segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

O Céu de Curitiba.

ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"

Autoria própria. Imagens de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.

Local:

Curitiba-PR

Data:

03/2014.

Viação:

Consórcio TransBus: antiga Auto Viação Curitiba, após a "licitação" de 2010 adquirida pela viação Araucária, do município homônimo na região metropolitana.

Carroceria:

Neobus bi-articulado "maior ônibus do mundo".

Motor:

Volvo.

Observações:

Linha 303-Centenário/Campo Comprido, que liga a Zona Oeste (onde a foto foi clicada) a Zona Leste, via Centro da cidade.

Próximo ao local da foto anterior.

 Bairro Campina do Siqueira, Zona Oeste de Curitiba, março de 2014. Bi-articulado Volvo Neobus em frente ao tubo do Rio Barigüi.

Onde há a antiga favela (agora parcialmente urbanizada) chamada 'Bom Menino', também conhecida por 'Favela do Campina'. 

Nesse trecho o Rio divide os bairros C. Siqueira e Mossunguê - no Mossunguê, chamado por alguns de "EcoVille", estão os prédios vistos ao fundo.

Ao lado idem: o edifício em obras em 1º plano (na época, atualmente pronto) no C. Siqueira,  o sol se recolhe atrás dos prédios do Mossunguê.

Em ambas as imagens como pano de fundo um belo crepúsculo: por isso essa fotos foram escolhidas pra ilustrar essa postagem.

Esse Neobus é de 2011. Essa leva, quando chegou, foi apelidada de "Maior Ônibus do Mundo". Isso porque até então os bi-articulados tinham 25 metros. O "Maior do Mundo" mede 28 metros.

Alguns são vermelhos, como o que vemos aqui, pra fazer as linhas paradoras. Pra cobrir as então recentemente inauguradas linhas de Ligeirões da Zona Sul (550-Pinheirinho/Carlos Gomes e 500-Ligeirão Boqueirão), ambas começaram em 2009) alguns Neobus vieram na cor azul, a primeira vez na história que Curitiba conta com ônibus municipais nessa cor

Durou pouco. A partir de 2018 todos os Expressos de Curitiba voltaram a vir de fábrica vermelhos, sejam Ligeirões ou paradores

Prédios da Boa Vista e Pq. Bacheri, Z/ Norte, 2021.

Expresso em Curitiba é vermelho. Já tentaram mudar 3 vezes a cor desse modal:

1987: laranja;.

1992: cinza; e

2011: azul, como dito. 

Não tem jeito, não pega. Eles sempre retornam a sua tonalidade original, escarlate.

..... 

Confira o ensaio completo:

- O CÉU DE CURITIBA: ANOITECE E AMANHECE EM DIVERSOS BAIRROS DA CIDADE

Boqueirão, Z/ Sul, 2014.

Publicado em várias etapas: 

- Re-ordenado em 2021 pra abranger diversas partes da capital e região metropolitana

- Levantado pra página em 5 de maio de 2015; 

- Algumas imagens seguiram no modal pioneiro, via emeios, entre 2012 e 2015.

Mais reportagens sobre o transporte coletivo em Curitiba:

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.



(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.





ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Repetindo o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.

Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde.

2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto

Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em  1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.

Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois.

Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, já que várias de suas estações-tubo são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).

Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo.

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo)

Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios. Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.

Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo. Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009. E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados ee alimentadores próprios. Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.

Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.

Reportagens sobre a Zona Oeste de Curitiba:

Expresso do Ocidente: Caiuá e imediações – CIC, S. Miguel e Augusta (junho de 2019).

Em 2015 houveram 3 invasões-gêmeas na divisa entre o CIC e o São Miguel. Estive lá pra documentar. 

Em maio de 19 retornei novamente munido de câmera pra acompanharmos como está a situação (ao lado).

A região ganhou notoriedade nacional quando em dezembro de 18.

Na ocasião um incêndio criminoso destruiu 300 casas na favela, como vocês devem ter visto na mídia.

Parques & Favelas: o Rio Barigüi (outubro de 2017, parte do material publicado em 2014 e 2011):

Radiografia completa desse rio na cidade. A nascente é na Z/N, e a foz na Z/S.

Ainda assim, o Barigüi É Z/O, é o Rio-Arquétipo da parte ocidental da cidade, por isso fica nessa página.

Acima o Parque Barigüi, com o lago represado do Rio.

Ao lado Rio Barigüi próximo a foz. A esq. Araucária, direita Ctba. (aqui é na Z/S, mas como a matéria está ancorada nesse portal da Z/O segue assim).

A "Cidade Oculta" (setembro de 17): o Santo Inácio é dos bairros menos conhecidos de Curitiba, daí o título.

Um lugar que ainda abriga casas simples sem muro, em terrenos enormes (dir.).

Como toda periferia de Curitiba foi até o começo dos anos 90 mas não mais a muito.

Creio que a melhor referência é dizer que o Parque Barigui (abaixo, aparece até uma capivara na margem do lago.) fica – parcialmente – no Santo Inácio.

“Passando no Arco-Íris”: Dom Augusto virou Augusta (julho de 16):

Lamenha Lins (veja logo abaixo) criou a Colônia Augusto, homenagem ao neto de Dom Pedro.

Sabe-se lá porque depois resolveram pôr o nome no feminino Augusta.

Nesse bairro está o pôr-do-sol mais bonito de Curitiba, no Parque Passaúna (foto logo abaixo).

 – O Sol se põe no Oeste: Mercês, Bigorrilho (na foto abaixo onde aparece o bi-articulado: Super-Clássico – o ‘Grand Canyon de Prédios’ da Padre Anchieta), Campina do Siqueira e Mossunguê num belo fim-de-tarde de outono (mais fotos no topo da página, março de 2014).

Vamos pro Oeste: Felicidade é isso !!!” – O encontro do Casal Santo da Z/O, Santa Felicidade e seu vizinho Santo Inácio (maio de 2014).

Parte do S. Inácio. Outra parte registrei na mensagem já ligada acima.

- "E Lamenha Lins Criou a Z/O" - (agosto de 2010): a povoação da porção ocidental da metrópole começou com a criação de diversas colônias agrícolas, em 1876 (na foto em preto-&-branco).

Por ordem desse pernambucano que foi governador do Paraná (e do Piauí também, anteriormente).

Uma Cidade Chamada Industrial. A região das Vilas Conquista e Sabará, e um breve relance na V. Barigüi (julho de 15).

Abordo na mesma mensagem uma onda de invasões no vizinho bairro do São Miguel.

 – "Bem perto do Céu" (março de 2015).

 Apertem os cintos, vamos subir pro“Teto da Cidade”, a Vista Alegre

No mesmo ensaio está o vizinho Pilarzinho, que já fica na Zona Norte.

Nessa matéria está mostrado o entorno do Alto Rio Barigüi, perto da nascente.

Eu sei que o idioma português já aboliu as tremas, aqui vai de retrô a grafia antiga.

Barcos e Prostíbulos’: A origem dos nomes do Batel e Bigorrilho.

Os 2 bairros vizinhos que juntos formam o coração da parte mais rica da cidade (julho de 2010). 

Entre as Zonas Central e Oeste.

"Deus proverá"

Nenhum comentário:

Postar um comentário