Local: |
Campo Largo, Grande Curitiba-PR. |
Data |
1982. |
Viação: |
Campo Largo. |
Carroceria: |
Marcopolo Veneza '2'. |
Motor: |
Mercedes-Benz. |
Observações: |
Na época o nome da viação vinha por extenso: 'Emp. Ônibus Campo Largo Ltda'. |
Rodoviária no Centro de Campo Largo, Zona Oeste da Região Metropolitana de Curitiba, 1982. Pintura do começo dos anos 80, parecida alias com a pintura livre que a Viação Curitiba até a padronização dos busos municipais de Ctba., no começo dos anos 80.
Não por acaso. A Viação Curitiba era então a dona da viação Campo Largo.
Hoje a Viação Campo Largo encabeça um dos maiores grupos de transporte da Grande Curitiba.
E mesmo de Santa Catarina, pois tem filiais em Itajaí, na Grande Blumenau e nas ‘cidades-gêmeas’ da divisa, 'Rio-Mafra' e ‘Porto União da Vitória’.
O conglomerado da C. Largo engloba também as Viações Tamandaré, Piedade e Antonina (nesse caso é só o nome, não opera em Antonina, no Litoral do estado).
………….
Nem sempre foi assim, entretanto: no começo dos anos 80 a Campo Largo pertencia a outra empresa, a Viação Curitiba.
Ambas tem a mesma área de atuação, a Zona Oeste da Grande Curitiba. Suas linhas partem do Centro da capital rumo a parte ocidental da metrópole.
As da Campo Largo, como o nome indica, avançam até o vizinho município de mesmo nome, enquanto que as da Curitiba são municipais.
O ponto final é em municípios distintos, mas boa parte do trajeto é o parecido, no caso da linha São Braz (que era uma das principais da empresa) quase idêntico pois ela vai pela BR-277, a conhecida "Rodovia do Café".
Nos anos 80 a Curitiba teve que vender a Campo Largo.
Essa, por sua vez, foi crescendo, comprando outras viações (na Grande Curitiba e também no interior de SC, dominou primeiro a divisa PR-SC e agora avança em Itajái e Gde. Blumenau).
Entrou pro sistema municipal de Curitiba através da Viação Tamandaré, inclusive com vários bi-articulados.
Tanto que tem uma garagem pra operar as linhas municipais. Por muitos anos localizada no bairro do Boqueirão, Zona Sul.
Agora ela utiliza as instalações da antiga viação Carmo, também compartilhada com a ‘São José Urbana’ (a sucessora da Carmo) e CCD (sucessora da Cristo Rei).
Enfim, a Campo Largo se tornou gigante. Segundo maior grupo da Grande Curitiba, só atrás dos Gullin.
Já a Curitiba foi no sentido oposto. Acumulando dívidas, primeiro vendeu a C. Largo pra se capitalizar.
Não foi suficiente. Com a licitação de 2010, a Auto Viação Curitiba deixou de existir, sendo comprada por viações maiores.
Resumindo, a Curitiba era a cabeça de um grupo. 1º vendeu a filial, operou um tempo sozinha, e depois faliu.
Já a Campo Largo começou como subsidiária de outra maior, subiu na vida, se tornou independente.
E agora ela é quem é cabeça de um grupo. O mundo dá voltas . . .
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PINTURA LIVRE DOS ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA, ANOS 80 E COMEÇO DOS 90:
- Viação ARAUCÁRIA, Zona Sul;
- Outra pintura da viação CAMPO LARGO, Zona Oeste (mais recente que a vista acima);
- VIAÇÃO DO SUL, que opera em Itaperuçu e Rio Branco do Sul, Zona Norte;
Demais viações e municípios em breve.
Matérias sobre os ônibus metropolitanos em Curitiba:
ABRIU O BAÚ: OS ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA ANTES DA PADRONIZAÇÃO
DO ARCO-ÍRIS RESTOU O RUBRO, O RESTO VIROU BEGE: ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA, 1992-PRESENTE
Mais reportagens sobre o transporte coletivo em Curitiba:
Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.
De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.
Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.
E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.
Calma, como dito foi somente por uma
semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava
sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.
Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde. |
– 2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto
Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em 1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.
Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois.
Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, já que várias de suas estações-tubo são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).
Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo. |
- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo) –
Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios. Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.
Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo. Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009. E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados ee alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.
Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.
Reportagens sobre a Zona Oeste de Curitiba:
– Expresso do Ocidente: Caiuá e imediações – CIC, S. Miguel e Augusta (junho de 2019).
Em 2015 houveram 3 invasões-gêmeas na divisa entre o CIC e o São Miguel. Estive lá pra documentar.
Em maio de 19 retornei novamente munido de câmera pra acompanharmos como está a situação (ao lado).
A região ganhou notoriedade nacional quando em dezembro de 18.
Na ocasião um incêndio criminoso destruiu 300 casas na favela, como vocês devem ter visto na mídia.
– Parques & Favelas: o Rio Barigüi (outubro de 2017, parte do material publicado em 2014 e 2011):
Radiografia completa desse rio na cidade. A nascente é na Z/N, e a foz na Z/S.
Ainda assim, o Barigüi É Z/O, é o Rio-Arquétipo da parte ocidental da cidade, por isso fica nessa página.
Ao lado Rio Barigüi próximo a foz. A esq. Araucária, direita Ctba. (aqui é na Z/S, mas como a matéria está ancorada nesse portal da Z/O segue assim).
– A "Cidade Oculta" (setembro de 17): o Santo Inácio é dos bairros menos conhecidos de Curitiba, daí o título.
Um lugar que ainda abriga casas simples sem muro, em terrenos enormes (dir.).
Como toda periferia de Curitiba foi até o começo dos anos 90 mas não mais a muito.
Creio que a melhor referência é dizer que o Parque Barigui (abaixo, aparece até uma capivara na margem do lago.) fica – parcialmente – no Santo Inácio.
– “Passando no Arco-Íris”: Dom Augusto virou Augusta (julho de 16):
Lamenha Lins (veja logo abaixo) criou a Colônia Augusto, homenagem ao neto de Dom Pedro.
Sabe-se lá porque depois resolveram pôr o nome no feminino Augusta.
Nesse bairro está o pôr-do-sol mais bonito de Curitiba, no Parque Passaúna (foto logo abaixo).
– O Sol se põe no Oeste: Mercês, Bigorrilho (na foto abaixo onde aparece o bi-articulado: Super-Clássico – o ‘Grand Canyon de Prédios’ da Padre Anchieta), Campina do Siqueira e Mossunguê num belo fim-de-tarde de outono (mais fotos no topo da página, março de 2014).
– “Vamos pro Oeste: Felicidade é isso !!!” – O encontro do Casal Santo da Z/O, Santa Felicidade e seu vizinho Santo Inácio (maio de 2014).
Parte do S. Inácio. Outra parte registrei na mensagem já ligada acima.
- "E Lamenha Lins Criou a Z/O" - (agosto de 2010): a povoação da porção ocidental da metrópole começou com a criação de diversas colônias agrícolas, em 1876 (na foto em preto-&-branco).
Por ordem desse pernambucano que foi governador do Paraná (e do Piauí também, anteriormente).
– Uma Cidade Chamada Industrial. A região das Vilas Conquista e Sabará, e um breve relance na V. Barigüi (julho de 15).
Abordo na mesma mensagem uma onda de invasões no vizinho bairro do São Miguel.
– "Bem perto do Céu" (março de 2015).
Apertem os cintos, vamos subir pro“Teto da Cidade”, a Vista Alegre
No mesmo ensaio está o vizinho Pilarzinho, que já fica na Zona Norte.
Nessa matéria está mostrado o entorno do Alto Rio Barigüi, perto da nascente.
Eu sei que o idioma português já aboliu as tremas, aqui vai de retrô a grafia antiga.
– ‘Barcos e Prostíbulos’: A origem dos nomes do Batel e Bigorrilho.
Os 2 bairros vizinhos que juntos formam o coração da parte mais rica da cidade (julho de 2010).
Entre as Zonas Central e Oeste.
"Deus proverá"