Local: |
Joinville-SC. |
Data: |
Década de 90. |
Viação: |
Gidion. |
Carroceria: |
Busscar Urbanus '1'. |
Motor: |
Volvo. |
Observações: |
Em Joinville as janelas dos ônibus abrem na parte de baixo também, como no Rio de Janeiro e Nordeste. Em Curitiba e na maior parte do Centro-Sul só na parte de cima. |
Joinville, anos 90 (prov.). Urbanus '1' da Gidion na Linha Direta ligando os Terminais Norte e Sul. Na época que 'Volvo era Volvo', ou seja, quando ela só fabricava veículos 'padrão' alongados ('padron' no original) de motor central ou traseiro.
Linha Direta deixou o azul, virou amarelo. |
Os 'Linhas Direta' sempre contaram com letreiro eletrônico, nunca houve essa categoria com lona.
No início, como na imagem acima, a 1ª geração desse equipamento: composto por bolinhas que tinham um lado preto e outro amarelo formando respectivamente o pano de fundo e as letras, similar ao usado nos relógios/termômetros públicos da época.
A primeira padronização de pintura em Joinville foi por volta de 1987, quando toda a frota ficou num bege amarelado, parecida coma então vigente cor dos Convencionais de Curitiba (porém em 2018 extinguiram a cor amarela em Ctba., os Convencionais passaram a ser laranjas como os Alimentadores).
Em Los Angeles a 'linha direta' também era azul. |
De vota a Jvlle., nas 2 padronizações seguintes diferenciaram conforme a categoria de linha (Troncais, Alimentadores, etc.), exatamente igual ocorre em Curitiba.
Alias na 3ª padronização a frota joinvillense se torna amarela. Na mesma mesma esteira de renovação, surgem
as “Linha Diretas”. Cujos veículos eram inteiros azuis, como constata na imagem principal e é domínio público.
Não sei ao certo que ano começou essa nova categoria. O que sei é que a Linha Direta é o equivalente joinvillense do Ligeirinho curitibano.
Curitiba, 2011: Ligeirões dessa mesma cor. |
Vão do Centro aos terminas quase sem paradas no trajeto. Apenas em Joinville não há tubos.
Fora dos terminais eles param em pouquíssimos pontos, que estão identificados por uma placa.
Você embarca ao nível do solo mesmo e paga a passagem direto pro motorista.
Amplie a imagem acima a esquerda e verá a caixa onde ele guarda o dinheiro do troco.
Curitiba, 2018: os Ligeirões não são mais azuis. |
Mas 99% das passagens são pagas no cartão, porque é bem mais barato.
Depois Joinville resolveu padronizar todos os ônibus em amarelo, todas as linhas.
Eliminando qualquer indicação da categoria. Inclusive nas Linhas Diretas.
Acima a transição. Antes azul, a Linha Direta passou a ser amarela como todas as outras, enfatizo novamente. Aí puseram um adesivo na frente em azul, até o pessoal se acostumar.
Curiosamente é pelo menos a 3ª vez na América (que é um continente, não um país, evidente) que isso acontece:
Em Los Angeles/EUA, Curitiba e Joinville foi exatamente igual, a linha direta com menos paradas começa azul depois a cor a coi é extinta do sistema.
Blumenau contou com ônibus amarelos até 2016. |
Confira matéria completa com dezenas de fotos, contando a evolução dos ônibus na Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Itajaí/Balneário Camboriú, Criciúma, Chapecó, Lages e as "cidades-gêmeas da divisa" (Rio-Mafra e 'Porto União da Vitória').
O título se deve a que das 24 maiores cidades catarinenses, nada menos que 16 têm (ou tiveram recentemente) ônibus inteiros nesse cor. 2/3. Fora mais algumas cidades menores.
Mais: a Busscar, o “ônibus-trem” (que também é Busscar), a influência curitibana, o ‘bondinho’ (‘papa-filas’), os aviões-restaurantes, a conquista campo-larguense (que também é curitibana e também é amarela).
- "SÉCULO 20: 'AZULÃO EM CURITIBA SÓ NO METROPOLITANO; E "VOLVO ERA VOLVO..."
Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:
Azul certamente é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora. No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. E vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos (esq.).
Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída. Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano.
Em azul e branco de costas Thamco da Transtusa na pintura livre em Joinville anos 80 (fonte da foto: portal SFS Ônibus).
Até que em 1987 a Busscar - ainda chamada Nielson' - começa a produzir veículos urbanos.
Por duas décadas, a frota joinvillense foi 100% Busscar, valorizando a marca ‘da casa’.
Inteiro amarelo, o articulado Busscar na pintura padronizada sai do Terminal (prov. o Central) em Jvlle.
Como todos sabem, a Busscar foi um símbolo da indústria de Joinville, de Stª Catarina e do Brasil.
Só que com a falência, as viações da cidade precisaram encontrar outras alternativas.
- JOINVILLE, TERRA AMADA & QUERIDA -
Não
é “a maior cidade de SC”, como muitos dizem. A Grande Florianópolis é
quem ocupa esse posto, pois uma 'cidade' inclui a região metropolitana, e
não apenas o município.
Ainda assim, Joinville é a maior cidade do interior, município mais populoso de todo estado, seu pulmão industrial.
Por isso o maior PIB catarinense – o dobro da capital Fpolis.!
Seu cartão-postal mais famoso está logo na entrada da cidade, é obviamente o portal visto acima.
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(Radiografia completa do transporte 'manezinho', com dezenas de fotos: da pintura livre a padronizada, a volta a pintura livre, ao novo retorno a padronização)
- PIONEIROS DA PADRONIZAÇÃO METROPOLITANA: BELO HORIZONTE, GOIÂNIA E FLORIANÓPOLIS
3 cidades foram as primeiras a padronizar a pintura dos ônibus metropolitanos:
Trata-se das capitais de Minas Gerais (inteiro azul), Goiás (branco com flecha laranja) e Santa Catarina (ao lado).
Na virada dos anos 70 pros 80 (ou logo no comecinho dos 80) elas padronizaram as linhas municipais. E incluíram as linhas metropolitanas no mesmo pacote.
As padronizações adotadas foram: MetroBel em B.H. (buso unicolor conforme a categoria de linha, as duas faixinhas menores coloridas indicando a região da cidade);
Goiânia, essa que do Monobloco 2075 da H.P., a mesma pintura pra toda a frota, sem variações;
E Florianópolis, padronização EBTU – Empr. Brasileira de Transp. Urbanos -, buso branco, faixa colorida indicando a região da cidade (também adotada em Brasília, Porto Alegre-RS, Maceió-AL e Campinas-SP).
(As fotos de B.H. e Goiânia pertencem a página Ônibus Brasil, enquanto que a de Fpolis. e outra abaixo são pertencente ao portal EgonBus - detalhe que esse último além de tudo é um Fiat.)
Agora os textos sobre as cidades de forma geral, abordando além dos ônibus:
- BLUMENAU, A "ALEMANHA BRASILEIRA:
A cidade mais alemã do Brasil (certamente entre as grandes e médias, que têm mais de 300 mil habitantes).
Veja acima as casas em ‘enxaimel‘ (modelo de construção típico alemão) na Beira-Rio: isso é Blumenau.
Agora, toda moeda tem duas faces. O lado menos conhecido de Blumenau é que de seus 300 e poucos mil moradores cerca de 60 mil vivem em ocupações irregulares nos morros.
Na foto a seguir o morro da Rua Araranguá, no bairro Garcia próximo ao Centro: isso também é Blumenau.
.............ILHA DA MAGIA - E CONTINENTE TAMBÉM: GRANDE FLORIANÓPOLIS, SC
Relato geral sobre a cidade, abordando não apenas o transporte. Mas falamos também sobre isso, da volta do livre pro padronizado, cliquei várias cenas mostrando a transição.
- “¡ BAMOS A LA PLAYA !” - CANASVIEIRAS E BEIRA-MAR NORTE, FLORIANÓPOLIS
A matéria logo acima, chamada 'Ilha da Magia', havia sido feita no inverno, em junho de 2015.
Estava frio e não teve então jeito de ir ao mar, como era de se esperar pela época do ano.
Um ano e meio depois, voltei a Floripa em pleno verão. Estava quente, bem quente.
Vi uma Praia de Canasvieiras lotada, tanto de brasileiros quanto de argentinos, uruguaios e paraguaios.
Na foto que mostra justamente a praia note o camelô com a bandeira da Pátria Amada e do Uruguai no mesmo mastro.
Havia atambém a da Argentina, que não apareceu.
Publicado em setembro de 2016, com o material sobre Bombinhas. Atualizado em novembro de 2017, mostrando Barra Velha.
Ainda na estrada já vemos as famosas baleias, num hotel na BR-101 em Barra Velha.
Paraná e Santa Catarina dividem duas “cidades-gêmeas“:
Em ambos os casos um município em cada estado, mas formando uma única cidade.
Se preferir uma região metropolitana bi-estadual. Daí o título das matérias:
- ''RIO-MAFRA'': 1 CIDADE, 2 ESTADOS (Paraná/S. Catarina) -
Rio Negro/PR + Mafra/SC
Publicado originalmente apenas com um desenho em dezembro de 2014.
Em julho de 2018 reformulado pra se tornar uma reportagem sobre a cidade.
Ao contrário de Rio-Mafra, em “Porto União da Vitória” não é o rio quem divide os municípios (e os estados).
Assim você pode pisar em SC e PR – simultaneamente (esq.).
Voltando as matérias sobre ônibus:
– 1988: SC ENTRA NA ERA DO ARTICULADO, GRAÇAS A CHAPECÓ
Inteiro de amarelo, o primeiro ônibus ‘sanfonado’ da história de Santa Catarina.
Um Torino Volvo, que rodou em Chapecó. Foi adquirido usado de Porto Alegre-RS.
Abaixo nos anos 80: Porto Alegre na padronização EBTU - como dito, também adotada em Florianópolis, Brasília, Campinas e Maceió (fonte da imagem: portal Memória Gaúcha).
Se não for o mesmo veículo é do mesmo lote.
(Nota: sim, eu sei, a Marcopolo diz que esse modelo é São Remo.
Só que ele é muito parecido com o Torino, que lhe sucedeu.
Não tem nada em comum nas linhas com o São Remo que o antecedeu. Então fica como ‘Torino’ mesmo.)
Abordo um pouco da história do transporte em Chapecó, no Oeste catarinense.
Ainda assim sobrou uma palhinha até pro vizinho Paraná.
Ao lado um ônibus antigo em Foz do Iguaçu, na ‘Tríplice Fronteira‘, Oeste do PR.
Da extinta viação Irmãos Rafagnin (imagem pertencente ao portal DBPBuss).