quinta-feira, 5 de maio de 2022

Anoitece na Zona Norte

 

ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"


Autoria própria. Imagem de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.
Local:
Curitiba-PR.
Data:
06/14.
Viação:
???
Carroceria:
Caio Milênio/BRT (bi-articulado).
Motor:
Volvo
Observações:
Veículo ano 2006, na época com 8 anos de uso.

Do Juuvevê ao Boa Vista a pé. Nessa ainda no Juvevê.
Bairro do Cabral, Zona Norte de Curitiba, junho de 2014. 
 
Bi-Articulado Caio Milênio/BRT acaba de deixar o Terminal Cabral.
 
Rumo aos Terminais Boa Vista e Santa Cândida, onde é seu ponto final.
 
Fui fazendo o mesmo roteiro do busão, porém a pé.
 
Pra produzir ensaio mostrando como foi o anoitecer em Curitiba do dia 2 de junho de 2014. 
 
Uma segunda-feira bem fria. Típica do nosso gélido inverno do Planalto Paranaense.

Captado da Zona Norte: bairros Juvevê, Cabral, Boa Vista e Bacacheri.

Fui pela canaleta do Expresso. Que no Cabral muda de nome.

Como é notório, primeiro João Gualberto, e na maior parte do trecho Avenida Paraná.

Vamos descrevendo o roteiro. A partida foi no Juvevê.

Perto do Hospital São Lucas, onde cliquei a foto acima a esquerda.

Na divisa entre o Juvevê e Cabral há esse curioso prédio visto a direita.

É um projeto de Jaime Lerner. Ele ainda está na última quadra do Juvevê, os vistos ao fundo já no Cabral.

No mesmo local mas olhando pra direita a praça que sedia a Igreja do Cabral.

Talvez por conta disso nomearam como ‘Bom Jesus’ a rua que divide os dois bairros.

Nela, ali perto, fica a sede do Ippuc.

Esse, se alguém não sabe, é o órgão da prefeitura responsável pelo planejamento urbano.

Essa praça abriga também, as quintas-feiras pela manhã, uma feira de orgânicos.

Aliás muito apreciada pelos moradores da região.

Os postes de iluminação são bem antigos, já com as lâmpadas acesas.

No horizonte o céu está rosado, detalhe que observamos mais uma vez nessa imagem ao lado.

Tudo isso emoldurando uma araucária, árvore-símbolo do Paraná.

É nesse ponto que a Avenida João Gualberto se torna a Avenida Paraná, um tubo antes do terminal do Cabral.

Acima estamos justamente vendo o Cabral do alto do morrinho.

As próximas duas imagens mostram o Terminal do Cabral.

Primeiro chegando nele, vindo no sentido Centro-bairro.

Curioso como o firmamento está absolutamente limpo, sem uma nuvem sequer.

E logo a seguir já após o terminal cliquei o bi-articulado Caio Volvo, ano 2006, que é a foto principal dessa postagem.

Na época esse bichão tinha somente 8 anos de uso.

Em 2022, quando atualizo essa postagem, vários dessa leva ainda estão na ativa.

Mesmo já tendo 16 anos de pista. A questão é que o bi-articulado é de difícil revenda.

Pois é usado em poucas cidades em nossa nação, e dessas apenas as do Norte do Brasil compram veículos usados.

Deixemos a busologia de lado nesse momento, e voltemos a nosso foco, que é a cidade ao entardecer.

A esquerda acima a última imagem no bairro do Cabral.

A primeira delas estou quase na linha do trem, que divide esse bairro da Boa Vista.

Aparece um super-mercado, de uma rede trans-nacional.

Nos anos 80 e 90 esse imóvel abrigava uma casa noturna na ocasião bem famosa aqui na Zona Norte.

Acima a esquina da Rua Estados Unidos. Abriu o sinal e os carros avançam, rumo ao Bacacheri que é do outro lado da Av. Paraná.

O sol em seus últimos raios deixou o céu bem claro, precedendo a escuridão.

Mais uma vez a lua se faz visível, bem no topo da cena.

A rua logo a seguir é a Holanda. Após ela se chega ao planalto que abriga a parte principal do bairro Boa Vista, incluindo o terminal.

O tubo a esquerda é justamente o que se chama ‘Holanda’ - os prédios ao fundo já estão no bairro Bacacheri.

Encostado pro embarque e desembarque um Neobus Volvo, ano 2011.

Esse ruma ao Centro, e a seguir a Zona Sul, pois a linha é a 203-Santa Cândida/Capão Raso.

Esse desfocado ao lado, inversamente, ruma ao bairro.

É do mesmo ano e modelo. Foi clicado quase chegando ao Terminal Boa Vista, em frente a garagem principal da Glória.

 Confira os ensaios completos:
 
- ANOITECE NA ZONA NORTE

- O CÉU DE CURITIBA: ANOITECE E AMANHECE EM DIVERSOS BAIRROS DA CIDADE

Boqueirão, Z/ Sul, 2014.

Publicado em várias etapas: 

- Re-ordenado em 2021 pra abranger diversas partes da capital e região metropolitana

- Levantado pra página em 5 de maio de 2015; 

- Algumas imagens seguiram no modal pioneiro, via emeios, entre 2012 e 2015.

Mais reportagens sobre o transporte coletivo em Curitiba:

Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (dir.), cinzas (esq.) e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.



(Radiografia completa, todos os modais: Expressos, ConvencionaisIntrer-Bairros, Alimentadores, Circular-Centro, Ligeirinhos, e mesmo outros que já foram extintos.)
 

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Calma, como dito foi somente por uma semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.





ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA: Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações. 

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:
– 12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)
– 26 Marcopolos Torino (todos Volvo)
– 50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias (todos eles Caio Amélia e com o eixo a frente da porta) e 77 Volvos (sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada, todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta).

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.
No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor. A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos.

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará então de ter busos celestes, e então nãos os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

Ligeirão na descida do Juvevê, 2018.
 
 
Aqui retrato a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba?

Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjascinzas e azuismas sempre voltam a ser vermelhos.

As próximas 3 matérias retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

– VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 - Quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Repetindo o que já foi dito acima e é notório: ficou pronto em 2006, mas ficou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.
Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.
Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato.
Fotografei um articulado Caio ex-BH chegando no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba. .  Isso nos leva as duas próximas matérias.

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.
Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.
Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.
Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.
Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viacão sergipana faz a Pernambuco.
 
Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.
E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.
Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.
Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

2021: enfim os Expressos na L. Verde Norte/Leste.
– LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA T.V. - Na postagem conto a história completa desse modal.
 
Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras. Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de 1-andarA Linha Turismo não era vista com tanta importância.
 
Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram aposentados das linhas convencionais, reformados pra mudarem as janelas e os bancos. Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo; Primeiro ainda com 1 andar mesmo, e mais recentemente os famosos 2-andares.

Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde.

2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)

A “Linha Verde” é o antigo traçado urbano da BR-116.

Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em  1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.

 Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois. 

Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21): Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5.

Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, as estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).

Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo.

- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo)

Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios.  

Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.

Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo

Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009. 

E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados e alimentadores próprios. 

vila militar pilarzinho z/n zona norte pobreza madeira rua de terra ctba
Pilarzinho: chácaras dentro da cidade.

Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.

Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.

Agora todos os ensaios sobre a Zona Norte de Curitiba:

Colombo, a “Periferia Boreal” (fevereiro de 19): Refiz praticamente inteira uma matéria que já estava no ar.

Antes ela mostrava apenas o anoitecer no Jardim Monza.

Fui mais uma vez a Colombo, andei da Rodovia da Uva até a Estrada da Ribeira (mostrada a esq.), e produzi um ensaio bem maior, retratando vários bairros.

Juvevê, a Nascente da Z/N (dezembro de 17):

Contamos a história do bairro e do vizinho Ahú (foto abaixo, em 1969/70, baixada da internet), pois ambos são umbilicalmente ligados.

Como a acima essa mensagem também pertencente ao Portal da Zona Central, pois o bairro é na divisa da Z/C com Z/N.

Pedreira, Ópera e o Belém (novembro de 16): Abranches e uma pontinha do Pilarzinho e São Lourenço;

Cachoeira: Curitiba também tem morro (janeiro de 16); Onde fica a nascente do Belém.

Rio Barigüi no Parque Tanguá.

O maior Rio de Curitiba corta a Zona Central.

E depois divide as Zonas Leste e Sul. Mas ele nasce na Zona Norte, exatamente na Cachoeira (acima);


Já que o assunto são os rios de Curitiba, segura essa agora:

Parques & Favelas: o Rio Barigüi (outubro de 2017):

A parte mais perto da foz no Rio Iguaçu é na Zona Sul.

E o trecho mais famoso desse rio fica na Zona Oeste.

Unilivre - Pilarzinho Z-N de baixo
Unilivre, Pilarzinho.

Por isso a matéria também foi ancorada no portais Austral e Ocidental.

No entanto, o Barigüi (como o Belém) nasce na Zona Norte.

As margens dele surgiram diversos parques. Além do que leva o mesmo nome na Z/O, na Z/N temos os Parques do Tanguá e do Tingüi.

– “Baixada Paranaense“: Rio Branco do Sul (abril de 14);

Zona Centro-Norte: Ahú, Bom Retiro e Centro Cívico em imagens  (fev./15).

Matéria igualmente ancorada no Portal da Z/C, já que pega a divisa;

“Bem perto do Céu”: bairro do Pilarzinho (março de 2015). No mesmo ensaio está a vizinha Vista Alegre, que já fica na Zona Oeste;

Contos da Zona Norte, do Juvevê a Santa Cândida, mostrando por dentro além desses bairros também o Ahú, Cabral, e Boa Vista.

Feito numa tarde tórrida de verão, inclusive caiu um toró (esq.);

"Deus proverá"

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