ACESSE A "ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO"
Autoria própria. Imagem de livre circulação, desde que os créditos sejam mantidos.
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Local:
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Curitiba-PR.
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Data:
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06/14.
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Viação:
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???
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Carroceria:
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Caio Milênio/BRT (bi-articulado).
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Motor:
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Volvo
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Observações:
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Veículo ano 2006, na época com 8 anos de uso.
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Do Juuvevê ao Boa Vista a pé. Nessa ainda no Juvevê. |
Captado da Zona Norte: bairros Juvevê, Cabral, Boa Vista e Bacacheri.
Fui pela canaleta do Expresso. Que no Cabral muda de nome.
Como é notório, primeiro João Gualberto, e na maior parte do trecho Avenida Paraná.
Vamos descrevendo o roteiro. A partida foi no Juvevê.
Perto do Hospital São Lucas, onde cliquei a foto acima a esquerda.
Na divisa entre o Juvevê e Cabral há esse curioso prédio visto a direita.
É um projeto de Jaime Lerner. Ele ainda está na última quadra do Juvevê, os vistos ao fundo já no Cabral.
No mesmo local mas olhando pra direita a praça que sedia a Igreja do Cabral.
Talvez por conta disso nomearam como ‘Bom Jesus’ a rua que divide os dois bairros.
Nela, ali perto, fica a sede do Ippuc.
Esse, se alguém não sabe, é o órgão da prefeitura responsável pelo planejamento urbano.
Essa praça abriga também, as quintas-feiras pela manhã, uma feira de orgânicos.
Aliás muito apreciada pelos moradores da região.
Os postes de iluminação são bem antigos, já com as lâmpadas acesas.
No horizonte o céu está rosado, detalhe que observamos mais uma vez nessa imagem ao lado.
Tudo isso emoldurando uma araucária, árvore-símbolo do Paraná.
É nesse ponto que a Avenida João Gualberto se torna a Avenida Paraná, um tubo antes do terminal do Cabral.
Acima estamos justamente vendo o Cabral do alto do morrinho.
As próximas duas imagens mostram o Terminal do Cabral.
Primeiro chegando nele, vindo no sentido Centro-bairro.
Curioso como o firmamento está absolutamente limpo, sem uma nuvem sequer.
E logo a seguir já após o terminal cliquei o bi-articulado Caio Volvo, ano 2006, que é a foto principal dessa postagem.
Na época esse bichão tinha somente 8 anos de uso.
Em 2022, quando atualizo essa postagem, vários dessa leva ainda estão na ativa.
Mesmo já tendo 16 anos de pista. A questão é que o bi-articulado é de difícil revenda.
Pois é usado em poucas cidades em nossa nação, e dessas apenas as do Norte do Brasil compram veículos usados.
Deixemos a busologia de lado nesse momento, e voltemos a nosso foco, que é a cidade ao entardecer.
A esquerda acima a última imagem no bairro do Cabral.
A primeira delas estou quase na linha do trem, que divide esse bairro da Boa Vista.
Aparece um super-mercado, de uma rede trans-nacional.
Nos anos 80 e 90 esse imóvel abrigava uma casa noturna na ocasião bem famosa aqui na Zona Norte.
Acima a esquina da Rua Estados Unidos. Abriu o sinal e os carros avançam, rumo ao Bacacheri que é do outro lado da Av. Paraná.
O sol em seus últimos raios deixou o céu bem claro, precedendo a escuridão.
Mais uma vez a lua se faz visível, bem no topo da cena.
A rua logo a seguir é a Holanda. Após ela se chega ao planalto que abriga a parte principal do bairro Boa Vista, incluindo o terminal.
O tubo a esquerda é justamente o que se chama ‘Holanda’ - os prédios ao fundo já estão no bairro Bacacheri.
Encostado pro embarque e desembarque um Neobus Volvo, ano 2011.
Esse ruma ao Centro, e a seguir a Zona Sul, pois a linha é a 203-Santa Cândida/Capão Raso.
Esse desfocado ao lado, inversamente, ruma ao bairro.
É do mesmo ano e modelo. Foi clicado quase chegando ao Terminal Boa Vista, em frente a garagem principal da Glória.
Confira os ensaios completos:- O CÉU DE CURITIBA: ANOITECE E AMANHECE EM DIVERSOS BAIRROS DA CIDADE
Boqueirão, Z/ Sul, 2014. |
Publicado em várias etapas:
- Re-ordenado em 2021 pra abranger diversas partes da capital e região metropolitana;
- Levantado pra página em 5 de maio de 2015;
- Algumas imagens seguiram no modal pioneiro, via emeios, entre 2012 e 2015.
Mais reportagens sobre o transporte coletivo em Curitiba:
Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo; E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.
De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados. Isso é domínio público. Agora segura essa bomba: flagrei um Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central. O letreiro diz “020-Inter-Bairros 2”, entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.
Outra raridade postada na mesma reportagem: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.
E, o tema dessa postagem, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.
Calma, como dito foi somente por uma
semana que eles rodaram lá. Uma exposição do novo sistema que estava
sendo implantado aqui. Só um espetáculo teatral, resumindo.
Ligeirão na descida do Juvevê, 2018. |
2021: enfim os Expressos na L. Verde Norte/Leste. |
Canal Belém na Estação PUC da Linha Verde. |
– 2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)
A “Linha Verde” é o antigo traçado urbano da BR-116.
Curitiba não é mais a mesma. Antes a cidade inovava: Nos anos 70 e 80 criou - a nível global - o conceito de ônibus "Expresso" (corredores exclusivos, terminais de integração, etc.). Em 1992 foi aqui que começou a rodar o primeiro bi-articulado do Brasil.
Agora…quanta diferença: o corredor da ‘Linha Verde’ começou a ser construído em 2007. Só em 2021 começou a circular um Expresso no trecho Leste/Norte da linha. 14 anos e meio depois.
Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21): Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5.
Antes tarde que nunca, ao menos agregou novas opções de integração, as estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Onde é possível baldear gratuitamente pra diversas linhas Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. A esquerda acima o Convencional Canal Belém integrando gratuitamente na Estação PUC (ao fundo o Circo Vostock, que está fixo no local há alguns anos).
Linhas do Terminal Roça Grande, Colombo. |
- TATUQUARA, ZONA SUL: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL -
(atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo) –
Não é terminal porque foi planejado errado, não tem linhas troncais (Ligeirinho nem Expresso) tampouco Alimentadores próprios.
Não agregou novas opções de integração. Resultado? Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.
Exatamente como aconteceu antes na Zona Norte, em Colombo.
Refrescando a memória, o Terminal Roça Grande ficou pronto em 2006, mas só foi inaugurado - de forma erra em 2009.
E somente em 2016 se tornou um terminal de verdade, com linhas troncais feitas por articulados e alimentadores próprios.
Pilarzinho: chácaras dentro da cidade. |
Faça as contas, 10 anos pra corrigir. Espero que no Tatuquara o ajuste leve menos que uma década. Bem menos.
Falo também da grande invasão que ocorreu no Tatuquara em 2020 - antes da eleição como é tradição em Curitiba - próximo a Vila Zanon. Situação tensa na Zona Sul.
Agora todos os ensaios sobre a Zona Norte de Curitiba:
– Colombo, a “Periferia Boreal” (fevereiro de 19): Refiz praticamente inteira uma matéria que já estava no ar.
Antes ela mostrava apenas o anoitecer no Jardim Monza.
Fui mais uma vez a Colombo, andei da Rodovia da Uva até a Estrada da Ribeira (mostrada a esq.), e produzi um ensaio bem maior, retratando vários bairros.
– Juvevê, a Nascente da Z/N (dezembro de 17):
Contamos a história do bairro e do vizinho Ahú (foto abaixo, em 1969/70, baixada da internet), pois ambos são umbilicalmente ligados.
Como a acima essa mensagem também pertencente ao Portal da Zona Central, pois o bairro é na divisa da Z/C com Z/N.
– Pedreira, Ópera e o Belém (novembro de 16): Abranches e uma pontinha do Pilarzinho e São Lourenço;
– Cachoeira: Curitiba também tem morro (janeiro de 16); Onde fica a nascente do Belém.
Rio Barigüi no Parque Tanguá. |
O maior Rio de Curitiba corta a Zona Central.
E depois divide as Zonas Leste e Sul. Mas ele nasce na Zona Norte, exatamente na Cachoeira (acima);
Já que o assunto são os rios de Curitiba, segura essa agora:
– Parques & Favelas: o Rio Barigüi (outubro de 2017):
A parte mais perto da foz no Rio Iguaçu é na Zona Sul.
E o trecho mais famoso desse rio fica na Zona Oeste.
Unilivre, Pilarzinho. |
Por isso a matéria também foi ancorada no portais Austral e Ocidental.
No entanto, o Barigüi (como o Belém) nasce na Zona Norte.
As margens dele surgiram diversos parques. Além do que leva o mesmo nome na Z/O, na Z/N temos os Parques do Tanguá e do Tingüi.
– “Baixada Paranaense“: Rio Branco do Sul (abril de 14);
– Zona Centro-Norte: Ahú, Bom Retiro e Centro Cívico em imagens (fev./15).
Matéria igualmente ancorada no Portal da Z/C, já que pega a divisa;
– “Bem perto do Céu”: bairro do Pilarzinho (março de 2015). No mesmo ensaio está a vizinha Vista Alegre, que já fica na Zona Oeste;
– Contos da Zona Norte, do Juvevê a Santa Cândida, mostrando por dentro além desses bairros também o Ahú, Cabral, e Boa Vista.
Feito numa tarde tórrida de verão, inclusive caiu um toró (esq.);
"Deus proverá"
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