ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
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pertencentes ao portal Ônibus Brasil. Créditos mantidos. Visite as fontes.
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Local:
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Campinas-SP.
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Data:
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1989.
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Viação:
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CMTC
(estatal municipal paulistana).
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Carroceria:
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Monobloco
'2' (oficialmente 0-364 ou 0-365).
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Motor:
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Mercedes-Benz,
traseiro.
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Observações:
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No
letreiro diz 'Estádio'. Nos anos 80 e 90 haviam linhas gratuitas
do Centro pro Pacaembu, Morumbi e talvez também pro Parque
Antárctica em dias de jogos de futebol, cheguei a utilizar
algumas vezes.
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Rodovia
Anhangüera, chegada de Campinas, 1989. Frota de CMTC's Monoblocos
'2' se dirigem a maior cidade do interior paulista pra ajudar numa
emergência.
Com
exceção de uma, as viações campineiras fazem 'locaute', que é a
'greve dos patrões'. Ou seja, se recusam a pôr sua frota pra rodar.
A prefeitura desloca emergencialmente os funcionários públicos de
outras funções pra dirigirem os ônibus, mas ao chegar nas garagens
constatam-nas vazias.
Como
medida de urgência, a CMTC paulistana envia 100 Monoblocos pra
ajudar, e a EMTU do governo estadual espelha a iniciativa, mandando
mais 100 busões pra Campinas.
A
história do transporte campineiro é bastante conturbada.
Foram constantes os conflitos de perueiros contra viações oficiais,
e de ambos contra o poder público.
Em
diversas oportunidades a prefeitura precisou tomar medidas drásticas
pra garantir que os ônibus circulassem em segurança.
Muitas
e muitas vezes viaturas da PM precisaram escoltar os busões pelas
ruas. Em
1986 a prefeitura teve que encampar algumas viações.
3 anos depois, em 1989, nova confusão. Com exceção de uma como dito, as
demais viações oficiais de Campinas decretam locaute, e se negam
a pôr os busões pra circular.
A
cidade pede socorro. A prefeitura da capital então envia 100 veículos
da CMTC.
O
governo do estado faz o mesmo e manda mais uma centena da frota da EMTU.
Por isso vemos os Monos vermelhinhos da CMTC rasgando a Anhangüera
rumo a Campinas.
Hoje
tanto a CMTC quanto a EMTU foram privatizadas. Sejamos mais
específicos: a CMTC
acabou, sua sucessora SPTrans apenas gerencia o sistema; Enquanto que
a EMTU ainda existe mas é a ‘SPTrans metropolitana’. Ou seja, a
EMTU
gerencia o transporte metropolitano mas não mais operando nele.
Assim,
a EMTU não tem mais frota própria. Então esse
mega-Paese ('Paese' é a 'Tabela Trocada' em SP) não será mais possível.
Esperamos pro bem de todos que a era dos locautes tenha se
encerrado.
Matérias sobre o tema (abaixo das ligações há mais uma imagem, a legenda da foto acima):
"Deus proverá"
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