ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Origem
da imagem: internet.
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Local:
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???
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Data:
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(prov.)
meio da década de 70.
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Viação:
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???
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Carroceria:
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Ciferal
Tocantins.
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Motor
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Alfa-Romeu
– montado no Brasil pela F.N.M., a popular Fenemê.
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Observações:
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Veículo
0km, sendo apresentado. Não está ainda pintado com nenhuma
viação ou padronização.
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A
Fábrica Nacional de Motores, F.N.M. - conhecida
na boca do povo como ‘FeNeMê’ -, foi a primeira fabricante de
caminhões do Brasil. Mais que isso, a primeira indústria
automobilística nacional, incluindo todos os modais de veículos.
A
companhia montava no Brasil sob licença caminhões e ônibus das
marcas italianas Alfa-Romeu e Fiat
(Iveco).
Tinha
sua unidade fabril em Duque de Caxias, no Grande Rio. Foi
fundada em 1942, em plena 2ª Guerra Mundial, ainda na era Vargas.
Vamos
reproduzir aqui algumas informações obtidas na página da Fenemê da enciclopédia Lexicar:
A
ideia inicial é que a FNM produzisse motores de aviões, pra ajudar
no esforço bélico.
Mas em 1945 acabam tanto a 2ª Guerra quanto o governo de Getúlio.
Resultando
que o projeto de ser uma fábrica de aviões é abandonado. A
FNM entra num período de indefinição.
Em
1949 a Fenemê passa a produzir caminhões, sendo então a 1ª
montadora automobilística brasileira,
enfatizando de novo.
O
caminhão
FNM
7300
foi o 1º
veículo produzido em escala industrial no Brasil. Era
‘bicudo‘
(motor saltado a frente da cabine). O
modelo ‘cara-chata’, que caracterizou toda história da FNM, só
viria no ano seguinte, em 1950.
Nesse
mesmo ano a
FNM assina o contrato com a Alfa-Romeu, que é uma montadora da mesma
forma italiana como é domínio público.
Até
o logotipo da Fenemê era claramente inspirado no da Alfa.
(Óbvio que no original é ‘Alfa-Romeo’, é que eu traduzo tudo por português sempre que possível.)
Seja
como for, no início, os caminhões eram importados prontos porém
desmontados da Itália. E apenas montados aqui. Tudo vinha de fora,
inclusive os pneus.
A
partir de 1953 começa o processo gradual de nacionalização: as
peças que já eram produzidas no Brasil eram compradas de produtores
nacionais. Assim
se atinge o índice de 45% de nacionalização, incentivando a
indústria brasileira.
Em
1968, no entanto, a FNM é privatizada. A Alfa-Romeu assume o capital
quase integral da cia., mais precisamente 94% – o governo
federal mantém 6%.
Em
1973, nova reviravolta. A Fiat assume 43% do capital da FNM. Entre
73 e 77, os caminhões são anunciados como Fiat/FNM.
Porém
em 1976 a Fiat assume a totalidade das ações da Alfa na Fábrica
Nacional de Motores, passando ela, a Fiat, a ter 94% da empresa
– o
governo brasileiro ainda permanece com 6%.
Assim
a partir de 77 desaparece qualquer referência a F.N.M. . Os veículos
passam a ser assinados somente como “Fiat”.
O
tempo passa, e em 1985 a Fiat decide encerrar a produção de
veículos pesados em solo brasileiro.
É
o fim da Saga da Fábrica Nacional de Motores, que se iniciara nos
anos 40.
Radiografia completa da Fenemê, Gênese, Zênite e Ocaso, com dezenas de fotos:
Outras matérias sobre o tema:
- TEM QUE VER PRA CRER: SEGUE A 'TRANSGENIA AUTOMOTORA' (Mostramos os 'Papa-Filas' em diversos países, aquela transgenia entre caminhão-carreta e ônibus - no Brasil a maioria dos Papa-Filas era Fenemê)
"A ESTRELA BRILHA" - (sobre os caminhões Mercedes-Benz, obviamente, que foi a líder do mercado brasileiro por décadas)
"É UM SCANIA": QUEM OUVIU O RONCO DESSE BICHÃO JAMAIS ESQUECE (A Mercedes foi líder sim, mas de caminhões pitocos. Entre as carretas quem era o ‘Rei da Estrada’ era Scania)
"Deus proverá"
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