dos primeiros do planeta, 6 décadas antes do Brasil) razoável.

Atende boa parte da Capital Federal (‘CABA’, Cid. Autônoma de Bs. As.).

Só que essa é apenas a Zona Central da cidade que é a Grande Buenos Aires (‘Conurbado’), tendo menos de 20% da população.

Metrô de B. Aires, de 1913, um dos 1ºs do mundo.

O metrô, por ser municipal, não entra na região metropolitana (‘AMBA’, Área Metrop. De Bs. As., que lá é em outro estado, a Província de Bs. As.).

Como sabem, na Argentina os estados são denominados ‘províncias’.

Logo, a periferia da capital é conhecida simplesmente como ‘A Província’. Nela vivem mais de 80% da população da Grande Buenos Aires.

Trem suburbano na Zona Norte da capital.

Essa imensa maioria não têm acesso ao metrô exceto via baldeação, portanto pagando duas vezes;

Ônibus: não há terminais e nem integração, seja física ou digital. Pouquíssimos articulados. Não existe qualquer padronização de pintura, os busos (lá chamados ‘micros’) são em pintura livre.

Tem mais: com o itinerário pintado na lataria (o que também ocorre em Lima, dizendo mais uma vez).

Rede de corredores (chamada ‘MetroBus’) razoável, 50 km. Demorou muito pra ser implantada, apenas em 2011.

Portanto somente 6 anos quando o texto sobe pro ar em 17. Mas estão tirando o atraso, em expansão constante;  

Acima o corredor de ônibus MetroBus na Av. 9 de Julho, Centro de B. Aires. Não há integração.

Bonde moderno em Mendonça, interior da Argentina.

No sistema municipal e nas linhas metropolitanas que ligam o Centro ao subúrbio, todos os ônibus são de 3 portas e motor traseiro.

Na periferia (as linhas internas metropolitanas que não entram na Cap. Federal), entretanto, vemos veículos de 2 portas e/ou motor dianteiro.

As linhas são conhecidas pelo número, e não pelo nome. Alguns busões alias só tem o nº no letreiro.

Esse também é o padrão na Itália, Paraguai e no Brasil no Rio de Janeiro e Santos-SP. Há outros países e cidades que isso ocorre, mas de cabeça me lembro desses.

Os trens de Mendonça vieram usados dos EUA.

Um dia houve tróleibus em Buenos Aires, mas não mais a muito. Em compensação no interior há 3 redes. O que faz com que a Argentina seja o país da América Latina com mais cidades contando com ônibus elétricos.

E o 2º da América, só atrás dos EUA que tem 4. No Brasil são 2 cidades: Grande SP e Santos. 3 sistemas, pois em SP há o municipal e o metropolitano. De volta a Argentina. Embora essa postagem seja sobre Buenos Aires, a esquerda mostro o VLT de Mendonça:

Antes/Depois’ (r): as composições que rodam em Mendonça vieram usadas da fronteira EUA/México. Aqui vemos uma delas em ação no Hemisfério Norte

- LINHA PINTADA NO 'MICRO' COLORIDO; 3 CIDADES COM TRÓLEIBUS; BOM METRÔ E TREM; POUCOS ARTICULADOS E CORREDORES: O TRANSPORTE NA ARGENTINA

Os ‘micros’ coloridos com o itinerário na lataria; como acabo de dizer, são 3 cidades com tróleibus; Bonde moderno em Mendonça; excelente rede de trens e bom metrô na capital; poucos articulados e corredores, sem terminais ou integração;

E mais: devido ao grande empobrecimento do país, na periferia a frota de automóveis argentina lembra a de Cuba – de caminhões então muito mais. Não é maneira de falar, e as cenas com que ilustro a matéria valem por mil palavras. Por exemplo esse Dodge na Z/S da capital, sob o olhar de ‘Che’ Guevara.

Abordamos também o novo emplacamento (embora lá ‘vale tudo’, até andar com emplacamento já extinto há décadas). No fim sobrou até uma palhinha pro Uruguai. Tudo ilustrado com uma centena e meia de fotos

Radiografia continental agora. A Argentina lidera na América Latina. Ali são 3 cidades com o modal: Córdoba (ao lado), Mendonça,  e Rosário.

No Brasil existem tróleis (2020) nas 2 do estado de SP como dito acima, enquanto no México  também em 2, a capital e Guadalajara.

Chile, Equador e Canadá contam com tróleis em uma cidade em cada um.

E nos EUA ainda restam 5 sistemas de ônibus elétricos: Boston, São Francisco, Filadélfia, Seattle e Dayton (Ohio).

Até recentemente havia também na Venezuela, na cidade de Mérida. Entretanto, devido a crise que esse país enfrentou na década de 10 a rede elétrica foi desmantelada.

Série sobre a Argentina:

“Ascensão & Queda" (04/17): Abertura da série e sua matéria-portal. 1 século atrás esse vizinho país era de primeiríssimo mundo, um pedaço da Europa dentro da América Latina. Basta dizer que o metrô de Buenos Aires é de 1913 (apenas 9 anos depois de Nova Iorque/EUA), e o Brasil só foi contar com esse modal em 1974 (São Paulo), o México em 1969. Hoje, no entanto, após queda severa - e multi-dimensional - a Argentina é América Latina de corpo & alma.


"Desse Lado do Morro”: Mendonça, a Cidade do Vinho (03/19): Mendonça é muito ligada ao Chile, com quem é quase na fronteira.
Daí o título da matéria, fazendo referência a série sobre o Chile, que se chamou “Do Outro Lado do Morro”.


O Número da Besta (03/18): Onde eu falo mais detalhadamente da capital Buenos Aires.
O “Número da Besta” é por causa do ‘Iron Maiden’. No fim da matéria explico o porque da associação com a cidade.

“Pol Pot na América” (07/17): os ‘anos de chumbo’, o Genocídio Argentino que deixou 30 mil mortos em apenas 7 anos de ditadura militar.

“Voka” versus “Riber”????? (03/17): o futebol na Argentina. Eis uma dimensão que essa nação não decaiu, ao contrário das outras. Dentro dos gramados os caras continuam no auge, comandando a Libertadores. E eu fui ao estádio num jogo da Liberta, pra sentir o modo portenho de viver.
Detalhe: a briga das torcidas invadiu a linguística, daí a grafia ‘alternativa’ dos 2 arqui-rivais.

Então vamos as demais reportagens completas sobre transporte dos países da América Latina (e África) que eu visitei:
 

DA 'GUERRA DOS TÁXIS' AO GAUTREM: O TRANSPORTE NA ÁFRICA DO SUL, DA BARBÁRIE AO MODERNÍSSIMO


 O TRANSPORTE, SÍNTESE DA FÊNIX COLOMBIANA

PONTO FINAL: O SONHO DO TRÓLEI-CAFÉ AMERICANO DUROU POUCO

(Falo de um restaurante que funcionou num tróleibus restaurado de Bogotá; aproveitamos pra relembrar quando a Colômbia - Bogotá e Medelím - teve ônibus elétricos operando)

MODERNÍSSIMO METRÔ, MICROS CAINDO AOS PEDAÇOS, 'ONÇAS' E O TÁXI-LOTAÇÃO: O TRANSPORTE EM S. DOMINGO - REPÚBLICA DOMINICANA


TRÓLEIBUS DO CHILE: 70 ANOS NA PISTA
Mensagem específica sobre Valparaíso

MODERNÍSSIMO METRÔ, MICROS QUE SOBEM O MORRO, TRÓLEIBUS DE 70 ANOS, ÔNIBUS SEM CATRACA, E O TÁXI-LOTAÇÃO: O TRANSPORTE NO CHILE

DAS JARDINEIRAS AOS 'AMARELINHOS', AOS ARTICULADOS (E O TRÓLEIBUS VOLTOU MAS SE FOI DE NOVO): SANTIAGO, CIDADE-MODELO DO TRANSPORTE AMERICANO - Relembrando também a 'Febre Amarela', 1ª padronização de toda América Hispânica feita em Santiago, 1991.

Postagens sobre caminhões:

- "A ESTRELA BRILHA" - (sobre os caminhões Mercedes-Benz, obviamente.

Marca que foi a líder do mercado brasileiro por décadas. 

Ao lado o 11-13, Clássico dos Clássicos; esse até com chapa amarela.)

Já que estamos nesse embalo, sobre as outras máquinas "daquele tempo".

vicente carvalho guarujá santos baixada interior litoral paulista sp periferia subúrbio quebrada carreta jacaré scania bicudo motor saltado laranja vermelho conteiner latão navio carga- F.N.M., EIS O PIONEIRO DOS PIONEIRO: “NÃO ABANDONA A MISSÃO”

Radiografia completa da Fenemê, Gênese, Zênite e Ocaso, com dezenas de fotos:

- "É UM SCANIA": QUEM OUVIU O RONCO DESSE BICHÃO JAMAIS ESQUECE  

 

(A Mercedes foi líder sim, mas de caminhões pitocos.

Entre as carretas quem era o ‘Rei da Estrada’ era Scania.

Acima puxando um conteiner um que trabalha no Porto de Santos, foto de 2015).

DO 'FAIXA-AZUL' AO 'FAIXA-PRETA' A época pioneira, década de 80, o início da Volvo no Brasil; De 1980 a 85 todos os caminhões eram brancos com faixa azul, como na última imagem da matéria, anúncio promocional da Volvo.

"Deus proverá"

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