terça-feira, 20 de setembro de 2022

Ônibus "Vizinhança"...Agora Abriu o Baú!


  ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"

 Imagem acima captada de um vídeo feito em 1982 que circula na internet. 
As demais também puxadas da rede, créditos mantidos sempre que impressos nas mesmas

Local:

Curitiba-PR.

Data:

1982.

Viação:

???

Carroceria:

Caio Carolina '1', o que tinha a frente do caminhão 'Mercedinho'.

Motor:

Mercedes-Benz.

Observações:

'Mercedinho' oficialmente é o 608-D na numeração da Mercedes.

Curitiba, 1982. Raríssima imagem da categoria "Vizinhança", que existiu por pouco tempo no início dos anos 80. Como o nome indica faziam linhas curtas no bairro. 

A linha Vizinhança do Rebouças (Zona Central), por exemplo, ia do Teatro Paiol ao prédio-sede do DER (Dep. das Estradas) na Avenida Iguaçu.

Era feita por micros na cor branca, com somente uma porta. Nesse caso é um Caio Carolina '1' Mercedes-Benz 608-D, alias a característica do Carolina era ter a mesma frente do caminhão 'Mercedinho'.

circular centro anos 80
Nas próxs. 9 fotos a história do Circular Centro.

Na mesma época Curitiba havia acabado de implantar a linha Circular Centro, que também usava micros inteiros brancos - bem, o alinhamento é proposital, afinal o princípio é o mesmo, deslocamentos curtos, de poucas quadras. 

Alias na década de 80 o Circular Centro só utilizava Caios Carolinas.

Seja como for, o Vizinhança 'não pegou' e logo foi extinto, ainda no começo dos anos 80. O Circular Centro foi mais longevo, durou 39 anos: implantado em 1981, durou até 2020.

Esse e o anterior são Carolina ‘1’.

Começando em 1974 e seguindo na virada pra década de 80, foi um período fervilhante, quando Curitiba revolucionou o transporte coletivo, em escala mundial.

Implantou o sistema de ônibus “Expressos“, que hoje chamam pela sigla em inglês ‘BRT‘.

A frota foi pintada conforme a categoria de linha, modelo que também foi adotado em Belo Horizonte-MG, Recife-PE, Fortaleza-CE, entre as capitais.

E mais Sorocaba e Piracicaba-SP, Londrina e Ponta Grossa-PR, Joinville, Blumenau e Criciúma-SC, e até em Los Angeles-EUA, entre outras cidades.

Carolina ‘2’, viação Cristo Rei, foto dos anos 90.

No caso de Curitiba inteira de forma unicolor: Expressos em vermelho, Interbairros verde, Convencionais e Alimentadores em amarelo, Estudantes em azul;

Opcional laranja, e Circular-Centro e Vizinhança eram branco (as últimas 3 categorias feitas por micro-ônibus).

Essa foi a configuração inicial, adotada na virada dos anos 70 pros 80.

Os Convencionais e Alimentadores só traziam na lataria o ‘Cidade de Curitiba’ e a numeração e empresa, no início sem nome da categoria.

Encostos almofadados, esses micros não tinham bancos.

Os Expressos vinham com o eixo que atendiam pintado: ‘Leste’, ‘Norte’, ‘Oeste’, ‘Sul’, ‘Boqueirão‘.

(Nota: há dois eixos na Zona Sul, por ela ser a maior de Curitiba.

Como não dava pra colocar ‘Sul-2’ inseriram ‘Boqueirão’, que na época era o bairro mais populoso de Curitiba.)

As demais linhas tinham o nome da categoria escrita na lataria: inter-bairros, Circular-Centro, etc. .

De lá pra cá muita coisa mudou, obviamente. Em 1991 surgem os Ligeirinhos, que são cinzas.

Afora isso, já tentaram mudar 3 vezes a cor dos Expressos:

Mesmo modelo na viação Luz.

Laranja (1987), cinza (1992) e azul (2011). Todas malograram. Eles sempre voltam a ser vermelhos.

Por quase 10 anos Convencionais e Alimentadores compartilharam o amarelo, como dito.

Em 1988 os Alimentadores herdam a cor laranja, que não deu certo implantar nos Expressos.

Por 30 anos Convencionais e Alimentadores usaram pinturas diferentes, amarelo e laranja respectivamente. 

Até que a partir de 2018 os Convencionais se tornam igualmente laranjas, voltando a ter serem pintados iguais aos Alimentadores.

C. Rei deixou de comprar Caio. Esse é Marcopolo.

Na virada pros anos 90 todos os ônibus passam a ter a categoria escrita:

No ‘Inter-Bairros’ e ‘Circular-Centro’ não muda nada, já havia esse detalhe. ‘Seletivo’ (depois chamado ‘Opcional’) e Vizinhança haviam sido extintos.

Agora ‘Convencionais’ e ‘Alimentadores’ também são identificados assim.

E nos ‘vermelhões’ não há mais o nome da região, todos agora veem assinados como ‘Expresso’.

A Luz se manteve cliente da Caio.

Fizemos toda essa introdução pra falar dos ônibus brancos, como o título indica.

No início da padronização 2 categorias ficaram inteira alvas: Circular-Centro e Vizinhança, repetindo.

Em 1982 é criada a linha Zoológico, que saía do Terminal Boqueirão até o referido zoo, no vizinho Alto Boqueirão.

E o Zoológico no início também é operado por veículos brancos, no caso decorado com desenho dos bichos.

Então temos 3 categorias de ônibus brancos em Curitiba. Não por muito tempo, entretanto.

O ‘Vizinhança’ não pegou, e deixou de existir ainda na 1ª metade da década de 80 (tanto que nem fotos deles se acha na internet).

Micro que pertenceu a 3 viações: Luz, Marechal e Glória.

A linha Zoológico, passado o furor inicial, passou a ser feitos por Alimentadores na cor normal da categoria (amarelo até 1988, laranja desde então).

Só restou o Circular-Centro. Até que em 1997 é criada a linha Inter-Hospitais, que também usa o branco.

Porém em 2020 tanto o Circular-Centro quanto o Inter-Hospitais são extintos, decretando, dizendo de novo, o fim dos ônibus brancos na cidade.

De todos os busões curitibanos que utilizaram a cor, a Circular-Centro foi a mais longínqua. Foram quase 40 anos, de 1981 a 2020.

Ônibus elétrico em testes no Circular Centro.

Tinha 2 sentidos, horário e anti-horário. O primeiro ficou a cargo da viação Nossa Srª. da Luz, o outro da Cristo Rei.

Ambas as empresas usavam o modelo Carolina ‘1’, da Caio – aquele cuja frente era igual a do caminhão 608D o popular ‘Mercedinho’.

O detalhe curioso é que o veículo não tinha bancos, apenas um encosto estofado, chamado pelos ‘piás’ de “banco de vina” (‘vina’ é ‘salsicha’ no ‘curitibês, pra quem não é daqui).

A tarifa era metade das demais linhas. Quando foi instituída a ficha de vale-transporte o Circular Centro a aceitava, o motorista que também fazia a função de cobrador dava o troco.

Alimentador Vizinhança, liga Terminais Tatuquara e CIC.

Nos anos 80 o trajeto do horário e anti-horário era igual, apenas em sentidos inversos evidente.

Na década seguinte houveram mudanças. Ambas as empresas operadoras continuaram usando Caio.

Dessa vez o modelo Carolina ‘2’ (esse não tinha o mesmo desenho do simpático caminhão ‘Mercedinho’).

Na década de 90 os trajetos foram diferenciados. O sentido horário continuou com o seu roteiro original.

Entretanto, o anti-horário foi estendido, dos dois lados.

Passando a abranger o começo do Batel a oeste do Centro, e a leste dele a ter um ponto na Rodoferroviária e mais um no Viaduto do Capanema, atendendo portanto o começo do Cristo Rei.

1982: criada linha Zoológico, no começo branca com os bichos.

Deus certo. A mudança agregou público a linha. No auge, em 2011, o Circular Centro tinha 5 ‘carros’ no sentido anti-horário, e 3 no horário. A fonte é a própria prefeitura:

“    Segundo dados da Urbs, no sentido horário o movimento mensal de usuários é de aproximadamente 11,5 mil passageiros nessa linha, nas 87 viagens diárias.

Já no sentido anti-horário, são aproximadamente 35 mil pessoas que mensalmente utilizam os micro-ônibus que diariamente realizam 113 viagens.    ”

Agora a Zoológico é feita por Alimentadores laranjas.

Depois da virada do milênio a Luz se manteve fiel a Caio, dessa vez do modelo Piccolo.

A Cristo Rei não comprou mais da montadora paulista, optando por Marcopolo e Neobus.

Os ônibus passaram a ter bancos normais, e a tarifa, embora menor que a das demais linhas, deixou de ser somente metade da aplicada nas outras categorias.

A Luz acabou soçobrando na “licitação” de 2010.

Em 1997 surge o Inter-Hospitais, também de branco.

A linha foi pra Marechal (que posteriormente igualmente também foi absorvia por uma viação maior, a Glória).

O Caio Picollo de placa ALJ-8231, por exemplo, pertenceu a essas 3 viações diferentes.

Tendo ao todo 4 numerações. Foi comprado 0km pela Luz em 2003. Numerado CN010.

Pras quem não conhece como os ônibus de Curitiba são catalogados, a 1ª letra indica a viação, ‘C’ é a Luz. A 2ª letra mostra a categoria, ‘N’ é micro.

Feita pela viação Luz com Caios Alfas.

Em 2010 foi incorporado a Marechal, onde a princípio usou o mesmo número CN010.

Pela mesmo dono foi renumerado AN999. ‘A’ é o código da Marechal, e os busos cujo número começa por 900 foram remanejados, de viação e/ou categoria.

Quando a Marechal veio a pique e foi assumida pela Glória, o businho virou o BN999 – vocês já pegaram o jeito, ‘A’ é a letra da Glória, atualmente a maior viação da capital.

Seja como for, na segunda metade da segunda década do novo milênio o público começou a declinar, e em 2020 a linha deixou de existir.

Quando a Luz faliu a Marechal assumiu.

Já o Inter-Hospitais era operado pela extinta viação Nossa Sra. da Luz, que usava Caios Alfa e depois Neobus, sempre micrões.

A linha durou 23 anos (1997-2020). No começo fez sucesso.

Eram 2 ‘carros’ na linha, e como o trajeto era menor na ocasião o intervalo entre as viagens era de perto de 40 minutos.

Como o nome indica, foi criado pra ligar os principais centros de atendimento a saúde da cidade.

No entanto, a maior parte dos passageiros era saudável.

2015: Inter-Hospitais perde pintura própria.

Não utilizavam a linha pra ir a hospitais, e sim pra se deslocar normalmente entre a Zona Central.

Eu mesmo cheguei a pegar o Inter-Hospitais quando era novinho em folha, pra ir do Batel ao Cristo Rei – do trabalho pra casa, sem ver o médico.

Na época tinha um bom movimento. Em 1999 a média era de 517 pessoas transportadas por dia.

Porém o tempo foi passando e a linha foi ficando redundante. Em 2015 foram apenas 82 passageiros diários, queda de 84%.

No meio da década de 10 do séc. 21 reduziram a Inter-Hospitais pra apenas um veículo.

Com isso fazendo com que o intervalo entre uma viagem e outra fosse de impressionantes 1 hora e 40 minutos.

Além disso deixaram de usar ônibus brancos com pintura própria (na época a Luz já havia sido extinta, a Marechal e depois a Glória assumiram, repito).

seletivo
Seletivo Jd. Social/Batel, 1º ônibus laranja de Ctba. .

O ‘carro’ que puxava a Inter-Hospitais passou a ser amarelo, como os outros Convencionais.

Ou seja, era mantida de uma forma praticamente simbólica.

Totalmente descaracterizada, na decoração e número de viagens diárias. Até que em 2020 acabou extinta.

Com isso acabaram os ônibus brancos na capital do Paraná, feito que durou 39 anos, enquanto o Circular Centro existiu de 1981 a 2020.

No decorrer da história a cor foi usada por 4 categorias, sendo que no começo dos anos 80 em 3 simultaneamente: Circ. Centro, Vizinhança e Zoológico.

E por quase 20 anos, de 1997 até (aprox.) 2015 por 2 ao mesmo tempo, o Circular Centro e Inter-Hospitais.

Monobloco no Jd. Social/Batel: virou Convencional.

A ‘Zoológico’ tinha os animais do parque pintados no veículo de tamanho normal.

No Circular-Centro e Vizinhança os micros eram unicolores em alvo.

Justamente queria passar a mensagem que a linha era curta, percorria só algumas quadras.

A linha Vizinhança do Rebouças (Zona Central), por exemplo, ia do Teatro Paiol ao prédio-sede do DER (Dep. das Estradas) na Avenida Iguaçu.

Enquanto que no micrão do Inter-Hospitais o diferencial era a cruz vermelha que é o símbolo universal desse tipo de estabelecimento.

Confira matéria completa:

CIRCULAR CENTRO, AQUI JAZ:  O FIM DOS ÔNIBUS BRANCOS EM CURITIBA

Mais posttagens sobre o transporte coletivo em Curitiba:

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.



(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.





ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Ligeirão na descida do Juvevê, 2018.
 
 
Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjascinzas e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Repetindo o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
 
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

2021: enfim os Expressos na L. Verde Norte/Leste.
– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
 
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
 
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.

Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde.

2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)

A “Linha Verde” é o antigo traçado urbano da BR-116.

Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em  1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.

 Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois. 

Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21): Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5.

Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, as estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).

Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo.

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo)

Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios.  

Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.

Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo

Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009. 

E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados e alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.

Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.

 "Deus proverá"

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