quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Recife, 2020: Linha Oeste do BRT Via Livre funcionando; Linha Norte interrompida, causando grave prejuízo

 ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"

Foto acima de autoria própria. Imagem de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.

Local:

Grande Recife.

Viação:

Mobi-Pernambuco

Data:

Novembro de 2020

Carroceria:

Prov. Caio Milênio-Expresso articulado.

Motor:

???

Observação:

Estou dentro do articulado, daí o reflexo do vidro.

Terminal Camaragibe, Zona Oeste do Grande Recife, novembro de 2020. Na linha Oeste o BRT operava normalmente. Alimentador ainda na pintura SEI.

Articulado do ‘Via-Livre’ cruza ponte no Centro.

OS ARTICULADOS “VIA-LIVRE”, OS ‘PITOCOS’ NO “GRANDE RECIFE”:

A PINTURA LIVRE E A PADRONIZAÇÃO SEI ESTÃO MINGUANDO –

Vamos ao que interessa que é falar como são e foram os ônibus e demais modais de transporte na cidade.

Estação Santa Casa do BRT Norte abandonada.

A parte triste é que em 2020 uma das duas linhas do ‘BRT’ Via Livre estava inutilizada, e teve as estações saqueadas por ladrões.

A partir de 2022 o governo estadual começou a retomada.

Só que será preciso reconstruir o que já estava pronto mas foi dilapidado pelo abandono governamental (no Rio de Janeiro aconteceu exatamente o mesmo).

Term. Camaragibe: SEI amarelo, Alimentador.

Além disso, como o título já indicou, as pinturas livre e da padronização SEI estão desaparecendo – ainda existem mas cada vez mais raras.

Os articulados são quase todos no azul e cinza do Via Livre, e os ônibus curtos (‘pitocos’) na padronização ‘Grande Recife’, implantada em 2015.

Aqui e a seguir Term. Jaboatão: SEI/Circular como alimentador.

Até o meio dos anos 90 todas as linhas, municipais e metropolitanas, eram em pintura livre.

Foi quando chegou a padronização SEI, gerenciada pelo governo do estado, que padronizou boa parte das linhas. 

Maioria dos alimentadores no branco do ‘Grande Recife.

Tanto as inter-municipais quanto as internas da capital. Nem todas, entretanto. Algumas permaneceram na pintura livre.

No SEI os busos foram pintados conforme a categoria de linha.

Em 2014 começa a operar o Via Livre, os sistema de ‘BRT’ recifense.

10 fotos do Centro; aqui Est. Riachuelo do Via-Livre.

Com articulados em corredores exclusivos, em alguns trechos com estações com embarque elevado.

São inauguradas duas linhas, uma pra Zona Oeste (Camaragibe) e  outra pra Zona Norte (Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu).

Em novembro de 2020, quando estive lá, a linha pra Z/O estava funcionando, fui pra Camaragibe de metrô e voltei de Via Livre.

Articulados no azul/‘Via Livre’, 'pitocos' no branco/‘Gde. Recife’.

A linha pra Z/N, lamentavelmente, foi desativada no começo desse mesmo ano (20) e teve boa parte das estações destruída por ladrões.

A partir do momento que inexplicavelmente o governo retirou o patrulhamento noturno. Bem triste.

Os articulados com ar-condicionado ainda ligam o Centro aos terminais, mas sem utilizar as estações.

Ar-condicionado com janelas abertas não funciona.

Pois os busões do Via Livre têm portas dos 2 lados, elevadas a esquerda e ao nível do solo na direita – sem as estações são essas que estão sendo utilizadas.

Menos mal que o serviço não está interrompido de todo. Ainda assim, o prejuízo pro usuário é gigantesco.

Antes, com as estações, o embarque era em nível, pré-pago e por várias portas simultaneamente, o que agiliza em muito a operação, especialmente nos horários de pico. Agora a espera é na rua.

Além de todo mundo ter que passar por uma entrada só, subir escada e girar a catraca, o conforto e segurança dos passageiros foi bastante comprometido.

Torinos ‘6‘ sobre pontes, na nova padronização: aqui o amarelo

Nas estações havia ar-condicionado e segurança. As pessoas esperavam sua condução sem se sentirem ameaçadas com a aproximação de estranhos e sem passar por chuva e sol forte.

Creio que não segredo pra .ninguém que o Recife é uma cidade bem quente e com sérios problemas de violência urbana.

Laranja.

Então pra quem tem pegar o ônibus embaixo de um sol de 40º, uma estação coberta e climatizada ajudava bastante. Fora as tempestades torrenciais, também frequentes.

E quem tem que ficar no ponto (especialmente a noite) tem receio de sofrer assaltos, compreensivelmente.

Agora vão reconstruir e reativar as estações do BRT Norte. Antes tarde que nunca, né?

Cinza da Borborema.

A questão é que será preciso pagar uma segunda vez com dinheiro público pelo que já havia sido pago.

Como dito e é notório, no Rio foi igual. Estive na capital carioca 2 meses antes da pernambucana.

Na ocasião (2º semestre de 2020) o BRT carioca só funcionava bem no trecho da orla (Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes).

Verde cruza a 1ª ponte do Brasil.

A parte que ia pro subúrbio das Zonas Oeste e Norte estava em boa parte abandonada.

As estações saqueadas e transformadas em ‘mocós’ pra atividades criminosas.  

A seguir, em 2021, começaram as reformas pra que voltassem a funcionar.

Obviamente, tanto no Sudeste quanto no Nordeste, há um custo dobrado:

O azul é Caio (Apache ‘4‘) e não está sobre a ponte.

O da população que ficou sem transporte eficiente por 2 anos (ou mais), e o valor financeiro de pagar de novo o que já estava pronto.

Ah, Pátria Amada . . . por que o Brasil é assim ???? “Deitado eternamente em berço esplêndido”. . . . Vai vendo!!!!

Seja como for, quase todos os articulados recifenses agora usam o azul do ‘Via Livre‘.

Não fotografei a cor roxa, puxei da rede pra compensar.

Pintura que é inspirada na categoria ‘Radial’ do SEI, mas não idêntica.

Há uma faixa horizontal (‘saia’) cinza e retiraram as faixas verticais coloridas das outras categorias.

No começo houveram articulados do ‘Via Livre’ vermelhos e verdes, aludindo as categorias ‘Perimetral’ e ‘Inter-Terminal’ do SEI.

Não mais. Ao menos não vi nenhum deles nas ruas, creio que foram todos padronizados em azul.

Como exceção, presenciei em ação um articulado na Zona Sul no vermelho ‘Perimetral’ do SEI, até porque na Z/S não há ‘Via Livre’.

Articulado com ar-condicionado funcionando.

Nos ônibus curtos a pintura do SEI ainda existe, mas é da mesma forma bem rara.  

No Centro e nas Zonas Sul e Norte praticamente foi extinta.

Bem, meu tempo no Recife foi curto, então não pude visitar os terminais da Zona Norte. Estive duas vezes na parte boreal da cidade:

Placas nos pontos de ônibus.

Fui a Av. Norte, no Alto Zé do Pinho e Morro da Conceição, dali caminhei pelo bairro Casa Amarela e imediações até cruzar o Rio Capibaribe, na Torre.

E outro dia conheci o Centro Histórico de Olinda, desci a ladeira até a Praia do Farol e percorri a parte da orla até Casa Caiada.

Então, é verdade, não tive a oportunidade de conhecer os terminais integrados da Z/N. Ali talvez eu tivesse visto mais busos na pintura SEI.

Proxs. 3 em Jaboatão: Complementar‘ em Candeias.

Feita essa ressalva, relato o que testemunhei: a Zona Oeste é reduto onde essa padronização segue mais visível.

Em Camaragibe haviam alguns Alimentadores do SEI amarelos, na ‘tabela’ correta portanto.

Enquanto que no Centro de Jaboatão e no terminal desse mesmo município achei e fotografei dois Torinos ‘5’ brancos.

Nesse caso então uma ‘tabela trocada. Pois os busões alvos no SEI seriam os ‘Circulares‘, linhas curtas não-integradas da Zona Central do Recife.

Essa e a seguir no Centro: pintura ‘Circular’/SEI.

Originalmente só haviam 3 linhas nessa categoria: no Terminal (Central) de Metrô do Recife os Circulares 1 e 2, e no vizinho Joana Bezerra o Circular Centro.

No entanto em 2020 os últimos brancos Circulares do SEI operavam na região metropolitana como Alimentadores, entrando em terminais. ‘Tabela Trocada’ dupla.

Torino ‘6’ da Mirim com pintura livre.

Quando a pintura ‘Grande Recife’ foi implantada em 2015, a intenção é que fosse aplicada somente nas linhas não-integradas que ainda operavam com pintura livre.

Ou seja, o Recife teria duas padronizações paralelas:

1 – O SEI (baseado na categoria da linha) nos ônibus que entram nos terminais;

Fui a Camaragibe de metrô, voltei de Via-Livre.

E 2 – a branca na lateral pros que não entram (baseada na região da cidade que a linha serve).

Na prática a pintura branca do ‘Grande Recife’ acabou suplantando o SEI nos carros de tamanho normal, e a pintura do Via Livre foi adotada nos articulados.

Só vi uns poucos ‘carros’ ainda no SEI, um articulado na Zona Sul, os demais todos na Zona Oeste, repetindo.

Estação Joana Bezerra na Zona Central.

A pintura livre também está nos seus últimos dias. Registrei um Globo no Centro e um Mirim em Jaboatão.

Fora esses os veículos curtos são na nova decoração, a lateral branca e a cor da região no teto e na frente e traseira – mesmo os alimentadores dos terminais.

Facilita a logística das viações, que assim podem pintar sua frota inteira de não-articulados de uma cor só.

SÉRIE SOBRE O RECIFE:

O apelido, evidente, se deve as muitas pontes e canais do Centro. Também chamada Amsterdã Sul-Americana, pelo mesmo motivo. Falo de vários aspectos sobre a cidade: o nome, a geografia, a pichação nos muros, e muitos outros.

 
("Choque Cultural": um curitibano no Recife - poucas cidades no mundo são tão diferentes quanto as capitais do PR e PE. Curitiba é fria, o Recife é quente, sangue-quente.
 
 
 
Confira matéria completa sobre o transporte no Recife, atualizada com centenas de fotos, o texto também foi completamente reformulado.

Outras postagens relacionadas ao tema:
 
B. Teimosa e prédios de Pina e B. Viagem
- UMA ‘BOA VIAGEM’: DE BRASÍLIA “TEIMOSA” A BRASÍLIA “FORMOSA”
 (Além de desenhos do Recife, mostro Brasília Teimosa, antiga favela próxima a Boa Viagem, que até 2003 tinha palafitas dentro do mar; agora foi urbanizada e virou um bairro normal)

- TRANSGENIA BUSÓFILA (E AUTOMOTIVA EM GERAL) Dezenas de curiosidades como essa, veículos - de todos os modais - adaptados prum uso distinto do planejado originalmente;
 

Eis a série completa sobre a Bahia, que conheci na mesma viagem:

2 LINHAS DE METRÔ, SISTEMA DE ÔNIBUS RENOVADO, ELEVADORES, E BREVE VLT, CORREDORES E ARTICULADOS: O TRANSPORTE EM SALVADOR – Todos os modais, dos anos 70 até hoje e os planos pro futuro:

Padronização Integra Salvador, o metrô que foi inaugurado em 2014 e já tem 2 linhas, o trem suburbano que operou por 160 anos, o futuro VLT que entrará em seu lugar;

“O “Brancão” do começo desse novo milênio (um pouco mais pro alto na página, acima da foto da estação do metrô), quando quase todas as viações adotaram uma “padronização informal” embranquecendo a frota – mas nem todas, a BTU foi uma das que resistiu;

O tróleibus que existiu nos anos 60, a viação estatal Transur, as primeiras tentativas de padronização (‘Grande Circular’ e TMS), os articulados – que acabaram mas logo voltarão com o BRT, os elevadores que conectam a Cidade Baixa a Cidade Alta.

- ONDE TUDO COMEÇOU: SALVADOR DA BAHIA (Salvador é o sol: com 80 km de praias, o sol nasce e se põe dentro do mar)

Publicado em 22 de Abril de 2021 – aniversário de 521 anos do ‘Descobrimento’ do Brasil, que ocorreu na Bahia. A direita vemos a cena: em 1500 Portugal “descobre” o Brasil, chegando pela Bahia (quadro do museu Palácio da Sé, no Pelourinho-Salvador).

Salvador é peculiar, por muitos motivos: é uma cidade muito antiga, foi a primeira e por enquanto mais longeva capital do Brasil.

Salvador foi fundada em 1549 (5 anos antes de São Paulo e 16 antes do Rio de Janeiro), quase meio século depois do “descobrimento”, pra ser a sede da administração portuguesa no então nascente Brasil

"Descobrimento" entre aspas, pois aqui já moravam homens antes da chegada das caravelas, portanto já estava descoberto - esse adendo não significa a negação da contribuição lusa e europeia em geral na formação de nossa pátria.

A esq. o 1° bispo do Brasil, instalado em Salvador. Nota: eu não sou católico. Apenas em seus primeiros tempos a história de nosso país esteve muito atrelada a Igreja.

Com 80% de sua população afro-descendente, é a metrópole mais negra do Brasil – e uma das mais negras do mundo fora da África.

Espremida entre a Baía de Todos os Santos e o Oceano Atlântico, tem 80 km de praias. Seu litoral é maior que o do estado do Piauí.

Com uma orla com essa grande extensão e bastante recortada, o Sol nasce e se põe no mar:

Situação creio que única no mundo, ao menos entre as cidades dessa porte.

Salvador é uma península (tem a forma de um dedo, se quiser visualizar assim).

Isso faz dela uma cidade muito densa, com pouca área verde e muita verticalização, inclusive nas áreas mais humildes.

Some-se a isso uma grande desigualdade social, que também ocorre nas outras metrópoles do Brasil e do mundo. Resultando que há favelas em quase todos os bairros, mesmo na Zona Central e nas partes mais abastadas da Orla.

Como as favelas são em morros e com muitos prédios artesanais, em que as lajes vão sendo enchidas e os andares vão subindo sem muita fiscalização, a imagem é bastante impressionante. Andar pela capital baiana, mesmo perto do Centro e das praias, é parecido com andar na periferia de São Paulo. O subúrbio soteropolitano (o gentílico da cidade se alguém não sabe) é bastante denso e verticalizado, repetindo.

Mais parecido com os subúrbios do Sudeste que com os das outras capitais nordestinas.

Salvador é a ligação entre o Sudeste e o Nordeste em termos Espirituais, assim como Curitiba é a ligação entre Sudeste e Sul.

BEM-VINDO A SALVADOR“: favela em morro ao lado de prédios de padrão mais elevado; eis uma das 1ªs imagens que vi da cidade, ainda dentro do moderníssimo metrô que me levou do aeroporto ao Centro.

……

É BOM PASSAR UMA TARDE EM ITAPUÃ: É DIA DE DOMINGO EM SÃO SALVADOR (publicado em novembro de 2021)

Comecei meu último dia no Nordeste na Barra, que é o único lugar de Salvador que os brancos são maioria na rua. Portanto uma região de elite.

E, como diz a música, fui “passar a tarde em Itapuã” – uma praia da periferia (esq.), onde exatamente ao inverso 95% das pessoas eram negras ou mulatas.

A trilha sonora só poderia ser o ‘pancadão’ do ‘funk’. Daquele jeito.

Falo do renascimento do Salvador pros turistas: uma cidade acolhedora, limpa e segura.

Por outro lado, as ofertas dos guias e vendedores no Pelourinho extrapola pra insistência desrespeitosa e mesmo pra uma extorsão velada.

Abordo também da pichação em muros, que tem ‘alfabeto’ e regras próprias. Ao lado um exemplo desse estilo inconfundível (no destaque bicicletas que um banco disponibiliza pra aluguel em Ondina).

Além de vários aspectos soteropolitanos: da origem desse gentílico, que remonta ao grego;  até o gosto pelo churrasco, compartilhado com o Sul do Brasil.

SOTEROPOLITANO –  Publicado em janeiro de 2017, antes de eu ter ido pessoalmente, portanto:

PUXADINHO NO PRÉDIO, GENTE NAS CAÇAMBAS, GARAGENS NA VIA PÚBLICA:

SALVADOR TAMBÉM É AMÉRICA! E COMO É!!!

Em algumas fotos puxadas do ‘Google Mapas’, mostramos cenas da periferia da cidade.

Ao lado “puxadinho no prédio“:  há um edifício, legalmente construído, com alvará e tudo.

E aí sem alvará alguém sobe mais um andar por conta.

Orla de Salvador.

Essa é no bairro de Perambués, mas é situação comum por todo subúrbio soteropolitano.

Flagrei também pessoas viajando sem proteção nas carrocerias de caminhões.

Calçadas das vias públicas que foram transformadas em estacionamentos pros prédios em frente, e por aí vai.

América Latina, né? Fazer o que?

 
Segue a série sobre a vizinha Paraíba, que visitei em 2013. 

 TERRAS DO TRIBUS URBANO: a Paraíba, ao lado dos vizinhos Pernambuco, Rio Grande do Norte e até Sergipe, e mais São Paulo, concentram os ônibus trucados (com 3º eixo) no Brasil.
Tribus na padronização SEI/Recife.


ONDE O SOL NASCE: JOÃO PESSOA (a capital paraibana é a cidade mais oriental de toda América, portanto a que todos os dias recebe seu primeiro raio de Sol; nessa matéria falo um pouco do transporte coletivo também);

 ATÉ BAYEUX TEM "METRÔ": minha ida de trem ao subúrbio da Zona Oeste da Grande J.P. (Bayeux e Santa Rita) de trem. A tarifa é simbólica, R$ 0,50 (valor de 2013)Falamos rapidamente também do futebol na Paraíba, afinal 2013 foi justamente mais glorioso da história, quando esse estado levou seus dois maiores títulos, a série D do Nacional e a Copa do Nordeste.

praia-da-ponta-seixas-e-manaira-j-pessoa
P. Seixas, J. Pessoa: ponto mais orental da América.

Contamos um pouco da história do estado, os 5 nomes que J. Pessoa já teve. No embalo mostramos 2 bandeiras anteriores paraibanas, até ela chegar a atual. Ah, é a “Cidade de Maurício” é justamente o Recife.

– JOÃO PESSOA É UMA MÃE, assim definiu o taxista (recifense de nascimento e criação) que me levou do aeroporto. Um pouco do clima, vegetação, e muitas fotos da periferia.

"Deus proverá"

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