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Local:
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São
José dos Campos-SP.
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Data
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1a
década do século 21 (prov.).
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Viação:
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São Bento..
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Carroceria:
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Marcopolo Torino '2'.
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Motor:
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Volvo.
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Observações:
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'Torino 2', aquele que como marca indelével tinha o letreiro saltado no teto,oficialmente é o Torino '1989'.
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São José dos Campos, Vale do Paraíba/SP. Torino '2' Volvo da viação São Bento em sua clássica pintura usada a partir dos anos 80 até o fim da empresa perto de 2010.
Pela placa começando com 'A' vemos que ele foi emplacado aqui no Paraná. De fato. Ele foi comprado 0km em 1991 pela viação Redentor, que opera na Zona Sul de Curitiba. Rodou aqui alguns anos e foi vendido. Depois de circular em SJC pela São Bento teve mais um ciclo no estado de SP, dessa vez em plena Grande São Paulo, na região do ABC.
Outro detalhe: no século 20 e começo do 21, vários busos de São José dos Campos tinham um sufixo após a numeração principal . Nesse caso 2121-2. Em Goiânia-GO isso também acontecia.
Falando no século passado, São José por décadas teve o transporte
operado por 3 viações tradicionais da cidade: Capital do Vale, Real
e São Bento.
Vigorava
pintura livre, entrada por trás e o transporte não era integrado,
certamente não plenamente.
Veio
o
fim e a seguir a virada do milênio, que trouxe mudanças: chegaram
os articulados
(alguns deles usados de outras cidades, alias vários ‘carros’
curtos também).
A
Real e a Capital do Vale mudaram suas pinturas. A entrada passou pra
frente.
E
começaram enfim a surgir as linhas integradas.
Os
busos foram pintados em azul, verde ou laranja. Em
cada caso em 2 tons
(azul e verde claro/escuro e amarelo/laranja).
Além
disso, as
3 viações tradicionais da cidade, Real, Capital do Vale e São
Bento encerraram as atividades. Dizendo
de novo, elas operavam em São José a décadas.
No
lugar chegaram a Expresso Maringá, Júlio Simões e Saens Peña.
A
Exp. Maringá é pertencente ao grupo Constantino
(dono da viação aérea Gol). A
S. Peña é uma viação carioca, como o nome indica.
E
a Júlio Simões é de Mogi das Cruzes, que fica na Grande São
Paulo. Note
que Mogi é na extremidade oriental da Região Metropolitana da
Capital Paulista. Ou seja, pertinho de SJC.A
Júlio Simões é uma gigante no ramo do transporte de cargas. De uns
tempos pra cá tem investido no modal de passageiros também.
Ficou
assim: saíram as 3 viações tradicionais locais. Entraram
3 grupos de fora, sendo 2 deles de porte bem considerável. Se
o serviço melhorou pra população não vou saber
informar.
Agora
SJC já está partindo pra sua segunda pintura padronizada. As cores
são as mesmas da primeira padronização: azul, verde e laranja. Uma
pra cada viação (respectivamente Saens Peña, Exp. Maringá e a da
Júlio Simões).
…….
Era uma característica dos transporte são-joseense importar busos usados de outras cidades. Geralmente articulados como aqui, mas as vezes até ônibus curtos. Muitos do Rio de Janeiro, que alias é ali perto. E como vimos aqui, uma leva de articulados que circulou em São José dos Campos pela São Bento foi usada daqui de Curitiba.
SÉRIE SOBRE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS:
PINTURA LIVRE, as 3 viações concluídas:
- São Bento (essa matéria que acabam de ler);
1ª PADRONIZAÇÃO DE PINTURA:
- Todas as viações em breve.
2ª PADRONIZAÇÃO DE PINTURA:
- Expresso Maringá, verde - breve (empresa do grupo Constantino, dono da viação aérea Gol);
- Júlio Simões, laranja - breve (conglomerado da Zona Leste da Grande SP [próximo a SJC], inicialmente especializado no transporte de cargas, agora investindo também no de passageiros)
Matérias sobre o tema:
Como o busão começou em Ctba. e depois foi pra São José, seguem agora essas:
– DE CURITIBA PRO MUNDO
– DO MUNDO PRA CURITIBA
Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.
De 2015 pra cá o sistema
metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões
usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.
Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.
E, o tema dessa outra postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.
Calma, foi somente por uma
semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava
sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.
Mais postagens sobre ônibus usados trazidos pra Curitiba:
Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.
Voltamos pro estado de São Paulo.
- SP: A REVOLUÇÃO NO TRANSPORTE
- Evidente que as coisas estão longe de serem perfeitas. Mas comparando
ao que era até os anos 90 o transporte público em SP melhorou muito.
Somando
as redes de metrô e trem suburbano - e precisa somar, pois você acessa
ambas pagando uma só passagem - a rede sobre trilhos na Grande SP já
iguala o metrô de Nova Iorque/EUA. Os ônibus paulistanos igualmente mudaram da água pro vinho, mesmo que ainda haja espaço pra melhorar bem mais.
- 'SAIA-&-BLUSA': OS ÔNIBUS PAULISTANOS (1978-1991): Essa focando mais especificamente nos ônibus como o nome indica, abordando a pintura livre (até 1978) e as padronizações
'Saia-&-Blusa' (78-92, como dito), 'Municipalizado' (1992-2003) e
'Inter-Ligado' (2003-presente).
- 'CAMALEÃO' 8000 DA CMTC: O 1° TRÓLEIBUS-ARTICULADO DO BRASIL TEVE 2 CARROCERIAS, 6 PROPRIETÁRIOS, 7 (OU 9?) PINTURAS E 7 NUMERAÇÕES - Fabricado em 1985, saiu de circulação em 2012. Começou Caio e foi re-encarroçado Marcopolo. Comprado estatal, foi privatizado. Iniciou
a operação na Zona Leste, foi pra Zona Sul, voltou pra Z/L, de novo pra
Z/S, e como o bom filho a casa torna, retornou mais um vez pra Z/L.
Ficou sem placa por 15 anos aproximadamente (até a virada do milênio tróleibus em SP e várias outras cidades não eram emplacados), começou
na lona, ganhou letreiro eletrônico mas nos fim retornou a lona, ganhou
ar-condicionado e portas elevadas a esquerda. Enfim, o bichão é um
museu-vivo do transporte paulistano - alias hoje é exatamente isso que ele é, um ônibus-museu.
"Deus proverá"
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