terça-feira, 3 de agosto de 2021

No Ninho das Cobras: Butantã, Zona Oeste de S.P.

 

 

ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"

(Zona Oeste, faixa 8, Laranja, do Inter-Ligado)

Autoria própria. Imagem de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.

Local:

São Paulo-SP.

Viação:

Consórcio Sudoeste.

Data:

01/16.

Carroceria:

Caio Milênio "2".

Motor:

???

Observação:

Motor traseiro, como 100% da frota de SP.

 
Butantâ, Zona Oeste de São Paulo, janeiro de 2016. Caio Milênio "2" do Consórcio Sudoeste chegando no Jardim Bonfignoli. 

A linha é a 702-C, Jd. Bonfignoli/Metrô Belém. Liga portanto as Zonas Oeste e Leste, via Centro (o trajeto passa pelas Praça Ramos de Azevedo, Pça. da Sé e Av. Celso Garcia). No século 20 era feita por Monoblocos da finada C.M.T.C. .
Butantã??? Cobra na cabeça, joga no bicho!

……….

Agora falando do bairro: Na psique da massa ‘Butantã’ é quase sinônimo de ‘cobras’.

Por exemplo, há um grupo de pessoas maldosas, afeitas a intriga, fofocas e críticas excessivas. Quando alguém quer se referir a essa malta, fala: “é o próprio Butantã”.

Por conta, é lógico, do famoso Instituto Butantã. Que realmente se dedica a estudar esses répteis e outros bichos peçonhentos como aranhas. Dessa vez andei pelo bairro sim, mas pelo Instituto não.

O Butantã é muito ligado as cobras no imaginário popular. Em outra oportunidade falamos melhor do símbolo que esse animal representa.

 Assim ilustrei a abertura da matéria com uma serpente, alias a maior de todas, uma Anaconda (a imagem da cobra é puxada da rede, créditos mantidos; todas as demais de minha autoria).

Ao lado do Inst. Butantã está o campus da USP – Universidade de São Paulo. A USP e o Instituto Butantã tiveram origem na mesma fazenda. O campus ficou com a maior parte, e sobrou uma pontinha pro Instituto.

Ladeiras arborizadas, retrato fiel do Butantã.
....

Falando do Jardim Bonfiglioli, que se pronuncia ‘Bonfinhóli’ (cliquei a placa da avenida que nomeia o bairro).  

Possui predominantemente um padrão diria médio-alto: aqueles sobrados geminados (muitas vezes idênticos) que custam um preço que nem todos podem bancar.

O Butantã é muito acidentado topograficamente. É um monte de ladeiras pelo bairro, sobe-e-desce constante.

…………

ANOITECE EM MOEMA, ZONA SUL, JAN.2016

A passagem quando visitei o bairro custava R$ 3,80. Foi em janeiro de 2016. Em julho de 2021, quando atualizo a postagem, está 4,40. Portanto houve um aumento de 60 centavos no período. 
 
Um reajuste de somente 16% em bem mais de 5 anos? Certamente todas as outras coisas subiram bem mais que isso nesse tempo. 
 
O que indica que o governo está tendo que aportar mais subsídios ao transporte coletivo, pra não onerar tanto a classe trabalhadora.

Como dito acima, o busão está na cor laranja, portanto faixa 8 (Zona Oeste) da padronização 'Inter-ligado', vigente desde 2003 a atualidade (atualizo em 2019). As outras faixas são:

Confira a reportagem completa:

Ônibus-Zepelim em Belém do Pará.

NO NINHO DAS COBRAS (janeiro/16) – É o Butantã, Zona Oeste, óbvio.  

Nomeia o famoso ‘Instituto Butantan’, aquele que produz soros anti-ofídicos e vacinas. Dessa vez não visitei o Instituto. O foco da matéria é retratar um pouco do bairro, a Vila Gomes e Jd. Bonfiglioli,

Mais matérias sobre  São Paulo/Capital:

 
Reformei a postagem, mostrando diversos exemplos de manifestações que se encerraram apenas pra retornarem décadas depois: 
 
O restaurante dentro do avião, o táxi-Fusca, pinturas-protóptipo e as janelinhas ovais sobre a porta da Caio, até o famoso Zepelim entrou na história (dir.).

Pois ideias são atemporais, já que são Energia. Energia nunca morre.


Segura essa: no Chile também teve capelinha!

- CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE

Quem perto de 40 (escrevo em 2021) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha.

Mostra o Sudeste e mais Belém-PA, Porto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.

Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.

SP:A REVOLUÇÃO NO TRANSPORTE - Evidente que as coisas estão longe de serem perfeitas. Mas comparando ao que era até os anos 90 o transporte público em SP melhorou muito. Somando as redes de metrô e trem suburbano - e precisa somar, pois você acessa ambas pagando uma só passagem - a rede sobre trilhos na Grande SP já iguala o metrô de Nova Iorque/EUA. Os ônibus paulistanos igualmente mudaram da água pro vinho, mesmo que ainda haja espaço pra melhorar bem mais. 

- 'SAIA-&-BLUSA': OS ÔNIBUS PAULISTANOS (1978-1991): Essa focando mais especificamente nos ônibus como o nome indica, abordando a pintura livre (até 1978) e as padronizações 'Saia-&-Blusa' (78-92, como dito), 'Municipalizado' (1992-2003) e 'Inter-Ligado' (2003-presente)

Ao lado um antigo Caio Bela Vista da  Bola Branca de 'saia' vermelha e 'blusa' bege (algumas imagens pertencem ao sítio Revista Portal do Ônibus).

“A CIDADE CINZA” – fotografando a Zona Leste (fevereiro/18). Na verdade o foco se restringe a Vila Carrão e imediações. Mas não deixa de ser a primeira matéria na Z/L.

 
 
1º tróleibus-articulado do Brasil nos anos 80.
Fabricado em 1985, saiu de circulação em 2012. Começou Caio e foi re-encarroçado Marcopolo. Comprado estatal, foi privatizado. Iniciou a operação na Zona Leste, foi pra Zona Sul, voltou pra Z/L, de novo pra Z/S, e como o bom filho a casa torna, retornou mais um vez pra Z/L. Ficou sem placa por 15 anos aproximadamente (até a virada do milênio tróleibus em SP e várias outras cidades não eram emplacados), começou na lona, ganhou letreiro eletrônico mas nos fim retornou a lona, ganhou ar-condicionado e portas elevadas a esquerda. 
 
Enfim, o bichão é um museu-vivo do transporte paulistano - alias hoje é exatamente isso que ele é, um ônibus-museu - se houvesse espaço, ele estaria no 'Museu da CMTC' aqui retratado.

 
ponte - pichacao
SP: a "Selva de Pedra".
Matéria-portal sobre SP, onde estão ancoradas as outras reportagens que já fiz sobre a cidade. Retratei partes das Zonas Central (o Centrão mesmo e o vizinho Bom Retiro) e Sul (Brooklin e Planalto Paulista). Na Zona Sul dois bairros de classe média-alta – dessa vez, não fui a periferia.
 
Falo um pouco da modernização do transporte igualmente.

- "PIXAI POR NÓIS" - A MARGINAL TIETÊ E A DUTRA - Breve ensaio fotográfico na Marginal Tietê (ao lado) e comecinho da Dutra. Portanto pegando as Zonas Central e Norte – inclui algumas tomadas no subúrbio metropolitano de Guarulhos.
 
 "Deus proverá"

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