quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Ho, ho, ho, chegou o Natal… e Papai-Noel veio pilotando um buso iluminado....no Passeio Público !!!!

Juvevê.

ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"

 

As fotos dessa postagem (com exceção de uma) são de autoria de alguns colegas, que cederam seu trabalho pra essa publicação. As imagens são de livre circulação desde que os créditos sejam mantidos

 

Curitiba, dezembro de 2021. Ônibus todo iluminado da Linha-Natal circula pela cidade. Essa tomada foi feita no Juvevê, entre as Zonas Central e Norte.

 

o Público é o parque mais antigo de Curitiba, de 1886, e é no Centro. Eu sei, o Natal já passou. Mas no momento que publico essa postagem (29/12/21) a Linha Natal ainda está ativa, pois rodou até 30 de dezembro. Logo, quando a mensagem subiu pro ar, os busões todo decorados com neon ainda iluminavam as ruas curitibanas.


A esquerda foto feita dentro do Passeio Público.

 

Dá gosto ver o Natal de Luz ali, nesse tão querido Passeio Público. Eis uma parte da cidade que após um período muito difícil agora "mudou da água pro vinho" - apropriado usar a linguagem bíblica, já que estamos falando do Natal.

 

Até os anos 80 o Centro em geral e o Passeio Público em particular eram "o coração da cidade": limpos e relativamente seguros, e frequentados por todas as classes, dos trabalhadores braçais a alta burguesia:

 

Quem mora em Curitiba há mais de 30 anos (escrevo em 2021) se lembra que na década de 80 o restaurante Pasquale, dentro do Passeio Público ao lado do lago, era "onde as coisas aconteciam".

Ficava lotado, as pessoas faziam fila pra comer os famosos mini-pasteis, e pra quem aprecia tomar um chope (eu mesmo não bebo). Cheguei a ir lá diversas vezes na minha infância. O lago tinha pedalinhos onde as mães distraiam as crianças, o Passeio era bem-frequentado, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos.

Porém a partir dos anos 90 e acentuando após a virada do milênio houve severa decadência na região. Dentro do Passeio e em seu entorno passou a ser uma parte perigosa, mal-frequentada. 

No final da década de 10 desse novo milênio era um local evitado pelas famílias, tanto proletarias quanto de classe média.

Estive no Passeio Público num sábado de tempo bom em 2019, antes da revitalização. Foi uma cena triste. Estava quase vazio, foi desolador.

Porém a partir de 2020 tudo mudou novamente, e agora pra melhor. 

O Natal de Luz trouxe de volta as crianças e as famílias, da periferia e também da média e inclusive alta burguesias de volta ao parque mais antigo da cidade.

A inauguração do Cine Passeio, como onome indica quase em frente, também ajudou nesse processo de revitalização, trazendo movimento saudável o ano inteiro na região.

Fui no Natal de Luz do Passeio Público em 2020. Mesmo com as restições impostas pela epidemia estava bem movimentado. Agora em 21 então, quando há mais liberdade de movimento, estava bombando de gente (a esq. a foto comprova, vemos o Portal, assinatura indelével do Passeio; acima dessa a Árvore de Natal no lago; a imagem abaixo, do Trenó de Luz, encerra as cenas do Passeio Público).

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O Natal de Luz dos Parques Barigüi, Iguaçu e Tanguá, inversamente, contam com linhas específicas pra atendê-los.

Feitas com veículos especialmente caracterizados, como as imagens mostram.

No caso do Barigüi e Iguaçu, o único ponto de parada é o terminal  de ônibus mais próximo (Campina do Siqueira e Boqueirão, respectivamente). Não é possível entrar ou sair do veículo fora desse exato local específico.

A Linha-Natal do Parque Tanguá começou em 2021 e é convencional: sai do Centro, e permite embarque e desembarque no trajeto, mediante o pagamento da tarifa normal (R$ 4,50).

 

No Barigüi e Iguaçu o projeto é do ano anterior, ou seja de 2020. O formato é diferente. Como já escrevi antes:

 

As atrações podem ser conferidas nas 2 linhas especiais de Natal, que saem, respectivamente, dos Terminais Campina do Siqueira e Boqueirão.

 
Em 2019 circulou a 'Linha Natal', que saía do Centro - na Praça Santos Andrade, ao lado do Teatro Guaíra - e era cobrada. Tinha o trajeto parecido com a famosa Linha Turismo, apenas um ppouco mais curto. Cheguei a utilizá-la, no único ano que ela existiu. Porém a partir de 2020 ela não pôde operar devido a epidemia de Corona-Vírus. 
 
Por conta disso as atrações natalinas (coral das crianças, presépio vivo, portais de luz, estátuas cristãs, etc) foram concentradas no Parque Barigüi - pra quem não conhece Curitiba, é o mais famoso da cidade, o 'xodó curitibano'. Assim foi criada a linha-Natal, que esse ano é gratuita e tem seu único ponto embarque e desembarque no Terminal Campina do Siqueira.
 
Esse terminal fica na divisa do bairro de mesmo nome com o Bigorrilho. Chamado por alguns de "Champagnat", é uma parte de classe média-alta, bem como bairros vizinhos.

A Zona Oeste, ao lado da Zona Norte, são as regiões mais arborizadas e aburguesadas da capital paranaense. Com exceção da Cidade Industrial (que é bairro mais populoso de Curitiba, com mais de 180 mil habitantes no Censo de 2010, e que portanto concentra várias vilas populares) a imensa maioria dos bairros da Z/O tem população pequena (sempre perto ou abaixo de 30 mil moradores) e renda mais elevada.
 
 
Assim a prefeitura decidiu fazer outra celebração do Natal de Luz também no Parque Iguaçu, com o ônibus saindo do Terminal Boqueirão, mais próximo dos bairros proletários da cidade.
 
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A Linha-Natal do Parque Tanguá começou em 2021 .

Assim, no segundo ano do projeto, enfatizando ainda mais uma vez, o Parque Tanguá também entrou no Circuito.

Ao lado foto de dezembro de 21. o portal bem colorido refletido na água.

Com um céu cinza de fundo que realçou a beleza do espetáculo.

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Vou inserir agora informações de 2020. Eram corretas quando foram escritas, não sei informar se foi assim também em 2021. Isto bem esclarecido, volta o texto original:
 
Os busões da Linha-Natal do Pq. Barigüi são as jardineiras - de 1 andar - utilizadas na Linha Turismo. Ambos da montadora Comil (que tem sede em Erechim, Rio Grande do Sul).
 
Falando dos que foram retratados aqui, o acima foi clicado no parque mesmo, e está com a pintura branca, a primeira da Linha Turismo, quando essa era operada só com ônibus de 1 andar. Enquanto que o de baixo, fotografado no terminal, está já na pintura bege com arco vermelho, a segunda e atual da Linha Turismo, adotada quando chegaram os famosos busões de 2-andares - utilizada também nos veículos de somente 1 andar, como visto aqui.
 
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Já produzi uma reportagem com dezenas de fotos por todo Brasil sobre o tema dos ônibus com decoração natalina.

- HO,HO, HO, CHEGOU O NATAL . . . E PAPAI-NOEL VEIO PILOTANDO UM BUSO ILUMINADO

Postagens sobre o Parque Barigüi, onde é feito o Natal-Luz:

A "CIDADE OCULTA" - E MAIS O PARQUE BARIGÜI: SANTO INÁCIO, ZONA OESTE (setembro de 17): 

O Santo Inácio é dos bairros menos conhecidos de Curitiba, daí o título. Um lugar que ainda abriga casas simples sem muro, em terrenos enormes – como toda periferia de Curitiba foi até o começo dos anos 90 mas não mais a muito.

Creio que a melhor referência é dizer que o Parque Barigui (que aqui citamos) fica – parcialmente – no Santo Inácio.

PARQUES & FAVELAS: O RIO BARIGÜI (outubro de 2017, reaproveitando material de 2014 e 2011):

O Parque Barigüi foi formado ao lado do lago represado do Rio de mesmo nome. Radiografia completa desse que é um dos mais importantes cursos d'água da cidade. A nascente é na Z/N, e a foz na Z/S. Ainda assim, o Barigüi É Z/O, é o Rio-Arquétipo da parte ocidental da cidade, por isso fica nessa página.
 
LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal, que emprestou os veículos pra Linha-Natal do Barigüi.
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andar. A Linha Turismo não era vista com tanta importância.
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.
 

(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)


ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.



Agora sobre as linhas metropolitanas:

- ABRIU O BAÚ: OS ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA ANTES DA PADRONIZAÇÃO

"Deus proverá"

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

A "Riviera do Cabo": definitivamente, palavras não são necessárias

 

 


ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"

Autoria própria. Imagens de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.

Local:

Cidade do Cabo, África do Sul.

Data

04/2017.

Viação:

Não sei a empresa, mas faz parte do consórcio 'Minha Cidade', que opera as linhas integradas nessa pintura padronizada

Carroceria:

????

Motor:

?????.

Observações:

A avenida é de mão-dupla. Obviamente na África do Sul existe a 'mão inglesa', você dirige pela esquerda.

 

Cidade do Cabo, África do Sul, abril de 2017. Foto tirada na belíssima estrada que liga o Centro a orla da Zona Sul, a parte mais bonita da cidade.

O Cabo conta com uma moderníssima rede de transporte integrada com ônibus, chamada 'Minha Cidade' ('My Citi' no original, com 'i' mesmo). Os veículos têm pintura padronizada, e as linhas de grande demanda são feitas por articulados que usam canaletas exclusivas e estações elevadas com embarque pré-pago. As linhas menores são feitas por busões de tamanho normal e micro-ônibus. 

É o caso aqui. Essas praias sã parecidas com subúrbios estadunidenses: bairros residenciais, quase sem prédios. Logo a demanda por transporte coletivo é menor, os micros dão conta do recado.

A ‘Riviera do Cabo’, ou seja, a orla da Zona Sul da Cidade do Cabo, espremida entre as montanhas e o mar, o que lhe confere uma beleza ímpar.

Batizei a série ‘O Mundo num só País’, porque exatamente isso é que é essa nação. Uma mistura de África, Europa e (em menor medida) até mesmo Ásia. Esse era o lema oficial nos tempos do ‘apartheid‘.

O regime racista caiu, felizmente; falemos agora sobre os desafios do novo milênio, sob democracia.  Ainda assim, a África do Sul continua sendo ‘O Mundo num só País‘.

Por África do Sul você se sente na Inglaterra ou nos EUA, porque as cidades são dessa escola de urbanismo. Com exceção das favelas, é claro. No bairro que nos hospedamos na Cid. do Cabo – chamado ‘Woodstock’ – eu me sentia em São Francisco-EUA. Eu nunca fui a essa metrópole ianque, mas de ver pelos filmes e ‘Google’ Mapas sei como é. 

E no Cabo eu parecia que estava lá, de verdade. Pois era isso que meus olhos me diziam, pela sensação visual. Eu precisava me lembrar ‘manualmente’, digamos assim, inserir na minha mente a informação racional que eu estava na África, porque a dimensão sensorial me dizia o contrário.

Curioso, não? Uma vez  eu estava na América – na República Dominicana – mas minha interpretação penta-sensorial (visual, térmica, sonora, olfativa, gustativa) me dizia que eu estava na África. Dessa vez eu estava mesmo na África, mas parecia que estava aqui na América.

E a Cidade do Cabo é, primeiro, a cidade mais bonita da África do Sul, e uma das mais belas do planeta. Isso já disse. Segundo, a Cidade do Cabo é a mais integrada em termos raciais. Se preferir de outra forma, é a que há mais brancos pelas ruas do Centro e dos bairros de periferia.

Em Durbã e Joanesburgo, não há brancos no Centro nem na periferia. Eles só ficam nos subúrbios de classe média-alta e na praia (no caso de Durbã, Joanesburgo não tem mar). Pretória tem vários brancos no Centro, é bem menos segregada que as outras duas acima. Ainda são ínfima minoria, vemos com frequência mas ainda assim não é tão comum.

Já na Cidade do Cabo é diferente. O Centrão, o começo da periferia e a orla são plenamente integrados. Você vê pessoas de todas as raças de forma abundante. Não é que Joanesburgo e Durbã tenham poucos brancos, exatamente ao contrário. Eles são muitos, viajei de avião entre essas cidades, e ali os de pele alva eram maioria.

Só que os caucasianos se impuseram uma auto-segregação, moram e trabalham em subúrbios a moda ianque afastados da cidade. Nas praias de Durbã, como dito, não há auto-segregação. Ali todas as raças convivem em harmonia. Mas só ali, os brancos não frequentam o Centrão. Como Joanesburgo não tem mar, se você não for aos bairros que os brancos moram você não vê brancos.

Entretanto, em Pretória e muito mais na Cidade do Cabo, a coisa é bem mais harmônica. No Centro do Cabo você se sente na América (que é um continente, não me refiro aos EUA), ou na Europa. Pois vê pessoas de todas as raças andando lado-a-lado e convivendo nas ruas.

Terceiro, pela topografia da cidade. Assim nos bairros a leste do Centro eu me sentia na Califórnia. E nos a oeste dele a sensação exata é a de estar nas partes mais bonitas do Mediterrâneo, na Itália ou nas Ilhas da Grécia. Não é difícil entender o porque dessa impressão tão aguda.

Ruas sinuosas se equilibrando na encostas, mansões e prédios de milionários se espremendo entre o morro e o Oceano. Eu estava na “Riviera do Cabo”.

 Sem nunca ter ido fisicamente a Califórnia, no Cabo eu estava na Califórnia. E sem nunca ter ido a Europa eu estava na Riviera, digo de novo. Então me calo, porque já falei demais. Nem é preciso dizer nada, as imagens dizem tudo. Abra a matéria e confira, verá que tenho razão:

 A Riviera do Cabo (maio.17): Ensaio fotográfico mostrando a orla da Zona Sul da Cidade do Cabo. Que é uma das cidades mais lindas do mundo. E esse é seu pedaço mais encantador. Definitivamente “palavras não são necessárias“.

Vamos a série completa sobre a África:

DA 'GUERRA DOS TÁXIS' AO GAUTREM: O TRANSPORTE NA ÁFRICA DO SUL, DA BARBÁRIE AO MODERNÍSSIMO (julho.17) -

Falamos das “Guerras do Transporte” – não é figura de linguagem, o sangue correu e ainda corre.

E também do que funciona exemplarmente, como os ônibus do Cabo e o Gautrem (direita), que liga justamente Joanesburgo e Pretória.

- ÁFRICA DO SUL, O MUNDO NUM SÓ PAÍS (maio.17, abertura da série, falo da triste era do 'apartheid', da luta que foi pra derrubar o regime racista);

Joanesburgo, a “Metrópole Global Africana” (abril.18): Gauteng, como dito, é o menor estado (província) da África do Sul. Mas seu centro populacional, econômico e político.

Ali está Joanesburgo, sua maior metrópole, centro financeiro e político do país. Um pouco mais ao norte fica Pretória, a capital administrativa nacional, que é praticamente um subúrbio do Joanesburgo.

Encanto Multi-Dimensional: a Cidade do Cabo (e do Vinho), um Chacra da Terra (fevereiro.18): Uma radiografia completa da mais bela cidade da África do Sul, e, repetindo o que todos sabem, uma das mais belas do mundo.

- América na África (Índia na África também) – é Durbã, de Porto Natal a eThekwini (setembro.18):

Se a República Dominicana é a 'África na América', Durbã, inversamente, é a ‘América na África’.

Pois se parece mais com as cidades latino-americanas (tem favelas em morros), enquanto o resto da África do Sul segue o modelo anglo-ianque  de urbanização.

Ademais, Durbã é a maior diáspora indiana a nível global, a “Índia na África”.

Khayelitsha É África: só eu e Deus na "Zona de Perigo" (setembro.17):

Minhas voltas (sozinho, de transporte público, sem celular, guia ou qualquer proteção exceto a Divina) pelas periferias de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durbã.

Todas essas cidades têm problemas seríssimos de segurança pública, como não é segredo pra ninguém.

Em Durbã andei até num camburão policial (ao lado), os policiais me deram uma "carona" pra me tirar de uma dessas periferias.


Deus proverá