ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Local:
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Cidade
da Guatemala.
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Viação:
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???
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Data:
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Segunda
metade da década de 10.
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Carroceria:
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Torino6
Marcopolo.
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Motor:
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???
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Observação:
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'Torino
6' oficialmente é o Torino '2014'
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Cidade
da Guatemala, América Central, próximo da virada pra década de 20
(
dp século 21 evidente). Marcopolo
Torino '6' bi-articulado do moderno sistema de transportes
TransMetro, implantado em 2007.
É pura
verdade: a
Guatemala têm bi-articulados. Pouquíssimos países do mundo contam
com esse ônibus de 2 sanfonas.
No
Brasil, só Curitiba,
São
Paulo/Capital, Campinas-SP
e Goiânia-GO
têm esse modal.
Aqui na
América Latina, fora de nossa
Pátria Amada,
só há bi-articulados no: México,
Colômbia
e Equador
(em
Cuba houve um exemplar que rodou
em testes).
Na
Europa são comuns, já os vi – pela internet, não pessoalmente - na Espanha, Holanda,
Bélgica, Alemanha e
Suíça, sendo que na
Suíça há troleibus bi-articulados.
A China
fabrica bi-articulados, mas nunca achei fotos deles operando em suas
cidades. Bem, as
redes de metrô chinesas são muito desenvolvidas. Assim os ônibus
funcionam como alimentadores do metrô, não precisam ser
protagonistas.
Alias
nunca presenciei bi-articulados na Ásia, e a África certamente não
os possui (articulados
sim, já há sistemas modernos; mas bi não).
Enfim, amigos,
voltando: são poucos os
países do mundo com bi-articulados. E a Guatemala é
um nessa seleta lista. Tá bom pra ti?
………
Recapitulando,
o TransMetro é
o sistema que Curitiba
(que
o criou) batizou
de “Expresso”.
Hoje se usa a sigla
em inglês ‘BRT’. Na
língua que for, o conceito é: linhas
Troncais ligam o
Centro (ou
os polos de empregos, a
orla onde é litoral) a
periferia. Essas linhas mais
carregadas são feitas por ônibus
articulados, que vão por vias exclusivas. Se houver
estações com embarque elevado e pré-pago, e os veículos contarem
com ar-condicionado, então melhor ainda.
Na
periferia, terminais
garantem a integração gratuita com os alimentadores
(de maneira física ou digital, pelo cartão).
Essas linhas, as
alimentadoras, são feitas por ônibus menores – as vezes micros –
e vão pras vilas, morros e favelas dos subúrbios.
Na Cid. da
Guatemala, há tudo isso
(ar-condicionado apenas nos ônibus mais novos, a frota mais velha
não conta com esse conforto).
Por
muitas décadas no século 20 a Guatemala apenas importava ônibus
usados dos outros países.
Muitos deles as
‘jardineiras’ que eram usadas no transporte escolar dos EUA.
Jardineira, como sabem, é o ônibus montado sobre chassis de
caminhão. Por
conta disso, na América Central ônibus urbano é chamado
‘caminhonete’. Similar ao que
acontece em Acapulco/México,
apenas ali os busões
são conhecidos como ‘caminhões’.
Um dia, a
jardineira foi hegemônica em toda América Hispânica, do México
(que é vizinho a Guatemala) a Argentina
e Chile. Passando por
Paraguai,
Colômbia,
Peru
e todos os outros países.
No
entanto, a
modernização vem retirando eles de circulação. Afinal por ser uma
carroceria de ônibus em chassi de caminhão é bastante
desconfortável.
Voltemos a
Guatemala. Ela importava ônibus usados. Muitos deles
jardineiras ex-escolares dos EUA, e ali várias delas operavam sem
sequer repintar. Esses veículos
contam com apenas 1 porta, ou seja, totalmente inadequados pra linhas
regulares.
Você
consegue imaginar o caos que se forma no horário de pico? Todo
mundo tentando entrar e sair pelo mesmo lugar? Putz…melhor nem
pensar nisso!
Não
apenas dos EUA vinham os ‘latões’ guatemaltecos. Diversas
outras nações exportavam busões usados pra lá. Inclusive o
Brasil, e esses outros veículos são ‘cara-chata’. Sem
motor saltado a frente, e com pelo menos 2 portas.
Seja
como for, depois a Guatemala desenvolveu o costume de personalizar ao
máximo os ônibus. Como também acontece no Panamá.
Em
um dado momento, padronizaram
a pintura de vermelho,
ainda utilizando veículos usados de outros países, jardineiras ou
não.
Em
2007 veio a revolução do TransMetro. Com tudo que tem
direito: corredores
exclusivos, estações com embarque pré-pago e elevado, etc.
As linhas de maior
demanda são feitas por articulados, e mesmo bi-articulados. As linhas locais
por veículos curtos, não-articulados, mas no mesmo padrão de
pintura verde-claro unicolor.
O TransMetro
conta com integração tarifária, você só paga uma vez e pode usar
2 conduções.
Paralelamente a
isso, criou-se o ‘TransUrbano’, pra padronizar a pintura também
das linhas não-integreadas. No TransUrbano a
lataria dos ‘carros’ é azul e branca – boa parte da frota
também é de fabricação brasileira.
A
pintura é padronizada, igual pra todos, e não são permitidas
‘jardineiras’, apenas ônibus de verdade, mais confortáveis pro
usuário.
........
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Série "Bi-Articulados no Brasil" – em Manaus e no Rio eles existiram mas já foram extintos, como dito e é notório; nas demais cidades ainda operando (escrevo em 2020):
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Série de matérias que aborda a América Central e imediações:
"VIAGEM AO CENTRO DA TERRA" Reportagem que será reformada pra mostrar a modernização do transporte em toda costa do Oceano Pacífico na América, abrangendo Chile, Peru, Equador, Colômbia, América Central (Guatemala e Panamá), México e EUA - justamente Los Angeles.
" E O VENTO LEVOU . . ." matéria
sobre Los Angeles. O título se deve a essa ser a "Cidade do Cinema",
então como a postagem surgiu pra mostrar alguns desenhos sobre L.A.
pegamos carona no nome de alguns filmes famosos.
- NOS CANAIS DO ISTMO: misteriosas
crateras que têm surgido em cidades de todo planeta, matando muita
gente e dando prejuízos materiais a muitas outras pessoas. A da foto ao lado foi na Nova Zelândia, mas têm ocorrido em todos os continentes.
(Radiografia
do transporte nesses dois continentes; se você nunca estudou o tema a
fundo, vai se impressionar com tantas semelhanças);
Agora sobre o transporte no México:
Então vamos as reportagens completas sobre transporte dos países da América Latina (e África) que eu visitei:
- DA 'GUERRA DOS TÁXIS' AO GAUTREM: O TRANSPORTE NA ÁFRICA DO SUL, DA BARBÁRIE AO MODERNÍSSIMO
- DA 'GUERRA DOS TÁXIS' AO GAUTREM: O TRANSPORTE NA ÁFRICA DO SUL, DA BARBÁRIE AO MODERNÍSSIMO
- O TRANSPORTE, SÍNTESE DA FÊNIX COLOMBIANA
- PONTO FINAL: O SONHO DO TRÓLEI-CAFÉ AMERICANO DUROU POUCO
(Falo de um restaurante que funcionou num tróleibus restaurado de Bogotá; aproveitamos pra relembrar quando a Colômbia - Bogotá e Medelím - teve ônibus elétricos operando)
- MODERNÍSSIMO METRÔ, MICROS CAINDO AOS PEDAÇOS, 'ONÇAS' E O TÁXI-LOTAÇÃO: O TRANSPORTE EM S. DOMINGO - REPÚBLICA DOMINICANA
- TRÓLEIBUS DO CHILE: 70 ANOS NA PISTA
- MODERNÍSSIMO METRÔ, MICROS QUE SOBEM O MORRO, TRÓLEIBUS DE 70 ANOS, ÔNIBUS SEM CATRACA, E O TÁXI-LOTAÇÃO: O TRANSPORTE NO CHILE
- DAS JARDINEIRAS AOS 'AMARELINHOS', AOS ARTICULADOS (E O TRÓLEIBUS VOLTOU MAS SE FOI DE NOVO): SANTIAGO, CIDADE-MODELO DO TRANSPORTE AMERICANO - Relembrando também a 'Febre Amarela', 1ª padronização de toda América Hispânica feita em Santiago, 1991.
Aproveitando o embalo, segue a série completa sobre o México,
que é vizinho dos EUA, ambas as nações têm uma relação simbiótica,
estão unidos 'pro bem e pro mal', como um casamento que não pode ser
desfeito. Em nenhum lugar isso é tão nítido quanto em L.A. .
- A "CIDADE DO SOL": MÉXICO-D.F. - Abertura da série, falando um pouco da 'Cidade Azteca' e do país em geral.
Grafite na Cidade do México, 2012. |
– “Tudo Azul”. é o futebol no México. Curiosamente, quase todos os grandes times do país tem um uniforme nessa cor.
– “A Guerra Suja Mexicana” – é a política, claro. “Velha
Escola”: o P.R.I., o ‘partido único’ do México, está de volta a ‘sua
casa’, o Palácio Presidencial. Estive lá pouco antes das eleições
presidenciais (de 2012), e observei o processo eleitoral/político em 1ª mão.
– Estados Unidos Mexicanos, onde a Vida e a Morte são o mesmo. Digo, não são a mesma coisa, mas são partes de complementares de um mesmo processo.
Portanto na Visão Azteca Vida e Morte não são antônimos, e sim trabalham em harmonia. O Culto a ‘Santa Morte‘ – que é quem cuida da passagem – cresce até entre os católicos, gerando curioso sincretismo.
– Entre a Serra e o Mar, Acapulco
(junho/12). E é no Mar, no Oceano Pacífico, que o Sol se põe. Cidade
que no século 20 era o balneário da elite mexicana - hoje o posto é
ocupado por Cancún, no Caribe. Claro que sendo Acapulco tinha que aparecer muitos 'Taxi-Fuscas'.
Deus proverá
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